ANÁLISE E REPRESENTAÇÃO DA FORMA

DISCIPLINA - ANÁLISE E REPRESENTAÇÃO DA FORMA
4° PERÍODO 
CARGA HORÁRIA Teórica: 40h / Prática: 20h


PLANO DE ENSINO 

EMENTA: Análise e sintaxe das formas, das relações espaciais por elas criadas e dos estímulos perceptivos que suscitam. Referências para a formação de um pensamento espacial. Princípios de composição. Leitura crítica e expressão poética de situações espaciais e do objeto. 


OBJETIVO: Conhecer as formas e técnicas de representação da forma, combiná-las com o objetivo de favorecer e praticar a comunicação visual correta e funcional. 

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS:

  • Desenvolver habilidades gráficas representativas, ilustrativas e compositivas através do conhecimento e do aprimoramento das técnicas e do conjunto de elementos qualitativos próprios da linguagem visual.
  • Aprimorar a capacidade de compreensão e concepção do espaço bidimensional e tridimensional. Identificar, valorizar e aperfeiçoar as peculiaridades expressivas individuais. 
  • Ampliar as perspectivas perceptivas e estimular a criatividade. Instigar para a possibilidade de diferentes soluções e propostas em design. Exercitar a definição de critérios conceituais, formais e estéticos nas decisões de projetos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 


UNIDADE I: 
  1. TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO REALISTA BIDIMENSIONAL E TRIDIMENSIONAL;
  2. METODOLOGIAS E PROCESSOS DE REPRESENTAÇÃO E CRIAÇÃO;
  3. CONSTRUÇÃO DE FORMAS BIDIMENSIONAIS E TRIDIMENSIONAIS A PARTIR DE CONCEITOS ATRIBUÍDOS;
  4. TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO DE IDÉIAS E DE CONCEITOS ABSTRATOS;
  5. RELEITURA DE FORMAS E DE FUNÇÕES DE USO DE OBJETOS.
UNIDADE II: 
  1. DESENVOLVIMENTO DA EXPRESSIVIDADE E DA CRIATIVIDADE;
  2. EXPLORAÇÃO DOS CONCEITOS E ELEMENTOS BÁSICOS DA REPRESENTAÇÃO BIDIMENSIONAL E TRIDIMENSIONAL: LINHA, PONTO, PLANO, ESPAÇO, VOLUME, LUZ, PERSPECTIVA, COR E TEXTURA;
  3. TÉCNICAS GRÁFICAS REPRESENTATIVAS.
METODOLOGIA DO ENSINO:

Metodologia do ensino e aprendizagem:
A disciplina, dependendo de sua natureza, pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.

Recursos audiovisuais:
( X ) Lousa branca;
( X ) Laboratório de informática;
( X ) Projetor Multimídia.

Metodologia de Avaliação:
No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por disciplina, para efeito do cálculo da média parcial. A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado aprovado. O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa alcançar média final maior ou igual a 5,0. São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários, trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse. O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES:

Aula
Conteúdo/Atividades
01
09/AGO. Apresentação de Plano de Ensino; Critérios para avaliação e aprovação. Materiais. Elucidação.
02
16/AGO. Metodologias e Processos de Representação e Criação
03
23/AGO. Exercícios com linhas retas, paralelas, centro geométrico, construção por subdivisão. Paralelogramos e losango; construções em perspectiva paralela. Elucidação e Prática.
04
30/AGO. Perspectiva Paralela Isométrica e Cavaleira. Prática e Elucidação. Construções Geométricas Básicas. Sólidos em Perspectiva Paralela. Elucidação e Prática.
05
06/SET. Sólidos regulares (Caixas, Cubos, Pirâmides, Cones, Elipses, Esferas e Cilindros) em Perspectiva Paralela. Elucidação e Prática.
06
13/SET. Sólidos regulares (Caixas, Cubos, Pirâmides, Cones, Elipses, Esferas e Cilindros) em Perspectiva Paralela. Elucidação e Prática.
07
20/SET. Composição de Sólidos (Caixas, Cubos, Pirâmides, Cones, Elipses, Esferas  e Cilindros), em Perspectiva Paralela. Elucidação e Prática.
08
27/SET. Perspectiva Cônica: Conceito; Perspectiva Simples por subdivisão. Prática e Elucidação. BLOCOS — Perspectiva Cônica:  Ponto de fuga  inclinado. Escada com Patamares. Pontos de fuga múltiplos.
09
04/OUT. PRIMEIRA AVALIAÇÃO — AV1
10
11/OUT. PRIMEIRA AVALIAÇÃO — AV1
11
18/OUT. Perspectiva Cônica: 1 Ponto de fuga. Prática e Elucidação.
12
25/OUT. Perspectiva Cônica: 2 Pontos de fuga. Prática e Elucidação.
13
01/NOV. Perspectiva Cônica: 3 Pontos de fuga. Prática e Elucidação.
14
08/NOV. Avaliação e Devolutiva acerca das atividades práticas. Elucidação.
15
15/NOV. FERIADO: ATIVIDADE EXTRACLASSE DE COMPENSAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
16
22/NOV. SEGUNDA AVALIAÇÃO — AV2
17
29/NOV. SEGUNDA CHAMADA (AV1 E AV2)
18
06/DEZ. SEGUNDA CHAMADA (AV1 E AV2)
19
13/DEZ. AVALIAÇÃO FINAL- ENCERRAMENTO
20
20/DEZ. AVALIAÇÃO FINAL- ENCERRAMENTO
9. BIBLIOGRAFIA:
BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA:
PIPES, Alan. Desenho para Designers. São Paulo: Edgard Blucher, 2011.
STEUR, Roselien; BOOREILAND & EISSEN, Koos. Sketching. The Basics. Mineapolis (MN): Consortium Book Sales & Distribuition, 2011.
ZEEGEN, Laurence. Fundamentos de Ilustração. Porto Alegre: Bookman, 2009.

