PLANO DE ENSINO DO SEGUNDO SEMESTRE LETIVO DE 2017
DISCIPLINA PRESENCIAL
CURSO:
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ARQUITETURA E URBANISMO
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GRAU / HABILITAÇÃO:
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Bacharelado
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DISCIPLINA:
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Projeto
Integrado VI
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CARGA HORÁRIA:
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Teórica: 16 horas
14 horas em atividades acadêmicas de sala de
aula
02 horas em atividades acadêmicas complementares
(consultar item 7 do
plano para verificar a definição do termo)
Prática Não-laboratorial: 24 horas
24
horas em atividades acadêmicas de sala de aula
Total: 40 horas
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SEMESTRE DO CURSO: | 7º Semestre |
PROFESSOR(ES):
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João Rafael de Ulhôa CIntra Lopes
|
1. EMENTA:
Abordagem
interdisciplinar no desenvolvimento de projetos e de propostas metodológicas na
concepção do espaço arquitetônico e sua funcionalidade, incluindo premissas estéticas,
estruturais e antropológicos.
2. OBJETIVO(S):
A disciplina
visa transmitir ao aluno conhecimento e conceitos fundamentais sobre meio
ambiente, a cidade e suas relações.
3. COMPETÊNCIAS e HABILIDADES:
As ações
formativas, realizadas no desenrolar das atividades acadêmicas do presente
componente curricular, são adotadas para que se desenvolvam e/ou aprimorem competências
e habilidades que possibilitem aos licenciandos serem capazes de:
- Ampliar e aprofundar os conhecimentos teóricos
acerca do espaço urbano e suas relações com a natureza;
- Conceito de desenho ambiental;
- Refletir sobre o pensamento urbanístico e seus
desdobramentos nas formas de ocupação do suporte físico;
- Desenvolver senso crítico sobre os modos de
ocupação do meio ambiente e os seus impactos;
- Introduzir a leitura e conhecimento sobre
Legislação Ambiental;
- Introduzir o conceito e aplicações do estudo e
da avaliação de impacto ambiental.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
·
Urbanização e Meio
Ambiente
·
Multi, inter e
transdisciplinariedade
·
Preservação de
recursos – ecossistemas, proteção dos recursos de valor paisagístico, ambiental
e cultural
·
Meio Antrópico – uso
do solo, valores culturais, áreas de valor histórico-ambiental
·
Impacto Ambiental -
Impactos ambientais da urbanização, avaliação de impactos ambientais em empreendimentos
urbanos
·
Planejamento e Gestão
Socioambiental das Cidades
·
Qualidade de Vida,
Saúde e Saneamento no Espaço Urbano
·
Desenho Ambiental
5. METODOLOGIA DE ENSINO:
No
desenvolvimento das atividades acadêmicas, podem ser utilizadas as seguintes
metodologias de ensino e de aprendizagem:
·
Aulas dialogadas;
·
Discussões e
atividades em grupo e coletivas sobre bases teóricas e/ou situações de contexto
escolar;
·
Leitura, análise e
discussão de textos indicados pelo docente da disciplina;
·
Leitura, análise e
discussão de textos localizados em pesquisas realizadas pelos discentes;
·
Realização de
atividades propostas para reflexão acerca das contribuições teóricas abordadas
e suas implicações no contexto escolar;
·
Produção de material
escrito pelos discentes, em grupo e/ou individualmente, a partir de focos de
discussão proposto pelo docente da disciplina;
·
Dinâmica de grupo;
·
Apresentação de
seminários organizados pelos discentes, sobre as experiências vivenciadas em
contexto escolar associadas às discussões teóricas e/ou conceitos teóricos
pesquisados.
6. PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA
AVALIAÇÃO:
A avaliação é
contínua, por meio das atividades realizadas em grupo e individualmente no
decorrer das atividades acadêmicas, buscando-se identificar competências e habilidades
constituídas por meio de produções escritas, da compreensão dos conteúdos trabalhados
e da solução de situações-problema.
A avaliação única
tem enfoque teórico e prático e será constituída de:
·
Prova individual -
2,0 pontos;
·
Prova Integrada – 2,0
pontos;
·
Atividade em grupo -
6,0 pontos.
A Prova Integrada seguirá o critério de avaliação abaixo:
% de Acertos
Pontuação
90 à
100
2,0
70 à
89
1,5
50 à
69
1,0
30 à
49
0,5
0 à
29
0
Esta pontuação será acrescida a B1 ou a Avaliação única de
acordo com o tipo de lançamento da disciplina.
A aprovação
neste componente curricular está vinculada a:
·
Presença mínima em 30
horas-aula, das atividades acadêmicas de sala de aula, dentre as 40 horas-aula
presenciais previstas;
·
Aproveitamento
satisfatório expresso pela média final obtida pelo educando, conforme indicação
do regimento institucional.
7. ATIVIDADES EXTRACLASSE E/OU DE COMPENSAÇÃO DE CARGA HORÁRIA:
A título de
atendimento das 02 horas de atividades acadêmicas complementares, será
realizada pesquisa temática referente a Desenho Ambiental. Esta pesquisa
servirá de base para a atividade em grupo.
8. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES:
Aula
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TP
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Conteúdo/Atividades
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Estratégia de Aula /
Recursos
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01
|
T
|
Apresentação e discussão do plano de aula e
explanação da disciplina.
|
Aula dialogada/Lousa, giz, apagador e datashow.
|
02
|
T
|
O desenho
ambiental na história do desenvolvimento urbano
|
Aula dialogada/Lousa, giz, apagador e datashow.
|
03
|
T
|
Multi,
inter e transdisciplinariedade: economia, cultura, ecologia e política no desenho
ambiental
|
Aula dialogada/Lousa, giz, apagador e datashow.
|
04
|
T
|
Noções de ecossistemas
|
Aula dialogada/Lousa, giz, apagador e datashow.
|
05
|
P
|
Preservação de recursos – ecossistemas, proteção
dos recursos de valor paisagístico, ambiental e cultural
|
Aula dialogada/Lousa, giz e apagador.
|
06
|
P
|
Meio Antrópico – uso do solo, valores culturais,
áreas de valor histórico-ambiental
|
Aula dialogada/Lousa, giz e apagador.
|
07
|
T
|
Problemática ambiental urbana
Impacto Ambiental - Impactos ambientais da
urbanização
|
Aula dialogada/Lousa, giz, apagador e datashow.
|
08
|
P
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Qualidade de vida, saúde e saneamento no espaço urbano.
|
Aula dialogada/Lousa, giz e apagador.
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09
|
P
|
Planejamento e gestão socioambiental das cidades
|
Aula dialogada/Lousa, giz e apagador.
|
10
|
T
|
Prova
|
Lousa, giz e apagador.
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11
|
P
|
Elaboração de propostas de intervenção na área de
estudo.
|
Aula dialogada/Lousa, giz e apagador.
|
12
|
P
|
Orientação aos grupos: elaboração de propostas de
intervenção na área de estudo.
|
Aula dialogada/Lousa, giz e apagador.
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13
|
T
|
Orientação aos grupos: elaboração de propostas de
intervenção na área de estudo.
|
Aula dialogada/Lousa, giz, apagador e datashow.
|
14
|
P
|
Orientação aos grupos: elaboração de propostas de
intervenção na área de estudo.
|
Aula dialogada/Lousa, giz e apagador.
|
15
|
P
|
Orientação aos grupos: elaboração de propostas de
intervenção na área de estudo.
|
Aula dialogada/Lousa, giz e apagador.
|
16
|
P
|
Orientação aos grupos: elaboração de propostas de
intervenção na área de estudo.
|
Aula dialogada/Lousa, giz e apagador.
|
17
|
P
|
Orientação aos grupos: elaboração de propostas de
intervenção na área de estudo.
|
Aula dialogada/Lousa, giz e apagador.
|
18
|
P
|
Orientação aos grupos: elaboração de propostas de
intervenção na área de estudo.
|
Aula dialogada/Lousa, giz e apagador.
|
19
|
P
|
Entrega do trabalho
|
Lousa, giz e apagador.
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20
|
T
|
Devolutiva dos trabalhos realizados em sala de
aula.
|
Lousa, giz e apagador.
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9. BIBLIOGRAFIA:
BÁSICA:
CORRÊA, R. L. Estudo sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil,
2006.
|
BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. 4. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2008.
|
CULLEN, Gordon. Paisagem urbana. Lisboa: Edições 70, 2009.
|
COMPLEMENTAR:
DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. São Paulo:
Pini, 1990.
|
SANTOS, Rozely F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de
Textos, 2004.
|
SOUZA Marcelo L. ABC do desenvolvimento urbano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2010.
|
SILVA José A. Direito urbanístico brasileiro. 5. ed. São Paulo: Malheiros,
2008.
|
MILLER JR., G. Tyler. Ciência ambiental. 11. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2012.
|
PERIÓDICOS:
1 - AU. Arquitetura e urbanismo
2 - Arquitetura e construção
10. Sites científicos e de informação mais importantes para a pesquisa na disciplina:
PROJETO DE ARQUITETURA AMBIENTAL
Missão:
Disponibilizar
soluções espaciais que privilegiem conforto, bem-estar e segurança para seus
clientes, buscando criar ambientes saudáveis a um custo competitivo.
Visão:
Ser
percebido como o escritório de vanguarda em arquitetura ambiental em Guarulhos/São Paulo e região.
Valores:
Satisfação
Total do Cliente
Capacitação
Técnica
Objetividade
Respeito
ao Meio Ambiente
Aperfeiçoamento
Contínuo
ARQUITETURA AMBIENTAL
É
um conceito novo em arquitetura que abrange o respeito ao meio ambiente e ao
ser humano. Respeitar a si mesmo é também proporcionar-se sensações agradáveis,
inclusive no trabalho. É isto que oferecemos para nossos clientes: bem-estar.
Seja
através de estímulos sensoriais: luz, cores, formas, texturas, aromas, sabores
ou simplesmente por tornar os espaços mais saudáveis e seguros, bem
distribuídos, iluminados, ventilados, confortáveis e otimizados. Assim, as
atividades cotidianas como trabalhar, alimentar-se, divertir-se e descansar
tornam-se mais prazerosas.
Estratégias de projeto
Conforto
térmico: projetos adaptados às condições climáticas, de maneira a privilegiar
iluminação e ventilação naturais, utilizando técnicas passivas de
condicionamento sempre que possível.
Conforto
visual: utilização de iluminação eficiente do ponto de vista de desempenho e
consumo de energia, além de cores adequadas às atividades desenvolvidas no
local.
Conforto
acústico: utilização de materiais de construção naturalmente isolantes e
soluções de projeto minimizadoras de ruído.
Consumo
de água: coleta de água da chuva e águas servidas para usos não nobres, como
irrigação de jardim e descargas.
Consumo
de energia: racionalização energética, uso de energia solar para aquecimento de
água no verão.
Construção
civil: utilização de materiais e técnicas de construção disponíveis no local,
contribuindo para o desenvolvimento da comunidade na qual o projeto está
inserido e minimizando custos e impactos socioambientais.
Otimização
espacial: aproveitamento espacial máximo, para obter melhores ambientes em
pequenos espaços.
Otimização
de recursos: uso racional dos recursos naturais e financeiros disponíveis.
Disciplina - Projeto Integrado VI / 2017 II
Prof. João Rafael Lopes
_______________________________________________________
Ciclos
biogeoquímicos
Os ciclos biogeoquímicos são processos naturais em que os
elementos químicos circulam entre os seres vivos e o meio ambiente.
Os ciclos biogeoquímicos, também chamados de ciclos da
matéria, podem ser definidos como processos naturais em que ocorre a ciclagem
dos elementos, ou seja, sua passagem do meio ambiente (componentes
físico-químicos) para os organismos vivos e destes de volta para o meio. Por esses ciclos envolverem organismos vivos, o meio terrestre
(parte não viva) e elementos químicos, recebem a denominação de biogeoquímicos.
