SEMESTRE LETIVO: 1º semestre de 2019 / CURSO: DESIGN 1º semestre / PERÍODO: NOTURNO
Turma GCE1440101NNA - Disciplina (GSER939100) - INTRODUÇÃO AO DESIGN
CARGA HORÁRIA: Teórica 40HS / Prática 20HS
Limite de Faltas 15 faltas (3 por noite) ou 5 noites
PROF.MS. João Rafael Lopes
EMENTA:
Etapas da evolução histórica da profissão, contextualização da profissão dentro da área de atuação a nível regional, nacional e mundial. Áreas de atuação e tendências da profissão, salários, campos de atuação e outros. Ética profissional, bases legais. Visita técnica. Aula(s) de laboratório (ou informática) demonstrativa que seja representativa da profissão.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS:
- Proporcionar uma visão geral da profissão através de sua evolução histórica, necessária para a localização do aluno no seu universo profissional;
- Informar sobre os recursos utilizados no exercício da profissão, objeto de trabalho, campo de atuação e perfil profissional;
- Questionar o momento atual da profissão no Brasil;
- Conhecer a profissão a partir de uma perspectiva crítica e evolutiva;
- Identificar as principais áreas de atuação da profissão e as novas perspectivas profissionais;
- Analisar criticamente o código de ética e a regulamentação da profissão tendo como perspectiva a importância e inserção do profissional no mundo atual.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
UNIDADE I
Aula Inicial em Vídeo
Noções gerais da Profissão: Definição e Histórico
Formação Acadêmica do Profissional
A profissão dentro da área de atuação: regional, nacional e mundial
Níveis e áreas de atuação
Entidades de classe
UNIDADE II
O papel do profissional
Atividades autônomas
Atividades no mercado de trabalho
Ética Profissional e bases legais da profissão
Os serviços da profissão
Visita Técnica
Aulas práticas demonstrativas do Curso
METODOLOGIA DO ENSINO:
A) Metodologia do ensino e aprendizagem:
A disciplina, dependendo de sua natureza, pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos de exposições dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.
B) Recursos audiovisuais:
(X) Lousa branca
( ) Laboratório de informática
(X) Projetor Multimídia
C) Metodologia de Avaliação:
No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por disciplina, para efeito do cálculo da média parcial. A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado aprovado.
O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa alcançar média final maior ou igual a 5,0. São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários, trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse. O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.
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COMO O MERCADO DE DESIGN GRÁFICO ESTÁ SE ADAPTANDO À ATUALIDADE?
Inovação no gerenciamento de projetos:
Cardoso (2011) define que o “design nasceu com o firme propósito de pôr ordem na bagunça do mundo industrial”. Tal definição é justificada pela necessidade premente da nova sociedade industrial, que a partir da segunda metade do século 19, se encontra com o desafio de tornar os artefatos e produtos fabris mais atraentes e eficientes. A partir deste momento até os dias atuais a participação do design nos negócios vem se ampliando. O crescimento de tal participação pode beneficiar os processos de gestão das empresas no momento em que uma mentalidade orientada pelo design proporciona uma série de vantagens competitivas quando comparadas a outras formas de gestão. Além disto, coloca em foco um fator cada vez mais relevante para a tomada de decisões e estratégias: o ser humano.
Vivemos um momento onde empresas como IBM, HP, Google, Océ e tantas outras compartilham um entendimento de que design e negócios não são uma atividade distinta. Os dirigentes destas empresas perceberam que a função do design, em um mundo complexo como o atual, pode oferecer soluções que vão além dos aspectos funcionais e estéticos. O design tem sido entendido cada vez mais pelas empresas de ponta e os gestores inovadores como ferramenta que impacta os negócios e que favorece a tomada de decisões. Tal afirmativa parte da premissa de que uma gestão orientada pelo design proporcionaria um certo nível de clareza na imprecisão do mundo complexo.