COMPLEMENTAR:
AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Fundamentos de Design Criativo. Porto Alegre: Bookman, 2009.
DERDYK, Edith. Disegno. Desenho. Designio. São Paulo: SENAC São Paulo, 2007. HALL, Andrew. Fundamentos essenciais da ilustração. São Paulo: Rosari, 2012. MASSIRONI, M. Ver pelo desenho. Lisboa: Edições 70, 2010.

WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
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Materiais:
- Pasta/Portfólio A3;
- Papel Canson A3;
- Papel Vegetal A3;
- Lápis HB, 2B, 4B, 6B;
- Lápis Azul;
- Lápis Vermelho;
- Limpa-tipo;
- Lápis de cor aquarelável;
- Esquadros;
- Sketchbook (A3 ou menor) para anotações e desenho.
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LINKS RELACIONADOS



Perspetiva cónica de madalena Madalena Moura 

Projeção Axonométrica
A projeção axonométrica*, que originou as perspectivas axonométricas ou ainda as perspectivas paralelas, é o resultado da projeção cilíndrica ortogonal sobre um quadro. No desenho técnico, é muito utilizada pela arquitetura e engenharia, devido à sua simplicidade de representação, e a chance de proporcionar imagens de fácil compreensão quanto às da perspectiva exata, quando o ângulo visual desta é idêntico ou inferior a 30°.
*. Que se refere, pertence ou é próprio à axonometria, representação de objetos em perspectiva de projeção ortogonal, perpendicular a um plano.







Tipos de perspectiva


Dependendo da posição ou do nível visual em que um objeto esteja em relação ao observador, a sua representação em perspectiva pode ser aplicada com um, dois ou três pontos de fuga denominada respectivamente de perspectiva paralela, oblíqua ou aérea. Veja a seguir sobre cada uma dessas perspectivas com o auxílio ilustrativo de um cubo em vários exemplos.

1. Perspectiva paralela (1PF):
No desenho em perspectiva paralela, as linhas de fuga deslocam-se apenas para um ponto (PF). Objetos nessa situação apresentam sua face frontal paralela ao observador tanto os que estão localizados a sua frente (cubo B) quanto a sua esquerda (cubo A) ou a direita (cubo C).
Um detalhe a ser observado é que na perspectiva paralela o ponto de vista (PV, linha pontilhada vertical) localiza-se representado em posição perpendicular a linha do horizonte situado tão próximo ao ponto de fuga que parece estar sobre ele (PF).

2. Perspectiva obliqua (2PF):
Quando um o objeto fica em posição oblíqua, ou seja, com uma de suas arestas voltada para o observador, suas linhas de fuga deslocam-se para dois pontos (PF1 e PF2). Em casos como este, como pode ser visualizado na ilustração do cubo a direita, observe que nenhuma linha na estrutura do objeto foi representada na posição horizontal. Quando não são verticais é porque deslocam-se para um dos pontos de fuga.
Em relação ao ponto de vista (PV), sua representação na linha do horizonte está centralizada entre os dois pontos de fuga (PF1 e PF2). E estes, por sua vez, devem estar o mais distante possível um do outro para evitar erros no desenho como veremos na demonstração passo a passo específica sobre o cubo em perspectiva oblíqua.