Durante
um ciclo biogeoquímico, os elementos são absorvidos por seres vivos e são
responsáveis por várias e diferentes reações químicas fundamentais para a
sobrevivência desses organismos. Posteriormente esses elementos retornam ao
ambiente pelo processo de decomposição ou por outros mecanismos, tais como a
transpiração, respiração e eliminação de fezes. Assim sendo, fica nítido que a
matéria é reciclada e que os elementos, tais como nitrogênio, carbono e
oxigênio, não são criados nem destruídos.
A
contínua passagem dos elementos através dos seres vivos e dos elementos não
vivos da Terra garante a sua disponibilidade constante na natureza. Em um
ecossistema natural, sem intervenção do homem, esses ciclos permanecem em um
constante equilíbrio.
De
acordo com o seu reservatório, costuma-se classificar os ciclos biogeoquímicos
em dois tipos: os ciclos gasosos e os ciclos sedimentares. Os ciclos gasosospossuem como principal reservatório a
atmosfera. Como exemplo, podemos citar o ciclo do carbono, do oxigênio e do
nitrogênio. Já os ciclos sedimentares são
aqueles que possuem como reservatório a crosta terrestre. São exemplos os
ciclos do fósforo e do enxofre.
Os
ciclos gasosos geralmente ocorrem de maneira mais rápida que os ciclos
sedimentares. Isso acontece em face da dificuldade de acesso dos organismos aos
reservatórios da crosta terrestre. Além desses fatores, a velocidade dos ciclos
também pode ser influenciada pela natureza do elemento químico, taxa de
crescimento de seres vivos, movimento na teia alimentar, taxa de decomposição e
a ação do homem.
A
intervenção humana no meio ambiente altera significativamente a ciclagem dos
elementos. A poluição, a extração de minerais, a agricultura e a produção de
energia são exemplos clássicos de nossa interferência nos ciclos
biogeoquímicos.
CICLO DO CARBONO
Os
elementos químicos renovam-se no meio ambiente, sendo retirados e devolvidos à
natureza de forma contínua, constituindo os ciclos biogeoquímicos. Dentre os
principais, estão o ciclo do carbono, oxigênio, água e nitrogênio.
O carbono é o quinto elemento mais abundante do planeta e presente nas moléculas orgânicas. Na atmosfera, é encontrado sob a forma de dióxido de carbono (CO2), também chamado gás carbônico, liberado da respiração dos seres vivos, decomposição e combustão da matéria orgânica. Dessa forma, o CO2 passa a circular na atmosfera e é retirado do ambiente através processo de fotossíntese realizado pelos seres autótrofos, representados principalmente pelas plantas. Na presença de luz e clorofila, o gás carbônico (CO2) e a água (H2O) são convertidos em glicose (C6H12O6), havendo liberação de oxigênio (O2), como representado na equação abaixo:
O carbono é o quinto elemento mais abundante do planeta e presente nas moléculas orgânicas. Na atmosfera, é encontrado sob a forma de dióxido de carbono (CO2), também chamado gás carbônico, liberado da respiração dos seres vivos, decomposição e combustão da matéria orgânica. Dessa forma, o CO2 passa a circular na atmosfera e é retirado do ambiente através processo de fotossíntese realizado pelos seres autótrofos, representados principalmente pelas plantas. Na presença de luz e clorofila, o gás carbônico (CO2) e a água (H2O) são convertidos em glicose (C6H12O6), havendo liberação de oxigênio (O2), como representado na equação abaixo:
6CO2+6H2O +
energia (luz solar) → C6H12O6+O2
OXIGÊNIO
O
oxigênio é um elemento químico presente em várias moléculas orgânicas e
inorgânicas, como água e gás carbônico. Na atmosfera, o mesmo é encontrado na
forma de gás (O2) e é liberado para o ambiente através da fotossíntese
realizada pelos seres autótrofos. Tal gás é consumido pelas plantas e animais
através da respiração, reiniciando o ciclo. O ciclo do oxigênio e do carbono
estão intimamente relacionados.
ÁGUA
A água na sua
forma líquida cobre 71% da superfície da Terra, sendo a maior parte dela
presente no oceano e a menor nas grandes massas de gelo em regiões próximas aos
polos e no topo das montanhas elevadas. O ciclo da água é representado
basicamente por dois processos, a evaporação e a transpiração. Com base nisso,
esse ciclo é dividido em:
Curto: quando a água
dos oceanos, rios, mares, lagos evaporam e retorna à superfície na forma de
chuva e neve;
Longo: quando a água
passa pelo corpo dos animais antes de voltar para o meio ambiente. A água é
retirada do solo pelos vegetais para a fotossíntese ou passada para outros
animais da cadeia alimentar, retornando à superfície através da
evapotranspiração (conjunto de transpiração e evaporação), respiração, fezes,
urina ou decomposição.
NITROGÊNIO
Cerca de 78% da
atmosfera é composta por nitrogênio na forma de gás (o azoto N2).
Esse elemento químico é muito importante, pois constitui as proteínas e os
ácidos nucléicos. Entretanto, os seres vivos, exceto alguns microorganismos,
não conseguem incorporar e utilizar o nitrogênio na forma de gás, obtendo esse
nutriente na forma de íons amônio (NH4+) e íons nitrato (NO3−). O
ciclo do nitrogênio é dividido em quatro etapas:
1ª etapa – Fixação do nitrogênio
A
fixação ou assimilação do N2 do pode ser feita através da radiação ou com a
participação de microorganismos, sendo esse processo denominado biofixação. As
cianobactérias dos gênero Nostoc e Anabaena e as bactérias Azotobacter,
Clostridium e Rhizobium (vivem nas raízes de leguminosas).
Esses organismos fixam o N2 amosférico em uma forma utilizável
pelos seres vivos, como amônio e nitrato. O N2 reage com o
hidrogênio para formar a amônia (NH3).
2ª etapa –
Amonificação
A
amônia pode ser obtida tanto pela ação dos biofixadores como pela decomposição
de proteínas, ácidos nucléicos, resíduos nitrogenados dos cadáveres e excretas
pelos decompositores (bactérias e fungos).
3ª etapa –
Nitrificação
É
a conversão da amônia nitrato através da nitrificação que é dividida em duas
partes:
-Nitrosação:
converte amônia (NH3) em nitrito (NO−2) pela ação das bactérias
nitrificantes (Nitrosomonas, Nitrosococcus, Nitrosolobus) que são autótrofas
quimiossintetizantes e utilizam a energia da nitrificação para a síntese de substâncias
orgânicas.
2NH3+3O2 →2H++2NO−2+2H2O+energia
-Nitração: o nitrito (NO−2) que é liberado no solo é oxidado a nitrato (NO−3) por outras bactérias autótrofas quimiossintetizantes nítricas (Nitrobacter). O nitrato pode ser absorvido pelos vegetais na fabricação de suas proteínas e de seus ácidos nucleicos. O nitrogênio é liberado do corpo do organismo pela excreção de produtos nitrogenados (uréia e ácido úrico) e/ou decomposição de organismos mortos pela ação dos decompositores, que também degradam proteínas dos organismos mortos, transformando-as em amônia. 2NO−2+O2→2NO−3+energia
-Nitração: o nitrito (NO−2) que é liberado no solo é oxidado a nitrato (NO−3) por outras bactérias autótrofas quimiossintetizantes nítricas (Nitrobacter). O nitrato pode ser absorvido pelos vegetais na fabricação de suas proteínas e de seus ácidos nucleicos. O nitrogênio é liberado do corpo do organismo pela excreção de produtos nitrogenados (uréia e ácido úrico) e/ou decomposição de organismos mortos pela ação dos decompositores, que também degradam proteínas dos organismos mortos, transformando-as em amônia. 2NO−2+O2→2NO−3+energia
4ª etapa – Desnitrificação
As
bactérias desnitrificantes (Pseudomonas denitrificans) transformam
utilizam o nitrato para oxidar compostos orgânicos e produzir energia, sendo
transformadas em gás, reiniciando o ciclo.
Por Roberta das Neves - Mestre
e Doutora em Ciências (Microbiologia) pela UFRJ;
_____________________________________________________________________________
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Quando um
empreendimento precisa de licença ambiental
Ferramenta
de gestão pública garante controle das atividades humanas que interferem no
meio ambiente.
Para
dar início ao seu negócio de forma correta, é fundamental verificar se ele
precisa de licenciamento ambiental para funcionar.
A
responsabilidade com o meio ambiente não é apenas um diferencial de mercado
para o seu produto ou serviço, mas uma exigência para que você atue dentro da
legalidade.
Confira
a seguir informações e dicas sobre esse processo.
O
que é
O
licenciamento ambiental é uma ferramenta de gestão pública para garantir o
controle das atividades humanas que interferem nas condições do meio
ambiente.
Esse
procedimento autoriza a localização, instalação, ampliação e operação de
empreendimentos e atividades.
A
concessão da licença fica a cargo de órgãos ambientais estaduais e também do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), no caso de grandes projetos.
Quem precisa
De
acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), os negócios passíveis de
licenciamento ambiental são aqueles inseridos nas seguintes categorias:
·
Agricultura,
florestas, caça e pesca;
·
Mineração;
·
Indústrias;
·
Transporte;
·
Serviços;
·
Obras
civis;
·
Empreendimentos
turísticos, urbanísticos e de lazer;
·
Biotecnologia.
Como funciona
O
licenciamento ambiental é dividido em três etapas e cada uma delas requer uma
licença específica: Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de
Operação. Entenda abaixo como funciona:
Licença Prévia: precisa ser solicitada na
fase de planejamento da atividade. É ela que vai determinar a viabilidade
ambiental do negócio e tem a finalidade de definir as condições com as quais o
empreendimento torna-se compatível com a preservação do meio ambiente onde ele
vai atuar.
Licença de Instalação: depois de obter a Licença
Prévia, o negócio entra na fase de detalhamento do projeto de construção.
Assim, cabe ao empreendedor solicitar a Licença de Instalação, que vai
verificar a adequação da obra ao meio ambiente afetado e autorizar o início da
construção.
Licença de Operação: é a licença que autoriza o
empreendedor a iniciar suas atividades. Com ela, o convívio do empreendimento
com o meio ambiente está aprovado e tem condições estabelecidas para continuar
com as operações do negócio.
Benefícios
Além
da adequação às normais ambientais vigentes no país, o licenciamento ambiental
garante que o negócio cumpra sua responsabilidade com a preservação e a
manutenção dos recursos naturais, garantindo bem-estar e qualidade de vida a
toda sociedade.
Quando
o negócio está com a licença regularizada, elimina o risco de multas e melhora
seu desempenho ambiental.
Em
termos econômicos, isso pode significar redução de custos, além de aumentar a
competitividade e dar possibilidade de obter crédito e linhas de financiamento.
________________________________________________________________________________________________
O arquiteto,o planejamento ambiental e os riscos
da falta de discussão
por Ângelo Marcos Arruda
Desenvolvimento
sustentável; plano de gestão ambiental; conservação de recursos naturais; ética
ecológica; proteção dos recursos naturais; meio antrópico; ambiente natural;
cenários ambientais; ecologia urbana; fontes renováveis; biomassa;
licenciamento ambiental; EIA (Estudo de Impacto Ambiental), RIMA (Relatório de
Impacto Ambiental). Essa é a nova linguagem que os arquitetos estão tendo que
apreender para atuar no mais novo mercado de trabalho brasileiro e mundial, o
do Planejamento Ambiental. Essa matéria tem avançado tanto nos diplomas legais
e nas práticas urbanas que devemos parar para pensar acerca de sua compreensão,
aplicação, metodologia, etc., face à existência do Planejamento Urbano, campo
profissional do arquiteto e até das duplicidades existentes.