Assim, torna-se cada vez mais competitivo um olhar mais atento, por parte das organizações e dos gestores, em torno de como os profissionais da área de design desenvolvem um modo de se orientarem e de desenvolver soluções nos mais diferenciados projetos. Além disto, lançar mão das ferramentas e técnicas comumente utilizadas pelos designers tem se mostrado aplicáveis nos mais diferentes segmentos, impactando positivamente os negócios e projetos.
Uma outra matriz mental proposta para a gestão de projetos
Mas afinal qual é o valor que o design pode entregar à gestão de projetos? Acreditamos que a mentalidade estabelecida no segmento de design para criar soluções, modelar produtos e serviços seria o primeiro grande valor a ser aplicado no gerenciamento de projetos. Em segundo lugar as ferramentas que são utilizadas neste segmento seria outro importante valor oferecido pelo design.
Entende-se a mentalidade do design como uma matriz mental no qual características como visão holística, pensamento integrativo, empatia, curiosidade, intuição, inteligência emocional e social, entre outras são fatores presentes na condução, pelo designer, do desenho de soluções, produtos e serviços. Muitas dessas características tem sido sinalizadas pelo próprio PMI – Project Management Institute como excelentes para a atribuição designada aos gerentes de projetos.
Desta forma a adoção de uma matriz mental orientada por tais fatores indica uma vantagem competitiva na direção dos projetos de qualquer natureza, possibilitando que o gerente de projetos possa, com tais características, realizar uma gestão mais assertiva. Citamos como exemplo a afirmação de Alexander Osterwalder – Coautor do livro Business Model Generation – quando informa que um bom designer leva em consideração diversas variáveis para se alcançar um resultado que pode ser transformado em um produto ou serviço. Essa capacidade de se pensar de forma holística favorece essa assertividade, no momento em que tal visão proporciona a inclusão de fatores que seriam ignoradas por um raciocínio mais analítico. Como informa Tennyson Pinheiro, Diretor do curso de Design Thinking da ESPM que confiar apenas na racionalidade e no universo analítico tem se mostrado arriscado na condução dos negócios.[1]
Em se tratando de ferramentas e processos orientados pelo design temos como referência o Design Thinking. Metodologia essa que tem sido utilizada pelas empresas mais inovadoras do mundo.
Partindo destas (e outras) características do universo dos designers é proposto pelo CEO da IDEO – Tim Brown – uma metodologia que fosse aplicável a qualquer tipo de negócio a fim de favorecer a inovação e o crescimento das empresas. Tal metodologia tem sido utilizada como base para a criação de diversas outras ferramentas como o próprio Business Model Generation, Business Design e o PlanD (planejamento orientado pelo Design), nossa proposta de aplicação do Design Thinking e Business Design na gestão de projetos.
O Design Thinking apresenta uma maneira de se estruturar a busca por soluções de um determinado problema ou mesmo a criação de algo novo – seja um produto ou serviço. Essa estruturação é realizada por meio de três espaços a saber:
Estes espaços acontecem de forma iterativa onde os profissionais podem lançar mão de uma série de recursos para realizar levantamento de dados, criação de soluções de forma colaborativa e suprir diversas outras demandas e necessidades inerentes ao planejamento e criação de um novo produto ou projeto.
Krigsman afirma ainda que a pratica do Design Thinking favorece à equipe de projetos a se estruturarem de forma a promover a integração, criatividade e o alinhamento dos participantes em torno de objetivos em comum.
Desta forma, partindo das possibilidades de valor que essa mentalidade orientada ao design juntamente com um estudo aprofundado do Design Thinking e Business Design podemos verificar que eles oferecem uma serie de conhecimento e práticas que pode favorecer a gestão de projetos em diversos sentidos como:
Matriz mental inovadora: A aplicação do Design Thinking na gestão de projetos proporciona uma visão que fomenta a criatividade, colaboração e inovação no momento que estimula, na equipe, o pensamento sistêmico e integrativo, uma visão holística e uma abordagem em torno do ser humano.
Alinhamento dos projetos com negócios: atualmente uma das responsabilidades do gerente de projetos e cuidar do alinhamento entre o que o projeto está entregando e se tais entregas representam o valor que o negócio deseja oferecer aos seus stakeholders (internos ou externos). As práticas do Design Thinking e Business Design, quando aplicados à gestão de projetos, favoreceriam esse alinhamento, uma vez que tais ferramentas proporcionam processos uteis para a verificação continua deste direcionamento.