3. Perspectiva aérea (3PF):

Quando observamos um objeto em posição oblíqua a partir de um nível visual bastante alto, para melhor representá-lo tridimensionalmente, é necessário o uso de três pontos de fuga. Dois deles ficam na linha do horizonte e o terceiro é representado na vertical do ponto de vista. Em circunstâncias como estas raramente visualizamos a existência de linhas horizontais ou verticais na estrutura do objeto. Todas são convergentes e deslocam-se para um dos três pontos de fuga.
Quanto ao ponto de vista (PV), este obedece aos mesmos critérios da perspectiva oblíqua. Permanece representado num ponto central entre os pontos de fuga PF1 e PF2 na linha do horizonte (LH).

4. Perspectiva de esgoto (3PF):
A perspectiva de esgoto tem as mesmas características da perspectiva aérea enquanto representação com com três pontos de fuga. A principal diferença está no nível visual muito baixo do observador tornando-a oposta no modo de visualização alterando, portanto, a localização do terceiro ponto de fuga (PF3). Nesse novo contexto ele é representado acima da linha do horizonte. Veja o exemplo ilustrativo.

Concluímos ate aqui a parte teórica que fundamenta sobre a compreensão, os elementos e os tipos de perspectiva. Para dar continuidade e apreender em detalhes quanto a sua representação gráfica, é necessário um estudo se valendo de formas geométricas. Elas são a base linear indispensável para todo tipo de construção em perspectiva.
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Classificação das perspectivas cônicas
de acordo com o ponto de vista
(linha do horizonte ou altura do observador)

Vista aérea - Vista normal - Vista serena -
Vista de rã - Vista celeste


Centro de Gravidade ou Centróide



Em geometria, o centroide é o ponto associado a uma forma geométrica também conhecida como centro geométrico. Caso a forma geométrica represente uma seção homogênea de um corpo, então o centroide coincide com o centro de massa. Nos casos em que não só o corpo é homogêneo mas também está submetido a um campo gravitacional constante, então esse ponto coincide com o centro de gravidade.
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Sólidos e suas planificações -Construções Geométricas Básicas


Tipos de desenho
O desenho pode ter, como ponto de partida, vários enfoques. Há os que reproduzem o mundo real, outros que revelam a memória do seu autor e ainda os que são propostas originais de novas formas. 

a) Desenho de observação: É a representação, na maioria das vezes figurativa, a partir da observação de um modelo se propondo a transferir para o papel de desenho sua forma, textura, iluminação, cor, etc., com auxílio de instrumentos de mensuração visual a distância ou medidas e cálculos mentais por meio da observação direta.

b) Desenho de memória: Representação gráfica que se espelha na forma de elementos da realidade visualizada anteriormente.

c) Desenho de criação: Apresenta configuração original. Pode ser obra da pura imaginação, abstração ou o resultado da combinação de outras formas já existentes, inspiradas nos elementos da realidade.







Percepção visual from SofiaOliveira96
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A habilidade para desenhar

O desenho é uma habilidade de expressão gráfica natural do ser humano, ocorrendo o seu aparecimento ainda na infância. É por isso que as crianças ao empunharem qualquer instrumento que lhes permitam rabiscar, imediatamente sentem-se impulsionadas a representar linhas ou formas. Elas constroem o seu imaginário num ato espontâneo e mágico deixando sua marca no mundo. São capazes disso muito antes de aprenderem a escrever.
Enquanto habilidade natural, o desenho da criança passa por várias fases de desenvolvimento desde os primeiros rabiscos ate sua estagnação com o realismo visual por volta dos dez anos de idade. A partir daí a representação de formas feitas por jovens ou adultos de qualquer idade tendem a regredir ou permanecem inalteradas, mantendo as mesmas características do desenho infantil.
Para superar a estagnação do seu desenho e avançar para além do realismo visual, a criança precisaria da participação direta da escola. Seriam indispensáveis aulas mesmo básicas sobre a habilidade de ver e representar graficamente a forma dos motivos visualizados. Mas essa realidade não existe. O desenho não é considerado como parte integrante da formação comum do educando. Não é visto como uma necessidade que deva prosseguir da pura expressão rumo ao conhecimento. É deixado a margem do ensino, em vez de acompanhar a evolução cognitiva da criança, como ocorre com os demais conteúdos ministrados na sala de aula.
Devido a inexistência de preparo escolar na área da visualidade e representação de imagens temos adolescentes e adultos inseguros quanto ao seu desenho. A maioria acha que não tem potencial para o mesmo. E quando insistem nos seus traços espontâneos e simbólicos para representar objetos, ambientes e demais figurações da realidade, sentem-se insatisfeitos. Reconhecem que algo não esta bem, mas falta-lhes as informações necessárias para identificar e resolver o problema. Por questões como estas que jovens e adultos, em alguma situação, quando interrogados sobre suas aptidões para o desenho, respondem quase sempre a mesma frase: Eu não sei desenhar. Apesar da afirmação corresponder à negação de pelo menos uma das capacidades naturais do homem, ela também soa como uma autodefesa. Assim não será necessário provar nada.
Se verificarmos sobre o nível de desenvolvimento do desenho entre as pessoas, identificaremos basicamente três categorias. Na primeira delas estão os indivíduos que constroem suas imagens eventualmente, num fazer espontâneo sem preocupar-se com o aperfeiçoamento dessa habilidade. Na segunda categoria fazem parte os que superam os seus próprios limites e mesmo sem o apoio da escola conquistam o domínio do traço pela observação e dedicação ou ainda com a ajuda dos livros e a insistência da prática diária. Alguns, destes, tornam-se exímios desenhistas. Na terceira categoria encontram-se os que fizeram cursos, oficinas ou são profissionais na arte do desenho mediante formação acadêmica. Uma parte, dentre estes, exercem essa prática como um modo de vida.
Como resultado dessas observações sobre as habilidades para o desenho, concluímos que não importa o nível de conhecimento e experiência, no fundo todos desenham. Alguns permanecem no traçado básico enquanto outros são mais aprimorados. Todavia, reconhecidos como desenhistas são apenas os que sobressaem nessa habilidade pelos caminhos da superação ou dos estudos.
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Pré-requisitos para desenhar