Afinal,
o que está acontecendo de novo que o arquiteto tem que correr atrás de tantas e
de novas informações? O que diferencia o Planejamento Ambiental do nosso
Planejamento Urbano? Porque mudaram as palavras, mas mantiveram o método?
Porque na composição das equipes técnicas para trabalhos de planejamento
ambiental, um biólogo, zootecnista ou ecólogo tem, às vezes, mais importância,
no conjunto, que os arquitetos e urbanistas? Quais os motivos que estão levando
a sociedade a se preocupar, tanto, com as questões ambientais que aparecem
sempre meio disfarçadas no bojo da discussão urbanística? Será que os
arquitetos não estão preparados para essa nova onda global? Esses e outros
assuntos andam me incomodando muito e espero, nesse pequeno texto, levantar
pontos que possam contribuir com o debate, saídas, alternativas, dentre tantas
coisas que acredito, temos que fazer.
Reflexão sobre a
situação atual
Foi
a partir de 1981, com a edição da Lei federal 6.938, que instituiu a Política
Nacional de Meio Ambiente e criou o Conselho Nacional de Meio Ambiente -
CONAMA, que surgiu a figura do Estudo de Impacto Ambiental/ Relatório de
Impacto Ambiental (EIA/RIMA), como um "conjunto de procedimentos
destinados a analisar os efeitos dos impactos ambientais de um determinado
projeto, a sua influência e a forma de implantação dos mesmos". Hoje, o
EIA/RIMA, é um poderoso instrumento regulador dos destinos de uma determinada
intervenção, de um projeto urbanístico ou arquitetônico. Mas foi a partir da
ECO 92, ocorrida no Rio de Janeiro, que os dirigentes do mundo inteiro pararam
para refletir acerca da questão ambiental rural e urbana e coletivamente,
decidiram aplicar normas mundiais em todos os países, pobres e ricos, de sorte
que se inverteram as posições: abater uma árvore ou matar um jacaré, no Brasil
passou a ser crime inafiançável enquanto matar um ser humano, se réu primário,
responde em liberdade. Essa é uma das mais fortes contradições existentes
atualmente e que baliza essa discussão: dá-se mais importância a fatos
ambientais que a fatos humanos, no pretexto de proteger a natureza como bem da
humanidade e não se protege o homem como bem da natureza.
A
legislação ambiental tem tido mais vigor que a legislação urbanística; uma
Promotoria de Meio Ambiente ocupa mais espaço, na justiça e na mídia, que a
Promotoria que cuida do patrimônio cultural, urbanístico e paisagístico; há
leis federais, estaduais e municipais em grande quantidade e diplomas legais
que superam, em muito, a temática urbanística; um EIA/RIMA se sobrepõe a normas
de uso e de ocupação do solo urbano; uma audiência pública ambiental é mais
importante que um sério estudo técnico elaborado por equipes e consultorias
balizadas e por aí vai. Com essa realidade, hoje, quase 10 anos depois, os
arquitetos estão ficando profissionais reféns de outros profissionais como os
biólogos, engenheiros florestais, ecólogos e principalmente das ONG’s
ambientalistas, na medida em que, a discussão retórica ambiental deu lugar a
discussão do projeto urbanístico e paisagístico e da arquitetura, dos espaços e
da importância sócio-urbanística do trabalho do arquiteto. Estamos reféns,
também, da forma de analisar nosso trabalho, seja pelas estruturas
administrativas municipais, estaduais e federais ou até de comunidades organizadas
em audiências públicas, ou seja, a falta de critérios técnicos definidos, pela
novidade da matéria e pela nossa pouca participação, discussão e até formação
deles na área, que tem contribuído para minimizar os debates e reduzi-los a
fatos ambientais, apenas.
Nossos
projetos arquitetônicos e urbanísticos são avaliados e julgados por técnicos
que não entendem de espaço construído, muito menos de arquitetura e sequer
sabem ler uma planta, um corte e até um memorial. Com isso, estamos assistindo
a um filme novo, cheio de novas linguagens, roteiro e forma de abordagem, que
tem avançado no país como um todo e que vemos poucos diretores arquitetos
atuando nessa filmagem. O documento da Agenda 21, em apreciação em todo o
Brasil e que agora desceu para a escala municipal, diz que "a redução da
pobreza só será possível mediante o planejamento e a administração sustentável
do solo" e na falta de definições para o urbano, essa regra vem sendo
aplicada para as cidades, inclusive. A cada análise de projeto para licenciamento
ambiental, nos vemos manietados por pareceres técnicos elaborados por
profissionais ditos da área, mas que na verdade não possuem habilitação
urbanística para compreender os processos urbanos como um todo. Afirmam eles
que o mundo pode acabar caso não haja restrições duras de como ocupar o solo e
seus usos; afirmam os ambientalistas que eles detêm a mais alta capacidade de
compreender as necessidades ambientais de um lugar e com isso impedem a
discussão abrangente do urbanismo, desenvolvimento integrado, uso do solo, etc.
No
caso dos Conselhos ambientais criados pela Lei de 1981, os mesmos passaram a
ser deliberativos, falam mais alto que a administração pública e, na visão
puramente empresarial, emperram o desenvolvimento: durante meses discutem o que
deve ser feito e enquanto isso, o empreendimento se destrói. No caso de Mato
Grosso do Sul, um Estado que possui recursos ambientais impressionantes e, o
mais conhecido deles, o Pantanal, há um Conselho Estadual que não possui nenhum
arquiteto, muito menos na Secretaria de Meio Ambiente; no caso de Campo Grande,
o Conselho Municipal é composto por entidades que se revezam através de uma
discussão em Fórum, mas que os arquitetos entram e saem, na medida da
composição política do Fórum e do IAB local. A municipalização do licenciamento
ambiental entregue pelo CONAMA, em 1999, tem obrigado as prefeituras criar
estruturas públicas administrativas ambientais que superam, em muito, a
urbanística: há mais espaço e recursos financeiros oriundos das taxas e multas,
para contratar profissionais da área ambiental que da urbanística. Com isso
criam-se novos feudos e entraves que retardam os alvarás de construção e as
licenças legais; com isso, surge um novo elemento: os honorários profissionais
ambientais, que já superam, em valores, os urbanísticos e os arquitetônicos.
Pilhas e pilhas de papel com informações e diagnósticos e proposições somam-se
às plantas de estudos de impacto, de medidas compensatórias e mitigadoras.
Exemplo disso é o valor cobrado pela elaboração de um EIA/RIMA, bem superior
aos valores cobrados para elaboração dos projetos arquitetônicos de edifícios
de um mesmo empreendimento.
O papel dos
estudos ambientais e dos estudos urbanísticos
Foi
com a Resolução do CONAMA 01/1986 que ocorreu a legalização dos Estudos de
Impacto Ambiental, necessários para aprovação de projetos de empreendimentos de
médio e grande porte e que colocou, para a sociedade, sua relevância na
dinâmica das enormes mudanças a serem provocadas nos espaços urbanos e rurais.
Com o EIA mudou a visão de empreender espaços – não apenas os industriais, mas
os turísticos, rodoviários, parcelamentos, etc. Mas, segundo Klara Mori, em seu
brilhante artigo "Estudos de Impacto Ambiental – Algumas
Considerações", se o EIA serviu para ressaltar a importância da ordem
ambiental na concepção, elaboração e implantação de projetos, ao mesmo tempo
causou graves efeitos perversos, por conta da base conceitual da legislação que
o apóia, ou seja, "os critérios de validação das decisões técnicas".
Ela fala da separação metodológica entre as ordens físicas, química e biológica
da ordem social, questão central na própria definição do que seja Meio Ambiente
e que tem implicado em definições e conceitos abrangentes e dissociados.
Definir
meio físico, biológico e antrópico, numa análise isolada contribui para
organizar diagnósticos que, quando analisados sem inter-relação, abrem enormes
precedentes: quais os critérios técnicos em que se pode apoiar para a análise
de um projeto. Com isso Mori defende a necessidade de traçar novos contornos
técnicos para essa delicada questão que nos envolve, diretamente,
principalmente nas definições precisas de área de influência, medidas
compensatórias e mitigadoras além dos parâmetros para aprovação. Há diversas
formas de analisar essa observação crítica, principalmente se pudermos examinar
casos concretos, como o das Usinas Termelétricas, que incluem um outro
componente: prazos para análise e aprovação e responsabilidade das três esferas
de governo. Há um enorme jogo de empurra, quando envolve IBAMA, SEMA estadual e
municipal.
Sobre a formação
profissional para atuar na área e outros problemas
Planejar
e projetar edifícios e espaços urbanos é tarefa do arquiteto e disso não
podemos abrir mão, não apenas por conta de uma legislação profissional que nos
ampara, mas por conta de nossa formação acadêmica secular. Nossos trabalhos,
salvo exceções, sempre tiveram preocupações ambientais, onde o arquiteto
organiza informações do sítio, da geotecnia, do ambiente natural, das infra e superestruturas
existentes, das normas legais e, com boa dose de composição, cuidamos de nossa
tarefa projetual. Cremos, desde muito tempo, que nosso trabalho calcado no
diploma legal e ético, deve ser integrado, respeitando a natureza, o homem e a
técnica. É claro que deslize houve e haverá em qualquer profissão, mas, com
isso, não podemos deixar de acreditar nos nossos postulados de trabalho
profissional e acadêmico.
É,
portanto, coerente observar que nosso trabalho, desde que Vitrúvio escreveu Os
Dez Livros da Arquitetura, se pauta na construção e na urbanização com técnica
e criação, observando todos os fatores que podem contribuir para melhorar as
condições de vida do homem. Com base nessa afirmação, as escolas de arquitetura
traduzem para o ensino formal, as condições onde o arquiteto, em sua formação
genérica, deve contrapor-se aos problemas e buscar saídas usando seus
aprendizados. Mas, desde 1981, com a edição das normas ambientais, podemos
observar que a formação do arquiteto pouco tem observado esses postulados
recentes de natureza ambiental e vários arquitetos o têm feito na forma de
especialização ou de complementação educacional.
Sem
querer colocar em discussão o assunto, apenas em 1995, a Portaria 1770,
reformulou o Currículo da Arquitetura e Urbanismo e introduziu uma área
denominada de Estudos Sociais e Ambientais, agregada e que na proposta final de
Diretrizes Curriculares, de 1999, ainda sob poder do MEC para análise e
aprovação, desagregou em Estudos Sociais e Estudos Ambientais, numa discussão
recente, emanada de uma grande participação das escolas de arquitetura,
docentes, discentes e dirigentes, mas que, ainda tímidas, não estão preparadas
para essas mudanças que ocorrem no seio da sociedade ambiental. Devemos mudar
nossas diretrizes para acompanhar essas novas normas e práticas ou devemos usar
nossa criatividade e entrar direto na discussão, sem rodeios? Creio que sim,
mas isso é tema para uma reflexão coletiva.
O papel das
entidades e das escolas de arquitetura
No
campo ambiental, justiça seja feita: o CREA do Rio de Janeiro tem uma pauta de
discussão na área, mas, não abrange os temas ligados à arquitetura e ao
urbanismo, especificamente, tais como edifícios e intervenções urbanísticas
impactantes, parcelamentos desastrosos, etc. Basta ver o material distribuído,
nacionalmente, pelo Presidente Chacon. E quanto ao trabalho ambiental do IAB,
da FNA, da ASBEA, da ABAP e da ABEA? E o do CONFEA? E o da FENEA? O que será
que elas pensam desse assunto? O que pode ser feito, caso haja concordância com
as observações aqui descritas? Meio ambiente com a arquitetura e o urbanismo
devem ser tratados como pauta de discussão nacional e, assim, acredito que
possamos nos inserir na discussão, apesar de atrasados.
Como concluir?