Estruturação para levantamento de requisitos: o PMI – Project Management Institute informa em seu relatório PMI Pulse – Gerenciamento de Requisitos do ano de 2014 demonstra por meio de uma ampla pesquisa o grande desperdício e falha de projetos provocados pela negligencia no levantamento e gestão de requisitos. Além disto o relatório mostra a importância das equipes de projeto realizarem o levantamento de requisitos de forma estruturada. Neste sentindo o Design Thinking apresentaria uma metodologia capaz de oferecer as bases para essa estruturação, uma vez que ele apresenta um caráter basilar de estruturação dos esforços de para a criação de produtos e serviços.
Desta forma verificamos a grande potencialidade da aplicação das visões, práticas do Design Thinking e Business Design no cenário da gestão de projetos que podem impactar positivamente o gerenciamento dos empreendimentos a fim de tornar seu planejamento e gestão mais assertivos e alinhado ao negócio que os promovem.
[1] BROWN, Tim. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.Pág. Apresentação.
http://blog.revendakwg.com.br 12/06/2017
Brand Designer
Existe uma gama de especializações dentro do Design de acordo com o artefato a ser elaborado, concebido e desenvolvido. As mais comuns são:
Fundamentos Básicos em Design e tipos de design
Styling
Design de Comunicação
Design de Embalagem
Design de Informação ou InfoDesign
Design Editorial
Especialidades do Design Editorial
Design de Livros: Ocupa-se da estruturação gráfica e visual quando de um projeto de edição de um livro. Segundo fatos, é a base determinante para o surgimento do Design Gráfico.
Tipografias famosas
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Links Relacionados
Profissão Designer
Modelo de Contrato
Tabela de Referencial de Valores
Tabela de Cargos e Salários 2018
sobre Design Gráfico
abrir e gerenciar uma empresa
__________________________________________________________________Modelo de Contrato
Tabela de Referencial de Valores
Tabela de Cargos e Salários 2018
sobre Design Gráfico
abrir e gerenciar uma empresa
Orçamento de Design e Documentos de Processo
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Atividade de Pesquisa e Reflexão
acerca do Estado da Arte do Design - AV2
A. Proposta
Interpretar o estado da arte do design no Brasil e no mundo com uma perspectiva estratégica e crítica.
B. Referências
https://www.guiadacarreira.com.br/guia-das-profissoes/design-grafico/
https://www.designerd.com.br/designgrafico/
C. Critérios de avaliação:
- pertinência, abrangência e relevância da pesquisa;
- contextualização com o cenário atual;
- diálogo com as referências apresentadas anteriormente;
- análises, considerações, interpretações, consecução (coesão/coerência do texto) e síntese sobre o tema; e
- prazo de entrega.
D. Condições:
O trabalho é individual e deverá ser apresentado impresso até 07/06/2019, sexta-feira.
Servirá como nota de 0 a 10 para a AV2.
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https://www.designerd.com.br/designgrafico/
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Atividade de Pesquisa e Reflexão
acerca do Estado da Arte do Design - AV1
A. Proposta
Traçar os perfis dos profissionais designers, mediante pesquisa das suas funções, considerando a pluralidade de atuações de destaque no mercado nacional e iternacional.
B. Referências
1. Gilles Lipovetsky - link de pesquisa no google
2. Projeto regulamenta profissão de designer
Requisitos
De acordo com a nova proposta em tramitação, os designers deverão ter graduação em design ou em áreas afins como comunicação visual, desenho industrial, programação visual, projeto de produto, design gráfico, design industrial, design de moda e design de produto, em curso devidamente registrado e reconhecido pelo Ministério da Educação. Diplomas obtidos no exterior terão de ser revalidados no País.