A habilidade para desenhar requer alguns fatores indispensáveis que podem ser adquiridos. Entre eles citamos os seguintes:

a) Cálculo visual e mental de proporções: Durante o processo do desenho são realizadas mensurações entre as partes e o todo do motivo. As dimensões de altura largura e profundidade são analisadas de modo espontâneo, na maioria das vezes restringindo-se a cálculos mentais. Nas representações mais complexas são utilizados instrumentos de mensuração direta ou a distância.

b) Conhecimento sobre perspectiva linear: O conhecimento sobre perspectiva é imprescindível para quem pretende desenhar corretamente a aparência de volume dos objetos, profundidade e espaço de ambientes ou paisagens e todo tipo de esquemas gráficos que buscam reproduzir as características tridimensionais da realidade. O uso da perspectiva se faz necessário desde o esboço ate o delineamento final das formas de estrutura plana ou tridimensional.

c) Habilidade gráfica de luz e sombra: Para melhor imitar a realidade o desenhista deve conhecer como ocorrem os efeitos da luz e seus reflexos sobre os objetos. A partir daí, através do esfumado do grafite, tracejados de canetas ou manchas chapadas e em degrades das tintas é possível reproduzir as texturas, atmosferas e climas dos motivos. O sombreamento trabalha a estrutura visível do desenho.

d) Domínio do espaço compositivo: De que adianta ser um exímio desenhista com habilidades para representar formas, ditas, perfeitas e belas, se na hora de plasmar essas formas sobre o papel de desenho elas mostram-se desproporcionais, fora de enquadramento, sem equilíbrio ou unidade no espaço compositivo. O resultado de uma imagem, nestas condições, será o infortúnio de não cumprir o seu propósito no contexto da cena em que foi colocada.

e) Técnicas de desenho: São muitas as técnicas de desenho. Entre elas citamos o grafite, responsável pelos esfumados, o bico de pena que recorre a traçados para contornos e efeitos de sombreamento com hachuras e ainda o pincel com tinta utilizado na representação de traçados e manchas permitindo um aspecto mais espontâneo ao desenho. Não importa qual dessas técnicas sejam usadas. Ao dominar pelo menos uma delas, juntando aos demais pré-requisitos já citados, o desenhista está apto para encerrar sua obra com apresentação profissional.

Etapas de representação do desenho

Engana-se quem acha que o desenho de acabamento profissional é resultado de uma única etapa de execução. O primeiro traçado não é o definitivo. Ele é o ponto de partida, uma busca com vários ajustes ate atingir a forma desejada. Basicamente são necessárias três etapas para obter o resultado final.

a) Esboço: É o traçado inicial em busca da forma ideal do motivo a ser desenhado. Na execução do esboço são riscadas linhas de construção elaborando esquemas gráficos geradores da forma final. Neste momento também é considerado o espaço de representação obedecendo aos critérios próprios da composição visual.

b) Delineamento: É a definição linear da forma com maior clareza e nitidez em relação ao esboço. Após o delineamento o traçado do esboço pode ser apagado para limpar os excessos da imagem.

c) Arte final: É neste momento que o desenhista fará a finalização da imagem recorrendo a uma técnica gráfica de seu domínio. Entre as principais técnicas pode ser utilizado o grafite, tinta ou recursos modernos vinculados a computação gráfica. A partir daqui o próximo passo será a exposição da obra ou a sua reprodução em série por meio do processo de impressão.