Resolvi
escrever esse texto como forma de tentar colocar em debate esse assunto: o
nosso papel no Planejamento Ambiental e em outros problemas. Originalmente
pensei em nominar esse texto com a seguinte frase: Vou deixar de ser arquiteto,
vou ser ambientalista. Mas não vou deixar de ser arquiteto para ser
ambientalista, não pela alta remuneração profissional dos que têm atuado no
meio ambiente, mas para tentar organizar esse tema, pois devemos nos inserir
nele, imediatamente. Não quero deixar de ser arquiteto, por ideologia e
formação, mas, acredito que nossa pauta de trabalho está descolada das
profissões aqui nominadas e devemos juntar as pautas de outras profissões que
podem atuar conosco, no caso a engenharia, principalmente a consultiva. Para
concluir, refiro-me ao meio ambiente de forma a como tratar o problema de
método e de critério de análise de nossos projetos; refiro-me a organizar um
Seminário de todas as entidades nacionais, para que possamos discutir a
formação do arquiteto e a questão ambiental recente; refiro-me ao papel que
nossas entidades possam ter nessa luta, ocupar espaços, presença em eventos
nacionais ambientais, no CONAMA, etc. Mas gostaria, também, de provocar uma
pequena reflexão: meio ambiente com arquitetura e urbanismo são tratados pelas
escolas do país, pelos grandes e médios escritórios, pelos nossos simpósios e
seminários e por nós, no dia a dia, com a ênfase que acredito tenha dado nesse
pequeno texto?
sobre o autor
Arquiteto, Mestre em
Arquitetura pela UFRGS,
professor do Curso
de Arquitetura e Urbanismo da Uniderp em Campo Grande/MS,
Secretário Geral da
FNA e Diretor da ABEA.
Atividade
Fazer
uma resenha e pesquisa acerca das instâncias mencionadas pelo autor no texto a
fim de descrever o papel social e ambiental desses órgãos.
Prof. João Rafael de
U. C. Lopes
Projeto Integrado VI
e Ciência Ambiental
Aula em 31/10/2017
___________________________________________________________________________________________________________________
Normas e
procedimentos de sustentabilidade em Arquitetura e Urbanismo
caubr.gov.br/normasdesustentabilidade/ em 28 de agosto de 2013
O
site do CAU/BR disponibiliza seção com documentos e leis que abordam os
cuidados com o meio ambiente na hora de projetar e construir
Arquitetos
e urbanistas podem consultar as principais normas e procedimento referente à
sustentabilidade em obras e projetos de Arquitetura.
Guia CBIC
O
Guia CBIC de Boas Práticas em Sustentabilidade na Indústria da Construção.
Decreto nº 7.746 de 5 de junho
de 2012
Regulamenta
o artigo 3º da Lei nº 8.666 de 1993; Estabelece critérios, práticas e
diretrizes gerais para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por
meio das contratações públicas; Institui a Comissão Interministerial de
Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP.
Resolução CONAMA
Nº 448
de 18/01/2012
Altera
os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10, 11 da Resolução nº 307, de 5 de julho de
2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.
Decreto nº 7746 de 2012
Regulamenta
o art. 3o da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, para estabelecer critérios,
práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável
nas contratações realizadas pela administração pública federal, e institui a
Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP.
RESOLUÇÃO CONAMA
Nº 431
de 16/08/2004
Altera
o art. 3o da Resolução no 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do
Meio Ambiente- CONAMA, estabelecendo nova classificação para o gesso.
RESOLUÇÃO CONAMA
Nº 348
de 16/08/2004
Altera
a Resolução CONAMA no 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe
de resíduos perigosos.
RESOLUÇÃO CONAMA
Nº 307
de 05/07/2002
Estabelece
diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção
civil.
____________________________________________________________________________________
RESOLUÇÃO DO
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL
CAU/BR Nº 21 DE 05.04.2012 - D.O.U.: 23.04.2012
Dispõe
sobre as atividades e atribuições profissionais do arquiteto e urbanista e dá
outras providências.
O
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), no exercício das
competências e prerrogativas de que tratam o art. 28, inciso I da Lei nº
12.378, de 31 de dezembro de 2010, e os artigos 15 e 29, inciso III do
Regimento Geral Provisório, e de acordo com a deliberação adotada na Sessão
Plenária Ordinária nº 5, realizada nos dias 4 e 5 de abril de 2012;
Considerando
as disposições do art. 2º da Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que
discriminam as atribuições, atividades e campos de atuação dos arquitetos e
urbanistas;
Considerando
a necessidade de regulamentação do artigo 2º e seu parágrafo único, visando
detalhar e esclarecer o conteúdo dos seus incisos;
Considerando
a necessidade da tipificação dos serviços de arquitetura e urbanismo para
efeito de registro de responsabilidade, acervo técnico e celebração de
contratos de exercício profissional;
Resolve
Art.
1º. Os arquitetos e urbanistas constituem categoria uniprofissional, de
formação generalista, sujeitos a registro no Conselho de Arquitetura e
Urbanismo da Unidade da Federação (CAU/UF) do local do seu domicílio, cujas
atividades, atribuições e campos de atuação previstos na Lei nº 12.378, de
2010, são disciplinados pela presente Resolução.
Art.
2º. As atribuições profissionais do arquiteto e urbanista a que se refere o artigo
anterior são as seguintes:
I
- supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica;
II
- coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação;
III
- estudo de viabilidade técnica e ambiental;
IV
- assistência técnica, assessoria e consultoria;
V
- direção de obras e de serviço técnico;
VI
- vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria
e arbitragem;
VII
- desempenho de cargo e função técnica;
VIII
- treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária;
IX
- desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização, mensuração e
controle de qualidade;
X
- elaboração de orçamento;
XI
- produção e divulgação técnica especializada; e
XII
- execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico.
Parágrafo
único. As atribuições de que trata este artigo aplicam-se aos seguintes campos
de atuação:
I
- de Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos;
II
- de Arquitetura de Interiores, concepção e execução de projetos;
III
- de Arquitetura Paisagística, concepção e execução de projetos para espaços
externos, livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças,
considerados isoladamente ou em sistemas, dentro de várias escalas, inclusive a
territorial;
IV
- do Patrimônio Histórico Cultural e Artístico, arquitetônico, urbanístico,
paisagístico, monumentos, restauro, práticas de projeto e soluções tecnológicas
para reutilização, reabilitação, reconstrução, preservação, conservação,
restauro e valorização de edificações, conjuntos e cidades;
V
- do Planejamento Urbano e Regional, planejamento físico-territorial, planos de
intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional fundamentados nos
sistemas de infraestrutura, saneamento básico e ambiental, sistema viário,
sinalização, tráfego e trânsito urbano e rural, acessibilidade, gestão
territorial e ambiental, parcelamento do solo, loteamento, desmembramento,
remembramento, arruamento, planejamento urbano, plano diretor, traçado de
cidades, desenho urbano, inventário urbano e regional, assentamentos humanos e
requalificação em áreas urbanas e rurais;
VI
- de Topografia, elaboração e interpretação de levantamentos topográficos
cadastrais para a realização de projetos de arquitetura, de urbanismo e de
paisagismo, foto-interpretação, leitura, interpretação e análise de dados e
informações topográficas e sensoriamento remoto;
VII
- da Tecnologia e resistência dos materiais, dos elementos e produtos de
construção, patologias e recuperações;
VIII
- dos sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento de
estruturas e aplicação tecnológica de estruturas;
IX
- de instalações e equipamentos referentes à Arquitetura e Urbanismo;
X
- do Conforto Ambiental, técnicas referentes ao estabelecimento de condições climáticas,
acústicas, lumínicas e ergonômicas, para a concepção, organização e construção
dos espaços;
XI
- do Meio Ambiente, estudo e avaliação dos impactos ambientais, licenciamento
ambiental, utilização racional dos recursos disponíveis e desenvolvimento
sustentável.
Art.
3º. Para fins de Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), definido em
Resolução própria do CAU/BR, as atribuições profissionais dos arquitetos e
urbanistas serão representadas no Sistema de Informação e Comunicação do
Conselho de Arquitetura e Urbanismo (SICCAU) através das seguintes atividades:
1.
PROJETO
1.1.
ARQUITETURA DAS EDIFICAÇÕES
1.1.1.
Levantamento arquitetônico;
1.1.2.
Projeto arquitetônico;
1.1.3.
Projeto arquitetônico de reforma;
1.1.4.
Projeto de edifício efêmero ou instalações efêmeras;
1.1.5.
Projeto de monumento;
1.1.6.
Projeto de adequação de acessibilidade;
1.1.7.
As built;
1.2.
SISTEMAS
CONSTRUTIVOS
E ESTRUTURAIS
1.2.1.
Projeto de estrutura de madeira;
1.2.2.
Projeto de estrutura de concreto;
1.2.3.
Projeto de estrutura pré-fabricada;
1.2.4.
Projeto de estrutura metálica;
1.2.5.
Projeto de estruturas mistas;
1.2.6.
Projeto de outras estruturas.
1.3.
CONFORTO AMBIENTAL
1.3.1.
Projeto de adequação ergonômica;
1.3.2.
Projeto de luminotecnia;
1.3.3.
Projeto de condicionamento acústico;
1.3.4.
Projeto de sonorização;
1.3.5.
Projeto de ventilação, exaustão e climatização;
1.3.6.
Projeto de certificação ambiental;
1.4.
ARQUITETURA DE INTERIORES
1.4.1.
Projeto de arquitetura de interiores;
1.4.2.
Projeto de reforma de interiores;
1.4.3.
Projeto de mobiliário;
1.5.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS REFERENTES À ARQUITETURA
1.5.1.
Projeto de instalações hidrossanitárias prediais;
1.5.2.
Projeto de instalações prediais de águas pluviais;
1.5.3.
Projeto de instalações prediais de gás canalizado;
1.5.4.
Projeto de instalações prediais de gases medicinais;
1.5.5.
Projeto de instalações prediais de prevenção e combate a incêndio;
1.5.6.
Projeto de sistemas prediais de proteção contra incêndios e catástrofes;
1.5.7.
Projeto de instalações elétricas prediais de baixa tensão;
1.5.8.
Projeto de instalações telefônicas prediais;
1.5.9.
Projeto de instalações prediais de TV;
1.5.10.
Projeto de comunicação visual para edificações;
1.5.11.
Projeto de cabeamento estruturado, automação e lógica em edifícios;
1.6.
ARQUITETURA PAISAGÍSTICA
1.6.1.
Levantamento paisagístico;
1.6.2.
Prospecção e inventário;
1.6.3.
Projeto de arquitetura paisagística;
1.6.4.
Projeto de recuperação paisagística;
1.6.5.
Plano de manejo e conservação paisagística;
1.7.
RELATÓRIOS TÉCNICOS DE ARQUITETURA
1.7.1.
Memorial descritivo;
1.7.2.
Caderno de especificações ou de encargos;
1.7.3.
Orçamento;
1.7.4.
Cronograma;
1.7.5.
Estudo de viabilidade econômico-financeira;
1.7.6.
Avaliação pós-ocupação;
1.8.
URBANISMO E DESENHO URBANO
1.8.1.
Levantamento cadastral;
1.8.2.
Inventário urbano;
1.8.3.
Projeto urbanístico;
1.8.4.
Projeto de parcelamento do solo mediante loteamento;
1.8.5.
Projeto de parcelamento do solo mediante desmembramento ou remembramento;
1.8.6.
Projeto de regularização fundiária;
1.8.7.
Projeto de sistema viário e acessibilidade;
1.8.8.
Projeto especializado de tráfego e trânsito de veículos e sistemas de
estacionamento;
1.8.9.
Projeto de mobiliário urbano;
1.9.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS REFERENTES AO URBANISMO
1.9.1.