Os profissionais habilitados poderão exercer a profissão após registro no Ministério do Trabalho e Emprego. Também poderão se registrados como designers pessoas com mais de três anos de profissão. A pessoa física ou jurídica que usar a denominação designer ou empresa de design sem cumprir os critérios estabelecidos estará sujeita à advertência, após denúncia ao órgão fiscalizador, com um prazo de 180 dias para regularizar sua situação. Esgotado esse prazo, estará sujeita às sanções previstas na Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei 3.688/41).
Atribuições
O texto reconhece como atribuições do designer:
- planejamento e projeto de sistemas, produtos ou mensagens visuais ligados aos respectivos processos de produção industrial objetivando assegurar sua funcionalidade ergonômica, sua correta utilização, qualidade técnica e estética, e racionalização estrutural;
- projetos, aperfeiçoamento, formulação, reformulação e elaboração de desenhos industriais ou sistemas visuais sob a forma de desenhos, diagramas, memoriais, maquetes, artes finais digitais, protótipos e outras formas de representação bi e tridimensionais;
- estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação de caráter técnico-científico ou cultural no âmbito de sua formação profissional;
- pesquisas e ensaios, experimentações em seu campo de atividade e em campos correlatos, quando atuar em equipes multidisciplinares;
- desempenho de cargos e funções em entidades públicas e privadas cujas atividades envolvam desenvolvimento e/ou gestão na área de design;
- coordenação, direção, fiscalização, orientação, consultoria, assessoria e execução de serviços ou assuntos de seu campo de atividade;
- exercício do magistério em disciplinas em que o profissional esteja adequadamente habilitado;
- desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas, de economia mista e de economia privada.
C. Critérios de avaliação:
- pertinência, abrangência e relevância da pesquisa;
- contextualização com o cenário atual;
- diálogo com as referências apresentadas anteriormente;
- análises, considerações, interpretações, consecução (coesão/coerência do texto) e síntese sobre o tema; e
- prazo de entrega.
D. Condições:
O trabalho é individual e deverá ser apresentado impresso até 12/04/2019, sexta-feira.
Servirá como nota de 0 a 10 para a AV1.
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Trabalho de Avaliação I
Escolher uma programação de design publicado em mídia (comercial TV, anúncio impresso, clip, capa de revista/filme, em uma das áreas específicas entre os diversos tipos de design que vocês pesquisaram, e fazer uma análise aplicando o que aprenderam na disciplina. Relacionar a questão profissional de DESIGN , o mercado, os públicos estratégicos, tendências etc.
Em grupo de no máximo 4 integrantes e mínimo de 3.
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COMO O MERCADO DE DESIGN GRÁFICO ESTÁ SE ADAPTANDO À ATUALIDADE?
14/05/2018 blog.revendakwg.com.br/
O
mundo está cada vez mais acelerado e, com isso, mudanças bastante
significativas impactam diversos setores de trabalho, principalmente o mercado
de design. Ele necessita de profissionais que já sejam adaptados ou que se
adaptem com rapidez a essas novidades. Muitas características que antes não
eram tão importantes na hora de contratar um designer gráfico, agora passaram a
ser primordiais, como atitudes empreendedoras, múltiplas habilidades,
inteligência emocional e lógica.
Sendo
assim, é muito importante saber quais são as mudanças no mercado de design e a
importância das novas tendências. É isso que você confere neste post!
AS
PRINCIPAIS MUDANÇAS NO MERCADO DE DESIGN
A
área de design, especificamente o design gráfico, está em evidência devido às
novas demandas de trabalho, como as geradas pelas gráficas, pelas empresas que
buscam ter uma boa imagem junto ao seu público e pelas mídias diversas.
O
design e a arte estão sendo propostos como recursos capazes de transformar a
economia, como a própria tecnologia, comunicação e ciência fizeram em séculos
passados. Com isso, novos horizontes estão se abrindo para os designers.
Entretanto, o que se espera deles também mudou, exigindo uma alteração em seus
perfis.
COMO OS
PROFISSIONAIS, CLIENTES E AGÊNCIAS MUDARAM
E ESTÃO
INSERIDOS NO CONTEXTO DE TRANSFORMAÇÃO DO MERCADO DE DESIGN.