Desenhando olhos, nariz, boca, orelhas from Rodrigo Pissetti



Abstracionismo
por Daniela Diana em todamateria.com.br/

O “Abstracionismo” ou “Arte Abstrata” é um estilo artístico moderno das artes visuais que priorizam as formas abstratas em detrimento dos objetos e/ou figuras que representam algo da nossa própria realidade. A arte abstrata ou o abstracionismo é uma obra “não representacional”, ao contrário da arte figurativa, expressa por meio de figuras que imitam a natureza.
O pintor russo Kandinsky é considerado o precursor da arte abstrata com suas obras representativas “Primeira Aquarela Abstrata” (1910) e a série Improvisações” (1909/1914).
O movimento abstracionista tem grande influência entre os artistas dos séculos XX e XXI, envolvendo dentro do conceito de Arte Abstrata outras correntes artísticas como o Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo, Futurismo, Surrealismo e Neoplasticismo.
Principais Características
  • Arte não representacional
  • Arte subjetiva e destituída de conteúdo
  • Oposição ao modelo renascentista, à arte figurativa e/ou naturalista
  • Uso de formas simples, cores e linhas
Obras de Kandinsky
Considerado o pioneiro da arte abstrata, Kandinsky tinha características particulares evidentes em seus trabalhos. Utilizava toques mais discretos e formas sutilmente harmonizadas para aprofundar a conexão com o observador.
Com o aperfeiçoamento de sua arte as pinturas foram perdendo definições e ganhando contornos figurativos. Além das paisagens de Murnau, outra inspiração para as obras de Wassily Kandinsky foram as músicas do compositor Arnold Schönberg.

Entre a lista de obras estão:
“O cavaleiro azul” (1903)
“Montanha azul’ (1908)
“Composição V” (1911)
“Composição VII” (1913)
“Black lines” (1913)
“No branco II” (1923)
“Círculos em um círculo” (1923)
“Merry structure” (1926)
“Composição X” (1939)
“Azul do céu” (1940)
“Last watercolour” (1944)
"Composição X" (1939)

Abstracionismo
O abstracionismo refere-se a arte que não representa objetos próprios da realidade concreta. No estilo abstrato utiliza-se as relações formais entre cores, linhas e superfícies para produzir a realidade da obra.

As principais caraterísticas do abstracionismo são:
  • Subjetividade.
  • Arte abstrata e não representacional.
  • As obras causam diversas interpretações.
  • Simplicidade nas cores e linha.
  • Os artistas expressam de maneira abstrata suas intuições e sentimentos.

Abstracionismo no Brasil
Um dos primeiros artistas abstracionistas no Brasil foi Alfredo Volpi. Entre os mais importantes no decorrer da história, destacam-se:
  • Abraham Palatnik;
  • Ivan Serpa;
  • Loio-Pérsio;
  • Luiz Sacilotto;
  • Antônio Bandeira;
  • Manabu Mabe;
  • Tomie Ohtake;
  • Lygia Clark;
  • Willys de Castro e;
  • Waldemar Cordeiro.

Sólidos Geométricos

Introdução
Um sólido geométrico é uma região do espaço limitada por uma superfície fechada. Há dois tipos de sólidos geométricos.


Poliedros
Poliedro é um sólido geométrico cuja superfície é composta por um número finito de faces, em que cada uma das faces é um polígono.
Os seus elementos mais importantes são as faces, as arestas e os vértices.
Aos objetos que nos rodeiam e que apresentam as mais diversas formas, ocupando no espaço um certo lugar e tendo uma forma imutável desde que não seja exercida nenhuma ação particular sobre eles, chamamos sólidos.
São exemplos de sólidos geométricos: o Cubo, o Paralelepípedo, o Prisma, a Pirâmide, o Cilindro, o Cone, a Esfera....
Exemplos deles incluem:
  1. Tetraedro
  2. Cubo
  3. Octaedro
  4. Dodecaedro
  5. Icosaedro

Não poliedros
São todos os demais sólidos geométricos que não se encaixam na categoria de poliedro, ou seja, ao menos uma de suas faces não é um polígono.
Exemplos deles incluem:
  1. Esfera
  2. Cone
  3. Elipsóide
  4. Cilindro
  5. Toro
Figuras Planas

Figuras Espaciais
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