Projeto de movimentação de terra, drenagem e pavimentação;
1.9.2.
Projeto de sistema de iluminação pública;
1.9.3.
Projeto de comunicação visual urbanística;
1.9.4.
Projeto de sinalização viária;
1.9.5.
Projeto de sistema de coleta de resíduos sólidos;
1.10.
RELATÓRIOS TÉCNICOS URBANÍSTICOS
1.10.1.
Memorial descritivo;
1.10.2.
Caderno de especificações ou de encargos;
1.10.3.
Orçamento;
1.10.4.
Cronograma;
1.10.5.
Estudo de viabilidade econômico-financeira;
1.11.
PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO, URBANÍSTICO E PAISAGÍSTICO
1.11.1.
Preservação de edificações de interesse histórico-cultural;
1.11.1.1.
Registro da evolução do edifício;
1.11.1.2.
Avaliação do estado de conservação;
1.11.1.3.
Projeto de consolidação;
1.11.1.4.
Projeto de estabilização;
1.11.1.5.
Projeto de requalificação;
1.11.1.6.
Projeto de conversão funcional;
1.11.1.7.
Projeto de restauração;
1.11.1.8.
Plano de conservação preventiva;
1.11.2.
Preservação de sítios histórico-culturais;
1.11.2.1.
Levantamento físico, socioeconômico e cultural;
1.11.2.2.
Registro da evolução urbana;
1.11.2.3.
Inventário patrimonial;
1.11.2.4.
Projeto urbanístico setorial;
1.11.2.5.
Projeto de requalificação de espaços públicos;
1.11.2.6.
Projeto de requalificação habitacional;
1.11.2.7.
Projeto de reciclagem da infraestrutura;
1.11.2.8.
Plano de preservação;
1.11.2.9.
Plano de gestão patrimonial;
1.11.3.
Preservação de jardins e parques históricos;
1.11.3.1
Prospecção e inventário;
1.11.3.2.
Registro da evolução do sítio;
1.11.3.3.
Projeto de restauração paisagística;
1.11.3.4.
Projeto de requalificação paisagística;
1.11.3.5.
Plano de manejo e conservação;
2.
EXECUÇÃO
2.1.
ARQUITETURA DAS EDIFICAÇÕES
2.1.1.
Execução de obra;
2.1.2.
Execução de reforma de edificação;
2.1.3.
Execução de edifício efêmero ou instalações efêmeras;
2.1.4.
Execução de monumento;
2.1.5.
Execução de adequação de acessibilidade.
2.2.
SISTEMAS CONSTRUTIVOS E ESTRUTURAIS
2.2.1.
Execução de estrutura de madeira;
2.2.2.
Execução de estrutura de concreto;
2.2.3.
Execução de estrutura pré-fabricada;
2.2.4.
Execução de estrutura metálica;
2.2.5.
Execução de estruturas mistas;
2.2.6.
Execução de outras estruturas;
2.3.
CONFORTO AMBIENTAL
2.3.1.
Execução de adequação ergonômica;
2.3.2.
Execução de instalações de luminotecnia;
2.3.3.
Execução de instalações de condicionamento acústico;
2.3.4.
Execução de instalações de sonorização;
2.3.5.
Execução de instalações de ventilação, exaustão e climatização;
2.4.
ARQUITETURA DE INTERIORES
2.4.1.
Execução de obra de interiores;
2.4.2.
Execução de reforma de interiores;
2.4.3.
Execução de mobiliário;
2.5.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS REFERENTES À ARQUITETURA
2.5.1.
Execução de instalações hidrossanitárias prediais;
2.5.2.
Execução de instalações prediais de águas pluviais;
2.5.3.
Execução de instalações prediais de gás canalizado;
2.5.4.
Execução de instalações prediais de gases medicinais;
2.5.5.
Execução de instalações prediais de prevenção e combate a incêndio;
2.5.6.
Execução de sistemas prediais de proteção contra incêndios e catástrofes;
2.5.7.
Execução de instalações elétricas prediais de baixa tensão;
2.5.8.
Execução de instalações telefônicas prediais;
2.5.9.
Execução de instalações prediais de TV;
2.5.10.
Execução de comunicação visual para edificações;
2.5.11.
Execução de cabeamento estruturado, automação e lógica em edifícios.
2.6.
ARQUITETURA PAISAGÍSTICA
2.6.1.
Execução de obra de arquitetura paisagística;
2.6.2.
Execução de recuperação paisagística;
2.6.3.
Implementação de plano de manejo e conservação;
2.7.URBANISMO
E DESENHO URBANO
2.7.1.
Execução de obra urbanística;
2.7.2
Execução de obra de parcelamento do solo mediante loteamento;
2.7.3.
Execução de obra de parcelamento do solo mediante desmembramento ou
remembramento;
2.7.4.
Implantação de sistema especializado de tráfego e trânsito de veículos e
sistemas de estacionamento;
2.7.5.
Execução de sistema viário e acessibilidade;
2.7.6.
Execução de mobiliário urbano;
2.8.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS REFERENTES AO URBANISMO
2.8.1.
Execução de terraplenagem, drenagem e pavimentação;
2.8.2.
Execução de sistema de iluminação pública;
2.8.3.
Execução de comunicação visual urbanística;
2.8.4.
Execução de obra de sinalização viária;
2.8.5.
Implantação de sistema de coleta de resíduos sólidos;
2.9.
PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO, URBANÍSTICO E PAISAGÍSTICO
2.9.1.
Preservação de edificações de interesse histórico-cultural;
2.9.1.1.
Execução de obra de preservação do patrimônio edificado;
2.9.1.2.
Execução de obra de consolidação;
2.9.1.3.
Execução de obra de estabilização;
2.9.1.4.
Execução de obra de reutilização;
2.9.1.5.
Execução de obra de requalificação;
2.9.1.6.
Execução de obra de conversão funcional;
2.9.1.7.
Execução de obra de restauração;
2.9.1.8.
Execução de obra de conservação preventiva;
2.9.2.
Preservação de sítios histórico-culturais;
2.9.2.1.
Execução de obra urbanística setorial;
2.9.2.2.
Execução de obra de requalificação de espaços públicos;
2.9.2.3.
Execução de obra de requalificação habitacional;
2.9.2.4.
Execução de obra de reciclagem da infraestrutura;
2.9.3.
Preservação de jardins e parques históricos;
2.9.3.1.
Execução de obra de restauração paisagística;
2.9.3.2.
Execução de requalificação paisagística;
2.9.3.3.
Implementação de plano de manejo e conservação;
3.
GESTÃO
3.1.
COORDENAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS
3.2.
SUPERVISÃO DE OBRA OU SERVIÇO TÉCNICO;
3.3.
DIREÇÃO OU CONDUÇÃO DE OBRA OU SERVIÇO TÉCNICO;
3.4.
GERENCIAMENTO DE OBRA OU SERVIÇO TÉCNICO;
3.5.
ACOMPANHAMENTO DE OBRA OU SERVIÇO TÉCNICO;
3.6.
FISCALIZAÇÃO DE OBRA OU SERVIÇO TÉCNICO;
3.7
DESEMPENHO DE CARGO OU FUNÇÃO TÉCNICA.
4.
MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO REGIONAL E URBANO
4.1.
GEORREFERENCIAMENTO E TOPOGRAFIA
4.1.1.
Levantamento topográfico por imagem;
4.1.2.
Fotointerpretação;
4.1.3.
Georreferenciamento;
4.1.4.
Levantamento topográfico planialtimétrico;
4.1.5.
Análise de dados georreferenciados e topográficos;
4.1.6.
Cadastro técnico multifinalitário;
4.1.7.
Elaboração de Sistemas de Informações Geográficas - SIG.
4.2
MEIO AMBIENTE
4.2.1.
Zoneamento geoambiental;
4.2.2.
Diagnóstico ambiental;
4.2.3.
Relatório Ambiental Simplificado - RAS;
4.2.4.
Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV;
4.2.5.
Estudo de Viabilidade Ambiental - EVA;
4.2.6.
Estudo de Impacto Ambiental - Relatório de Impacto no Meio Ambiente - EIA -
RIMA;
4.2.7.
Estudo de Impacto Ambiental complementar - EIAc;
4.2.8.
Plano de monitoramento ambiental;
4.2.9.
Plano de Controle Ambiental - PCA;
4.2.10.
Relatório de Controle Ambiental - RCA;
4.2.11.
Plano de manejo ambiental;
4.2.12.
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD;
4.2.13.
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS;
4.3
PLANEJAMENTO REGIONAL
4.3.1.
Levantamento físico-territorial, socioeconômico e ambiental;
4.3.2.
Diagnóstico socioeconômico e ambiental;
4.3.3.
Plano de desenvolvimento regional;
4.3.4.
Plano de desenvolvimento metropolitano;
4.3.5
Plano de desenvolvimento integrado do turismo sustentável - PDITs;
4.3.6.
Plano de desenvolvimento de região integrada - RIDE;
4.3.7.
Plano diretor de mobilidade e transporte;
4.4.
PLANEJAMENTO URBANO
4.4.1.
Levantamento ou inventário urbano;
4.4.2.
Diagnóstico físico-territorial, socioeconômico e ambiental;
4.4.3.
Planejamento setorial urbano;
4.4.4.
Plano de intervenção local;
4.4.5.
Planos diretores;
4.4.6.
Plano de saneamento básico ambiental;
4.4.7.
Plano diretor de drenagem pluvial;
4.4.8.
Plano diretor de mobilidade e transporte;
4.4.9.
Plano diretor de desenvolvimento integrado do turismo sustentável - PDITs;
4.4.10.
Plano de habitação de interesse social;
4.4.11.
Plano de regularização fundiária;
4.4.12.
Análise e aplicação dos instrumentos do estatuto das cidades;
4.4.13.
Plano ou traçado de cidade;
4.4.14.
Plano de requalificação urbana;
5.
ATIVIDADES ESPECIAIS EM ARQUITETURA E URBANISMO
5.1.
ASSESSORIA
5.2.
CONSULTORIA;
5.3.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA;
5.4.
VISTORIA;
5.5.
PERÍCIA;
5.6.
AVALIAÇÃO;
5.7.
LAUDO TÉCNICO;
5.8.
PARECER TÉCNICO;
5.9.
AUDITORIA;
5.10.
ARBITRAGEM;
5.11.
MENSURAÇÃO;
6.
ENSINO E PESQUISA
6.1.
ENSINO
6.1.1.
Ensino de graduação e/ou pós-graduação;
6.1.2.
Extensão;
6.1.3.
Educação continuada;
6.1.4.
Treinamento;
6.1.5.
Ensino Técnico Profissionalizante;
6.2.
PESQUISA
6.3.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE
6.3.1.
Pesquisa e inovação tecnológica;
6.3.2.
Pesquisa aplicada em tecnologia da construção;
6.3.3.
Pesquisa de elemento ou produto para a construção;
6.3.4.
Estudo ou pesquisa de resistência dos materiais;
6.3.5.
Estudo e correção de patologias da construção;
6.3.6.
Padronização de produto para a construção;
6.3.7.
Ensaio de materiais;
6.3.8.
Controle de qualidade de construção ou produto.
7.
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO (Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985)
7.1.
PLANOS
7.1.1.
Plano da gestão de segurança do trabalho;
7.1.2
Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;
7.1.3.
Plano de emergência;
7.1.4.
Plano de prevenção de catástrofes;
7.1.5.
Plano de contingência
7.2.
PROGRAMAS
7.2.1.
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção -
PCMAT;
7.2.2.
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;
7.2.3.
Programa de Proteção Respiratória;
7.2.4.
Programa de Conservação Auditiva;
7.2.5.
Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno - PPEOB;
7.3.
AVALIAÇÃO DE RISCOS
7.3.1.
Riscos químicos;
7.3.2.
Riscos físicos;
7.3.3.