PROFISSIONAIS
Claramente,
se o mercado está mudando, os trabalhadores também precisam acompanhar essa
evolução. Portanto, é necessário investir em outras especializações para
continuar crescendo nessa área. Apostar em networking, ter um bom portfólio e
entender como montar o próprio currículo de maneira que ele se destaque são
algumas atitudes que fazem a diferença. Além disso, as vagas de emprego não
estão concentradas somente em agências físicas. Uma boa forma de se adaptar às
novas propostas é buscá-las na internet. Logo, ter uma presença online
configura uma boa oportunidade.
CLIENTES
As
mudanças não partem somente dos designers. Os clientes também estão exigindo
novos elementos na hora de contratar um serviço.Eles buscam por profissionais
que saibam como diagnosticar os seus problemas, consigam ter um relacionamento
saudável e frequente durante o processo criativo e que o contratado entenda,
mesmo que de modo geral, de negócios e de marketing.
AGÊNCIAS
As
agências e as empresas também estão aderindo essas mudanças, com a procura de
profissionais que tenham a capacidade de não só cumprir ordens, mas também de
adotar atitudes empreendedoras e ter ideias criativas para o crescimento dos
seus negócios.
A
IMPORTÂNCIA DE SE ADAPTAR ÀS TRANSFORMAÇÕES
Até
mesmo em momentos de instabilidade econômica, o mercado de design se mantém
bastante aquecido, já que a conscientização de consumidores, agências e
empresas sobre a importância dessa área e a demanda crescente por
profissionais, garante o fluxo constante de empregos, tanto fixos quanto
informais — como os de freelancer.
Nesse
contexto, surgem, a todo vapor, as mudanças de mercado e a necessidade de se
flexibilizar para lidar com o cenário. Sendo assim, quem consegue ser flexível,
tem não somente mais chances de emprego, como também de perceber, com maior
facilidade, as oportunidades e novidades.
ALGUMAS DAS
NOVIDADES NO MUNDO DO DESIGN
DESIGN
THINKING
O
design thinking é uma abordagem que busca soluções para problemas de maneira
colaborativa, envolvendo não só o desenvolvimento do produto final, mas também
o levantamento de ideias e concepções. Portanto, o trabalho em equipe é comum
nessa proposta.
Essa
abordagem propõe a criatividade como uma competência, a fim de estimular a
capacidade de inovação. Isso gera projetos com resultados mais assertivos.
DESIGN
ESTRATÉGICO
O
mais novo tipo de design é o estratégico. Suas práticas e ferramentas são
incorporadas na gestão e na administração da empresa, colaborando no branding
dela.
Um
dos benefícios mais notórios desse campo é a diferenciação da concorrência, já
que uma empresa com um trabalho inovador ganha destaque.
Portanto,
entendendo as novas exigências do mercado de design e a sua importância, você
tem em mãos o que é necessário para aprimorar o seu trabalho e ser referência
para os seus clientes!
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Código de Ética
Profissional do Designer Gráfico
ADG Brasil - Associação dos Designers Gráficos
http://www.adg.org.br/
CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS
Artigo
1º - O Código de Ética Profissional do Designer Gráfico tem por objetivo
indicar normas de conduta que devem orientar suas atividades profissionais
regulando suas relações com a classe, clientes, empregados e a sociedade.
Artigo
2º - Incumbe ao Designer Gráfico dignificar a profissão como seu alto título de
honra, tendo sempre em vista a elevação moral e profissional, expressa através
de seus atos.
Artigo
3º - O Designer Gráfico visará sempre contribuir para o desenvolvimento do
país, procurando aperfeiçoar a qualidade das mensagens visuais e do ambiente
brasileiro.
Artigo
4º - O Designer Gráfico terá sempre em vista a honestidade, a perfeição e o
respeito à legislação vigente e resguardará os interesses dos clientes e
empregados, sem prejuízo de sua dignidade profissional e dos interesses maiores
da sociedade.
CAPÍTULO II - DOS DEVERES
FUNDAMENTAIS
Artigo
5º - No desempenho de suas funções, o Designer Gráfico deve:
1.