Riscos biológicos;
7.3.4.
Riscos ambientais;
7.3.5.
Riscos ergonômicos;
7.4.
MAPA DE RISCO DAS CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
7.5.
RELATÓRIOS PARA FINS JUDICIAIS
7.5.1.
Vistoria;
7.5.2.
Perícia;
7.5.3.
Avaliação;
7.5.4.
Laudo;
7.6.
LAUDO DE INSPEÇÃO SOBRE ATIVIDADES INSALUBRES;
7.7.
LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES DO TRABALHO - LTCAT;
7.8.
OUTRAS ATIVIDADES
7.8.1.
Equipamentos de proteção individual - EPI;
7.8.2.
Equipamentos de proteção coletiva;
7.8.3.
Medidas de proteção coletiva;
7.8.4.
Avaliação de atividades perigosas;
7.8.5.
Medidas de proteção contra incêndios e catástrofes;
7.8.6.
Instalações de segurança do trabalho;
7.8.7.
Condições de trabalho;
7.8.8.
Sinalização de segurança;
7.8.9.
Dispositivos de segurança;
7.8.10.
Segurança em instalações elétricas;
7.8.11.
Segurança para operação de elevadores e guindastes.
Art.
4º. Para efeito de aplicação desta Resolução, as atividades profissionais dos
arquitetos e urbanistas referidas no artigo anterior são definidas no glossário
contido em seu Anexo.
Art.
5º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO
À
RESOLUÇÃO Nº 21, DE 5 DE ABRIL DE 2012
GLOSSÁRIO
Este
Anexo contém o glossário de atividades e atribuições estabelecidas no art. 2º
da Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, e no art. 3º da Resolução nº 21,
de 5 de abril de 2012. Embora os termos aqui elencados sejam também aplicáveis
a outros contextos, para os efeitos da Resolução nº 21, de 5 de abril de 2012,
não devem prevalecer entendimento e aplicação distinta deste glossário.
Acessibilidade
- possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a
utilização, com segurança e autonomia, de edificações, mobiliário, espaços
urbanos e equipamentos;
Acompanhamento
de obra ou serviço técnico - atividade exercida por profissional ou empresa de
arquitetura e urbanismo para verificação da implantação do projeto na obra,
visando assegurar que sua execução obedeça fielmente às definições e
especificações técnicas nele contidas.
Análise - atividade que consiste na
identificação e no exame das partes constituintes de um todo, buscando conhecer
sua natureza ou avaliar seus aspectos técnicos;
Arbitragem
- atividade que consiste na solução de conflitos a partir de decisão proferida
por árbitro, escolhido pelas partes envolvidas, entre profissionais versados na
matéria objeto da controvérsia;
As
built - revisão do projeto conforme executado, objetivando sua regularidade
junto aos órgãos públicos, ou sua atualização e manutenção ao término da
construção, fabricação ou montagem da obra;
Assessoria
- atividade que consiste na prestação de serviços por profissional que detém
conhecimento especializado em determinado campo profissional, visando ao
auxílio técnico à elaboração de projeto ou execução de obra ou serviço;
Assistência
técnica - atividade que consiste na prestação de serviços em geral, por
profissional que detém conhecimento especializado em determinado campo de
atuação profissional, visando prestar auxílio com vistas a suprir necessidades
técnicas;
Atividade
- ação ou função específica facultada a um profissional, quando em atuação em
sua área de formação, que o possibilita a fazer ou empreender coisas
relacionadas à sua profissão;
Atribuição
- Prerrogativa ou competência de profissional, exclusiva ou compartilhada,
adquirida em razão da formação acadêmica ou do cargo exercido;
Auditoria
- atividade que se constitui de exame e verificação de obediência a condições
formais estabelecidas para o controle de processos e a lisura de procedimentos;
Avaliação
de imóvel - atividade que se constitui de determinação técnica do valor monetário
de um imóvel;
Avaliação
pósocupação - atividade que consiste na avaliação de resultado do projeto,
voltada para diagnosticar aspectos positivos e negativos do ambiente construído
em uso;
Automação
predial - utilização racional e planejada de diversos itens de consumo,
objetivando segurança, economia, sustentabilidade e conforto.
Cadastro
técnico multifinalitário - registro de dados que servem de base para toda a
infraestrutura de dados geoespaciais referentes a parcelas territoriais de um
país;
Caderno
de encargos - instrumento que estabelece os requisitos, condições e diretrizes
técnicas e administrativas para a execução de obra ou serviço técnico;
Caderno
de especificações - instrumento que estabelece as condições de execução e o
padrão de acabamento para cada tipo de serviço, indicando os materiais
especificados e os locais de sua aplicação, obedecendo à legislação pertinente
e podendo ser parte integrante do Caderno de Encargos;
Certificação
ambiental - adequação de projetos e planos às normas técnicas, nacionais e
internacionais dos selos de eficiência energética e construtiva, a fim de
aumentar o ciclo de vida útil, melhorar o desempenho e reduzir o impacto sobre
o meio ambiente;
Coleta
de dados - atividade que consiste em reunir, de maneira organizada e
consistente, dados necessários ao desempenho de tarefas relacionadas a estudo,
planejamento, pesquisa, desenvolvimento, experimentação, ensaio e afins;
Conservação
- atividade que consiste num conjunto de práticas, baseadas em medidas preventivas
e de manutenção continuada, que visam à utilização de recursos naturais,
construtivos, tecnológicos etc., de modo a permitir que estes se preservem ou
se renovem;
Consolidação
- recuperação de lesões estruturais do edifício com técnicas tradicionais;
Consultoria
- atividade de prestação de serviços de aconselhamento, mediante exame de
questões específicas, e elaboração de parecer ou trabalho teórico pertinente,
devidamente fundamentado;
Controle
de qualidade - atividade de fiscalização exercida sobre o processo produtivo
visando garantir a obediência a normas e padrões previamente estabelecidos;
Controle
de riscos ambientais - controle de riscos dos agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à
saúde;
Conversão
funcional - recuperação e adaptação de edifício, monumento ou espaço urbano,
habilitando-o a novas funções;
Coordenação
e compatibilização de projetos - coordenação e compatibilização do projeto
arquitetônico ou urbanístico com os demais projetos a ele complementares,
podendo incluir a análise das alternativas de viabilização do empreendimento;
Desempenho
de cargo ou função técnica - atividade exercida de forma continuada, no âmbito
da profissão, em decorrência de ato de nomeação, designação ou contrato de
trabalho;
Desenvolvimento
- atividade que leva à consecução de modelos ou protótipos, ou ao
aperfeiçoamento de dispositivos, equipamentos, bens ou serviços, a partir de
conhecimentos obtidos através da pesquisa científica ou tecnológica;
Direção
ou condução de obra ou serviço técnico - atividade técnica de determinar,
comandar e essencialmente decidir na consecução de obra ou serviço, definindo
uma orientação ou diretriz a ser seguida durante a sua execução por terceiros;
Divulgação
técnica - atividade de difundir, propagar ou publicar matéria de conteúdo
técnico especializado;
Elaboração
de orçamento - atividade, realizada a priori, que se traduz no levantamento de
custos, de forma sistematizada, de todos os elementos inerentes à execução de
determinada obra, serviço ou empreendimento;
Ensaio
- atividade que consiste no estudo ou investigação sumária de aspectos técnicos
e/ou científicos de determinado assunto;
Ensino
- atividade que consiste na transmissão de conhecimentos de maneira
sistemática, formal e institucionalizada;
quipamento
- unidade ou conjunto de instrumentos, dispositivos ou máquinas, necessário ao
funcionamento de um edifício ou instalação, implantados mediante normas
técnicas;
Equipamento
de Proteção Individual (EPI) - dispositivo ou produto utilizado pelo
trabalhador e de uso individual, destinado à proteção contra riscos capazes de
ameaçar a sua segurança e a sua saúde;
Equipamento
urbano - unidade ou conjunto de bens públicos ou privados, de utilidade
pública, destinados à prestação de serviços necessários ao funcionamento da
cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos
e privados;
Especificação
- atividade que envolve a fixação das características, condições ou requisitos
relativos a materiais, equipamentos, instalações ou técnicas de execução a
serem empregados em obra ou serviço técnico;
Estudo
de Impacto Ambiental (EIA) - Relatório de Impacto no Meio Ambiente (RIMA) - EIA
é o estudo realizado para licenciamento de atividades que, direta ou
indiretamente, afetam o meio ambiente ou que são potencialmente poluidoras.
Este estudo deverá incluir, no mínimo, o diagnóstico ambiental da área de
influência do projeto, a análise dos impactos ambientais previstos e de suas
alternativas, a definição de medidas mitigadoras e a elaboração de um programa
de acompanhamento e monitoramento desses impactos. Já o RIMA é o relatório
correspondente, que deverá ser feito após a implantação do empreendimento;
Estudo
de Impacto Ambiental complementar (EIAc) - estudo que, quando necessário,
complementa e atualiza um Estudo de Impacto Ambiental (EIA);
Estudo
de Impacto de Vizinhança (EIV) - estudo executado de forma a contemplar os
efeitos positivos e negativos de um empreendimento ou atividade quanto à
qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades;
Estudo
de Viabilidade Ambiental (EVA) - parecer ou estudo técnico que aponta, em
determinada área de interesse, os aspectos físicos, ambientais e legais, que se
constituem condicionantes, impedimentos e/ou limitações em relação ao
empreendimento ou projeto que se pretende instalar;
Estudo
de viabilidade econômico-financeira - análise técnica e econômico-financeira de
um empreendimento arquitetônico, urbanístico ou paisagístico para fins de
subsidiar planos estudos e projetos da mesma natureza;
Execução
de obra, serviço ou instalação - atividade em que o profissional, por conta
própria ou a serviço de terceiros, realiza trabalho técnico ou científico
visando à materialização do que é previsto nos projetos de uma obra, serviço ou
instalação;
Experimentação
- atividade que consiste em observar manifestações de um determinado fato,
processo ou fenômeno, sob condições previamente estabelecidas, coletando dados
e analisando-os com vistas à obtenção de conclusões;
Extensão
- atividade que se caracteriza pela transmissão de conhecimentos técnicos
através da utilização de sistemas informais de aprendizado;
Fiscalização
de obra ou serviço: atividade que consiste na inspeção e controle técnico
sistemático de obra ou serviço, com a finalidade de examinar ou verificar se a
execução obedece ao projeto e às especificações e prazos estabelecidos;
Gerenciamento
de obra - atividade que consiste no controle dos aspectos técnicos e econômicos
do desenvolvimento de uma obra, envolvendo a administração do contrato de
construção ou implantação da edificação, com rigoroso controle do cronograma
físico-financeiro estabelecido, quantidade e qualidade dos materiais
empregados, mão de obra utilizada e toda a sistemática técnica e administrativa
do canteiro de obra.
Gestão
- conjunto de atividades que englobam o gerenciamento da concepção, elaboração,
projeto, execução, avaliação, implementação, aperfeiçoamento e manutenção de
bens e serviços e de seus processos de obtenção;
Instalação
- atividade de dispor ou conectar adequadamente um conjunto de dispositivos necessários
a uma determinada obra ou serviço técnico, em conformidade com instruções e
normas legais pertinentes;
Instalações
efêmeras - obras de arquitetura de caráter transitório, podendo ser utilizadas
com finalidade cênica ou cenográfica, assim como em feiras, mostras e outros
eventos de curta duração;
Laudo
técnico - peça na qual, com fundamentação técnica, o profissional habilitado
como perito relata o que observou e apresenta suas conclusões;
Laudo
Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) - documento que
transcreve, os diversos ambientes laborais como forma de identificar agentes
agressivos, sejam eles, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, que possam
causar acidentes ou risco a integridade física do Trabalhador, bem como, qual a
intensidade de cada um deles, quais as medidas de prevenção adotadas, e se essa
presença constitui ou não, o direito do adicional (insalubridade ou
periculosidade);
Manutenção
- atividade que consiste em conservar espaços edificados e urbanos, estruturas,
instalações e equipamentos em bom estado de conservação e operação;
Mensuração
- atividade que consiste na apuração de aspectos quantitativos de determinado
fenômeno, produto, obra ou serviço técnico, num determinado período de tempo;
Mobilidade
- articulação entre os sistemas de transporte, de trânsito e de acessibilidade,
refletida na condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas
no espaço urbano, com vistas a promover o acesso ao espaço de forma segura e
sustentável;
Monitoramento
- atividade de examinar, acompanhar, avaliar e verificar a obediência a
condições previamente estabelecidas para a perfeita execução ou operação de
obra, serviço, projeto, pesquisa ou qualquer outro empreendimento;
Montagem
- operação que consiste na reunião de componentes, peças, partes ou produtos,
que resulte em dispositivo, produto ou unidade autônoma que venha a tornar-se
operacional, preenchendo a sua função;
Obra
- resultado da execução ou operacionalização de projeto ou planejamento
elaborado visando à consecução de determinados objetivos;
Operação
- atividade que implica em fazer funcionar ou em acompanhar o funcionamento de
instalações, equipamentos ou mecanismos para produzir determinados efeitos ou
produtos;
Orientação
técnica - atividade de proceder ao acompanhamento do desenvolvimento de uma
obra ou serviço, segundo normas específicas, visando fazer cumprir o respectivo
projeto ou planejamento;
Padronização
- atividade que consiste na determinação ou estabelecimento de características
ou parâmetros, visando à uniformização de processos ou produtos desenvolvidos
ou executados por outrem;
Parecer
técnico - expressão de opinião tecnicamente fundamentada sobre determinado
assunto, emitida por especialista;
Perícia
- atividade que consiste na apuração das causas de determinado evento, na qual
o profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, efetua trabalho
técnico visando a emissão de conclusão fundamentada;
Pesquisa - atividade que consiste na
investigação minuciosa, sistemática e metódica para elucidação ou o
conhecimento dos aspectos técnicos ou científicos de determinado fato, processo
ou fenômeno;
Planejamento
- atividade que envolve a formulação sistematizada de um conjunto de decisões
devidamente integradas, expressas em objetivos e metas, que explicita os meios
disponíveis ou necessários para alcançá-los, num dado prazo;
Plano
de Controle Ambiental (PCA) - documento que norteia os programas e ações
mitigadoras de projetos executivos para minimização de impactos ambientais
avaliados pelo EIA/RIMA de acordo com a legislação;
Plano
de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS) - instrumento
técnico para desenvolvimento da atividade turística, orientando investimentos,
estratégias e ações, com vistas à melhoria da capacidade de gestão dos polos
turísticos;
Plano
de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) - instrumento técnico que busca
minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar a segregação na origem,
controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto manuseio e
disposição final, em conformidade com a legislação vigente;
Plano
de manejo - documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos
gerais de uma área sujeita a regime especial de proteção, se estabelece o seu
zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos
naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à sua
gestão;
Plano
de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) - plano que reúne informações,
diagnósticos, levantamentos e estudos que permitam a avaliação da degradação ou
alteração e a consequente definição de medidas adequadas à recuperação de uma
área, em conformidade com a legislação pertinente;
Preservação
- série de procedimentos e ações cujo objetivo é garantir a integridade e
perenidade de patrimônio edificado ou natural; Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT) - plano que estabelece
condições e diretrizes de segurança do trabalho em obras e outras atividades
relativas à construção civil, visando garantir, através de ações preventivas, a
integridade física e a saúde dos trabalhadores da construção, dos funcionários
terceirizados, dos fornecedores, contratantes e dos visitantes;
Programa
de Gerenciamento de Riscos (PGR) - formulação e implantação de medidas e procedimentos
técnicos e administrativos que têm por objetivo prevenir, reduzir e controlar
os riscos, bem como manter uma instalação operando dentro de padrões de
segurança considerados toleráveis ao longo de sua vida útil;
Programa
de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno (PPEOB) - programa que visa à
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de
exposição ao benzeno, que existam ou que venham a existir no ambiente de
trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais;
Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) - programa cujo objetivo principal é
identificar e analisar os riscos ambientais aos quais os empregados estão
expostos, além de fornecer meios de controle e proteção eficaz;
Projeto
- criação do espírito, documentada através de representação gráfica ou escrita
de modo a permitir sua materialização, podendo referir-se a uma obra ou
instalação, a ser realizada através de princípios técnicos e científicos,
visando à consecução de um objetivo ou meta e adequando-se aos recursos
disponíveis e às alternativas que conduzem à viabilidade de sua execução;
Prospecção
- conjunto de técnicas relativas à pesquisa arqueológica e construtiva;
Reabilitação - conjunto de operações destinado a aumentar os níveis de
qualidade de um edifício, de modo a atingir a conformidade com exigências
funcionais, para as quais o edifício foi concebido;
Região
Integrada de Desenvolvimento (RIDE) - região metropolitana brasileira que se
situa em mais de uma Unidade da Federação, criada por legislação federal
específica, que delimita os municípios que a integram e fixa as competências
assumidas pelo colegiado dos mesmos;
Relatório
Ambiental Simplificado (RAS) - estudo dos aspectos ambientais relacionados à
localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou
empreendimento, apresentado como subsídio para a concessão da licença prévia
requerida, que conterá, dentre outras, as informações relativas ao diagnóstico
ambiental da região de inserção do empreendimento, sua caracterização, a
identificação dos impactos ambientais e das medidas de controle, de mitigação e
de compensação;
Relatório
de Controle Ambiental (RCA) - documento a ser apresentado no licenciamento de
empreendimentos ou atividades que fazem uso de recursos ambientais, e que é
utilizado nos casos em que a legislação permite a dispensa do EIA/RIMA;
Reparo
- atividade que consiste em recuperar ou consertar obra, equipamento ou
instalação avariada, mantendo suas características originais; Requalificação -
recuperação do edifício usualmente para a mesma função;
Restauração
- recuperação da unidade primitiva do edifício, monumento ou sítio e suas artes
integradas;
Serviço
técnico - desempenho de qualquer das atividades técnicas compreendidas no
âmbito do campo profissional considerado;
Sistema
de Informações Geográficas (SIG) - conjunto de ferramentas que integra dados,
pessoas e instituições, tornando possível a coleta, o armazenamento, o
processamento, a análise e a disponibilização de dados especializados. As
informações produzidas por meio das aplicações disponíveis neste sistema visam
a facilidade, a segurança e a agilidade no monitoramento, planejamento e tomada
de decisão referente às atividades humanas em determinado espaço geográfico;
Supervisão
- atividade de acompanhar, analisar e avaliar, a partir de um plano funcional
superior, o desempenho dos responsáveis pela execução de projetos, obras ou
serviços;
Trabalho
técnico - desempenho de atividades técnicas coordenadas, de caráter físico ou
intelectual, necessárias à realização de qualquer serviço, obra, tarefa ou
empreendimento especializado;
Treinamento
- atividade cuja finalidade consiste na transmissão de competências,
habilidades e destrezas de maneira prática;
Vistoria
de obra ou serviço - atividade que consiste na constatação de um fato ou estado
de obra ou serviço, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos
elementos que o constituem, sem a indagação das causas que o motivaram;
Zoneamento
- regulamentação da divisão de um espaço ou território em zonas, fixando as
condições de uso.
HAROLDO PINHEIRO VILLAR DE QUEIROZ
Presidente do CAU/BR
____________________________________________________________________________________________
Uma
das maiores queixas de qualquer estudante que realiza pesquisas de naturezas
acadêmica ou científica é saber como formatar o seu projeto de pesquisa. A
elaboração de gêneros científicos requer uma padronização ou normatização que,
no Brasil, segue o modelo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Normatizar um artigo, uma tese ou um projeto de pesquisa, por exemplo, é
considerado por grande parte dos estudantes como a pior parte da elaboração de
um projeto científico, porque, de fato, requer paciência, tempo e, muitas
vezes, um investimento financeiro (caso o aluno opte por contratar uma empresa
ou pessoa especializada no assunto para formatar todo o trabalho).
O
que é ABNT?
A
ABNT é uma associação privada, sem fins lucrativos, que foi fundada em 1940 e
tem, por objetivo, a normalização técnica do Brasil. Por ser uma entidade
privada, a adequação de trabalhos acadêmicos e científicos, quanto às normas
propostas pela ABNT, é facultativa e cabe a instituição de ensino decidir se
irá adotá-la ou não.
O
que é um projeto de pesquisa?
A
ABNT define o projeto de pesquisa como “uma descrição da estrutura de um
empreendimento a ser realizado”. O projeto de pesquisa é, portanto, um
documento que irá apresentar os planos para o desenvolvimento de possíveis
atividades realizadas durante a pesquisa.
Como
organizar um projeto de pesquisa?
1.
Capa
Parte
externa do projeto de pesquisa, que contém informações de identificação do
trabalho científico. Deve possuir as seguintes estruturas:
·
Nome da instituição (centralizado, em letras
maiúsculas, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 14.
·
Nome(s) do(s) autor(es) em letras maiúsculas,
tamanho 14.
·
Ao centro da página, título do trabalho e
subtítulo (se houver) em negrito com letras maiúsculas, em tamanho 16.
·
Na parte inferior da página, a cidade e o ano com
letras maiúsculas e tamanho de fonte 14.
2.
Folha de rosto
Vem
imediatamente após a capa e apresenta elementos mais específicos para a
identificação do trabalho. Deve possuir as seguintes estruturas:
·
Nome do(s) autor(es) em letras maiúsculas e fonte
tamanho 14;
·
Título e subtítulo do trabalho (se houver) em
negrito, letras maiúsculas e fonte tamanho 16;
·
Informações sobre o trabalho: nome da instituição
a qual será submetido o projeto, área de concentração, professor orientador.
Tais informações deverão ser redigidas em fonte tamanho 12 e com alinhamento do
meio para a direita;
·
Local e data centralizados, em letras maiúsculas
e fonte tamanho 14, localizados na parte inferior da página.
3. Ilustrações, tabelas
São
elementos opcionais. Deverão conter todas as ilustrações e tabelas apresentadas
no decorrer do projeto sinalizadas com a sua localização (página).
4. Lista de abreviaturas
Elemento
obrigatório. Deve conter todas as siglas e abreviações e seus respectivos
significados.
5. Sumário
É
onde aparecem as divisões do trabalho, os capítulos e as seções. Todas as folhas do trabalho, a partir da
folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A
numeração só é colocada a partir dos elementos textuais (ex. introdução,
desenvolvimento e conclusão) em algarismos arábicos.
6. Introdução
Deve
conter elementos como:
Problema
de Pesquisa:
Toda
pesquisa científica, como foi dito anteriormente, parte da formulação de uma ou
mais perguntas. O problema de pesquisa tem que, essencialmente, ser uma
pergunta, devendo, também, ser empírico (ou seja, baseado na experiência e na
observação e não em percepções pessoais), preciso (nada de perguntas vagas ou
muito “viajadas”, ok?), delimitado a uma dimensão viável (quanto maior a
dimensão da pesquisa, menor é a precisão das informações coletadas) e, claro,
solucionável.
Hipóteses:
Segundo
Gil (2009), hipótese é “a proposição testável que pode vir a ser a solução do
problema”. Nada mais é do que a suposição de coisas que podem responder ao
problema de pesquisa. Ao final do projeto de pesquisa, a hipótese deverá ser
negada ou comprovada.
Objetivos:
Deve
responder a pergunta “para quê?”, devem ser claros e precisos e discriminados
com verbos no infinitivo, que determinam ação. Deve conter um objetivo geral
(mais amplo, é o propósito geral da pesquisa) e objetivos específicos. O
objetivo é a meta do seu trabalho, é aonde o pesquisador quer chegar com a
pesquisa. Dica: use verbos como “descobrir, analisar, discutir, esclarecer,
procurar, realizar, medir, produzir, localizar, diagnosticar, etc”.
Justificativa:
Responde
a pergunta: “por quê?”. Qual a importância da pesquisa nos âmbitos teórico,
metodológico e/ou empírico? Inclua fatores que determinaram a escolha do tema
de estudo e das referências, por exemplo.
7.
Referencial Teórico
É
o que sustenta a pesquisa, uma vez que possui toda a fundamentação teórica.
Valorize os conhecimentos já produzidos pela humanidade ou por cientistas. Deve
incluir fontes provenientes de livros, pesquisa em internet ou em outros meios
de informações disponíveis no mercado.
8. Metodologia
Deve
constar todos os procedimentos que serão utilizados na pesquisa, como, por
exemplo:
Tipo de pesquisa: é de natureza exploratória,
descritiva ou explicativa?
População e amostra: informações sobre o universo
a ser estudado.
Coleta e análise de dados: quais as técnicas que
serão utilizadas para coletar dados (questionários, entrevistas, observação,
experimento…)?
Descreva todas as informações obtidas de maneira
clara e precisa.
Deve ser minuciosa e extremamente detalhada.
9. Recursos
Quais
os equipamentos necessários para a realização da pesquisa? Descreva-os!
(câmeras de vídeo, material de laboratório, cartazes…)
10. Cronograma
Estabeleça
metas e prazos. Refere-se ao “quando” da pesquisa. Faça uma tabela que informe
a atividade a ser realizada, o responsável e o dia que deverá ser feita a parte
da pesquisa.
11. Referências
Listagem
em ordem alfabética de todas as fontes de pesquisa utilizadas durante a
elaboração do projeto. Podem ser utilizados livros, jornais, revistas,
dicionários, internet, artigos científicos… Deve-se enfatizar que, para cada
tipo de referência, há uma organização padrão determinada pela ABNT.
12. Apêndice
O
apêndice é um elemento opcional do projeto de pesquisa, que possui um conteúdo
elaborado pelo próprio autor e visa a melhor compreensão do projeto científico.
13. Anexos
Elemento
opcional, com conteúdo e material elaborados por terceiros, que servem para
embasar a pesquisa científica.
Seguindo
os passos acima, você poderá organizar melhor o seu projeto de pesquisa. São
muitas dicas e normas, mas, com o tempo, a elaboração de projetos fica mais
fácil e você consegue, de forma mais rápida e eficiente, elaborar um projeto
científico de qualidade!
Referências:
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar
Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
CARVALHEIRI, Alceu. ENGERNOFF, Sérgio Nicolau. Orientações
para Trabalhos Científicos (OTC) da Faculdade Palotina. 1ª ed. atualizada.
Santa Maria: FAPAS, 2014.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos
de metodologia científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
CUNHA, Helenice Rêgo dos Santos. Padrão PUC
Minas de normalização: normas da ABNT para apresentação de Projetos de pesquisa
Belo Horizonte: PUC Minas, ago. 2010. Disponível em:
< http://www.pucminas.br/documentos/normalizacao_projetos.pdf>
Acesso em 20 fev. 2016.
Link do modelo de Projeto de Pesquisa
As etapas de um
projeto que você não aprende na faculdade
13 abr 2016/Luciana Paixão
Carreira
Profissional, Projetos de Arquitetura, Projetos de Prefeitura
Na
faculdade de Arquitetura somos inundados por conhecimentos dos mais variados
durante os 5 longos anos que vivemos em sala de aula e hoje vou citar um dos
assuntos não ensinados com profundidade em classe que são as chamadas Etapas de
um Projeto.
Porém
por mais que você acredite que esse tempo de sala de aula é mais que suficiente
para que os professores transmitam ao aluno todo conhecimento necessário para
formá-lo um profissional pleno e totalmente apto a desenvolver uma bem-sucedida
carreira, saiba que a coisa não é bem assim.
Existem
outros assuntos não menos importantes que infelizmente você não vai aprender em
sala de aula e que vai te fazer falta na vida profissional.
Como
sempre digo, infelizmente não é possível aprendermos tudo durante a faculdade
de Arquitetura, não porque os professores ou as faculdades não queiram ensinar,
mas porque não dá tempo para ser falado ou ensinado tudo o que é necessário
para um aluno aprender a conquistar seu espaço no mercado de trabalho de
arquitetura.
Muitas
das práticas profissionais que tanto precisamos ter conhecimentos são
infelizmente aprendidas na vida prática profissional mesmo. A disciplina de
Arquitetura é uma carreira bem complexa e extensa onde o professor tem muito a
falar e ensinar, porém, em pouquíssimo tempo.
Fica
praticamente delegado aos estágios a tarefa ou missão de informar sobre os
procedimentos práticos do dia-a-dia do profissional. E aí não tem jeito… só
vivenciando na prática para aprender!
Na
faculdade aprendemos que um projeto de arquitetura nasce da relação arquiteto x
cliente. Um plano de ideias e um programa de necessidades são traçados baseados
nas funções estéticas e espaciais, resultando assim no que chamamos de projeto
de arquitetura, e o que consiste um projeto completo de Arquitetura?
Etapas de um
projeto
O
projeto de arquitetura consiste na divisão de etapas de trabalho de acordo com
sua fase:
Estudo
preliminar
É
o primeiro passo onde são exibidos o conceito, o programa de necessidades e as
soluções construtivas adotadas.
Anteprojeto
É
a etapa posterior ao Estudo Preliminar. Nesta etapa são apresentadas com maior
definição as soluções técnicas e estética adotadas pelo arquiteto, incluindo
plantas, cortes e elevações, podendo até apresentar volumetrias ou maquetes.
Não
preciso dizer mais nada sobre essas duas etapas de um projeto iniciais, não é
verdade?
Na
faculdade você aprende tudo sobre ela, pois é NESTA fase que o aluno trabalha a
maior parte do tempo nas aulas de projetos.
As fases
seguintes são:
Projeto Legal ou
Projeto de Aprovação
Também
conhecido como Projeto para Prefeitura, como o próprio nome diz, é um projeto a
ser apresentado a PM (prefeitura municipal), de modo a registrar em forma de
documento a construção ou regularização de uma edificação.
Esta
etapa não é menos importante que as demais e, dependendo do foco que você for
dar a sua carreira, vai ser necessário entender para que servem esses projetos.
É
muito importante para o aluno entender a função do projeto legal. No entanto
quando o assunto é abordado nas salas ele acontece de forma muito superficial.
Alguns arquitetos não trabalham com aprovação, outros só trabalham com isso.
Projeto
Executivo
Onde
são detalhados todos os itens e disciplinas do projeto com a finalidade de ser
utilizada na obra. É nele que o arquiteto especifica dimensões, acabamentos,
materiais utilizados, sistemas construtivos, tipologias, pontos hidráulicos e
estruturas gerais.
É
o projeto que vai para obra, onde o construtor acompanha todas as
especificações que o autor do projeto anotou. Ele é diferente em escala e nível
de detalhamento quando comparado aos demais desenhos das fases anteriores.
É
uma das fases que mais “dá trabalho” ao Arquiteto, pois trata-se de desenhos
minucioso, ricos em detalhes que não aparecem nos anteprojetos e no projeto
legal.
É
baseado nos projetos executivos que o construtor consegue edificar a construção
ou ainda sanar dúvidas naquele momento em que o arquiteto não estiver presente
no local.
Etapas
de um projeto na faculdade de arquitetura
Independente
da forma como os projetos são desenvolvidos na fase de estudante, se a mão no
papel manteiga ou no computador no AutoCAD, o que, diga-se de passagem, é pouco
provável que o aluno consiga aprender de fato a dominar um programa de
arquitetura em poucas horas-aulas semanais, o que o obrigada aprender por
outros meios.
Na
faculdade o professor está preocupado em ensinar ao aluno as técnicas
projetuais/conceituais e “esquecem” de entrar com mais profundidade nas
práticas profissionais tão importantes e que o aluno vai precisar ter
conhecimento ao se formar.
Existem
assuntos que são poucos ou nada abordados em sala de aula, como o projeto legal
e os executivos de forma geral, por exemplo, e também os não menos importantes
assuntos como técnicas e estratégicas de como abrir seu próprio escritório se
quer são levantados em sala de aula.
É
importante que quem esteja cursando a faculdade de arquitetura busque
conhecimento sobre todas as fases do projeto e principalmente ter domínio sobre
todas essas etapas de um projeto, pois elas são muito essenciais para a vida
profissional.
Na
faculdade, muitas vezes, nem chegamos na fase do Anteprojeto e para a vida
profissional em um escritório de Arquitetura o profissional precisa chegar aos
finalmentes a fim de oferecer e entregar ao cliente um trabalho profissional.
Abrir
um escritório e atender um cliente com o conhecimento que é aprendido somente
em sala de aula pode causar contratempos graves durante o processo de trabalho,
começando pelo projeto legal.
Atualmente
os Arquitetos e Engenheiros aprendem a elaborar projetos legais na “raça”, como
se dizem popularmente por ai, e o mesmo acontece com os projetos executivos.
Esses
projetos são assuntos que como eu já falei N vezes, não são aprendidos em sala
de aula.
Então
como se aprende a desenvolver esses projetos?
Na
vida prática, trabalhando com outros profissionais mais experientes, nos
estágios, nas construtoras, etc.
O
que é importante ao sair da sala de aula, antes do aluno começar a pensar em
abrir seu próprio escritório, é que ele tenha a consciência desse fato.
Mesmo
que o aluno não queira abrir seu próprio negócio e tenha a intenção de
trabalhar para outros colegas, nos escritórios de arquitetura é importante que
este tenha domínio sobre todas essas etapas de um projeto, pois no momento da
contratação saber elaborar esses desenhos pode fazer a diferença na entrevista
com um empregador, por exemplo.
Busque
por conhecimento além da sala de aula e prepare-se para o mercado. O que você
aprendeu na faculdade é só o inicio da jornada, o caminho é bem mais longo do
que parece ser.
Luciana
Paixão
Arquiteta
Cronograma de um Projeto Arquitetônico
Introdução
Apresentação do programa de necessidades
Apresentação do organograma de funções
Apresentação das restrições legais e técnicas
Apresentação do partido arquitetônico
Apresentação do programa de necessidades
Apresentação do organograma de funções
Apresentação das restrições legais e técnicas
Apresentação do partido arquitetônico
Localização do empreendimento
Na cidade
No bairro
Na quadra
Na cidade
No bairro
Na quadra
Descrição do entorno
Vista aérea (Google Earth)
Levantamento fotográfico
Vídeo (quando possível)
Vista aérea (Google Earth)
Levantamento fotográfico
Vídeo (quando possível)
Implantação do edifício
Descrição do movimento de terra (se houver)
Desenho de implantação (em planta)
Um ou dois cortes esquemáticos
Descrição do movimento de terra (se houver)
Desenho de implantação (em planta)
Um ou dois cortes esquemáticos
Descrição do edifício
Plantas dos pavimentos com sugestão de mobiliário
Cortes do edifício com indicação da escala humana
Elevações e fachadas
Perspectivas internas e externas (maquete eletrônica)
Maquete "de verdade" (quando possível)
Plantas dos pavimentos com sugestão de mobiliário
Cortes do edifício com indicação da escala humana
Elevações e fachadas
Perspectivas internas e externas (maquete eletrônica)
Maquete "de verdade" (quando possível)
Dados gerais do empreendimento
Quadro de áreas
Estimativa de custos
Quadro de áreas
Estimativa de custos
Fonte: Lineu Passeri Jr.
Veja na integra em:
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