Interessar-se pelo bem público e com tal finalidade contribuir com seus conhecimentos,
capacidade e experiência para melhor servir à sociedade;
2.
Contribuir para a emancipação econômica e tecnológica de nosso país, procurando
utilizar técnicas e processos adequados a nosso meio ambiente e aos valores
culturais e sociais de nosso país;
3.
Respeitar e fazer respeitar os preceitos internacionais da Propriedade
Industrial;
4.
O Designer Gráfico não deverá empreender, dentro do contexto de sua prática
profissional, nenhuma atividade que comprometa seu status como profissional
independente.
Artigo
6º - O Designer Gráfico, em relação aos colegas, deve empenhar-se em:
1.
Não cometer ou contribuir para que se cometam injustiças contra colegas;
2.
Não usar de descortesia no trato com colegas de profissão ou de outras
profissões, fazendo-lhes
críticas
ou alusões depreciativas ou demeritórias;
3.
Não praticar qualquer ato que, direta ou indiretamente, possa prejudicar
legítimos interesses de outros profissionais;
4.
Não solicitar nem submeter propostas contendo condições que constituam desleal
competição de preço por serviços profissionais;
5.
Em busca de oportunidade de trabalho, o Designer Gráfico deve apoiar a
concorrência íntegra e transparente, baseada no mérito do profissional e de sua
proposta de trabalho;
6.
Não se interpor entre outros profissionais e seus clientes, sem ser solicitada
e esclarecida sua intervenção e, neste caso, evitar, na medida do possível, que
se cometa injustiça;
7.
Não se aproveitar, nem concorrer para que se aproveitem de ideias, planos ou
projetos de autoria de outros profissionais, sem a necessária citação ou
autorização expressa destes;
8.
Não procurar suplantar outro profissional depois deste ter tomado providência
para obtenção de emprego ou serviço;
9.
Não substituir profissional em relação de trabalho, ainda não encerrada, sem
seu prévio conhecimento e autorização;
10.
Não rever ou corrigir o trabalho de outro profissional, sem o seu prévio
conhecimento e sempre após o término de suas funções;
11.
Prestar-lhe assistência de qualquer ordem e natureza no que for de direito e
justiça;
12.
O Designer Gráfico não deve reivindicar ter crédito sozinho em um projeto onde
outros Designers Gráficos colaboraram.
13.
Quando o Design Gráfico não é de um só autor, cabe a este designer ou à empresa
de design identificar claramente as responsabilidades específicas e
envolvimento com o design. Trabalhos não devem ser usados para publicidade,
display ou portfólio sem uma clara identificação das autorias específicas.
Artigo
7º - O Designer Gráfico, em relação à classe, deve:
1.
Prestar seu concurso moral, intelectual e material às entidades de classe;
2.
Desde que eleito, desempenhar cargos diretivos nas entidades de classe;
3.
Acatar as resoluções regularmente votadas pelas entidades da classe;
4.
Facilitar a fiscalização do exercício da profissão;
5.
Não se aproveitar, quando do desempenho de qualquer função diretiva em entidade
representativa da classe, dessa posição em benefício próprio;
6.
Manter-se em dia com a legislação vigente e procurar difundi-la, a fim de que
seja prestigiado e definido o legítimo exercício da profissão;
7.
Não utilizar o prestígio da classe para proveito pessoal, ter sempre em vista o
bem-estar,
as
adequadas condições de trabalho e o progresso técnico e funcional dos demais
profissionais e tratá-los com retidão, justiça e humanidade, reconhecendo e
respeitando seus direitos.
Artigo
8º - O Designer Gráfico, em relação a seus clientes e empregadores, deve:
1.
Oferecer-lhes o melhor de sua capacidade Técnica e Profissional, procurando
contribuir para a obtenção de máximos benefícios em decorrência de seu
trabalho;
2.
Orientar-lhes, de preferência de forma expressa, com dados e elementos precisos
sobre o que for consultado, após cuidadoso exame.
3.
Considerar como sigilosa e confidencial toda informação que souber em razão de
suas funções, não as divulgando sem o consentimento dos clientes e/ou
empregadores;
4.
Receber somente de uma única fonte honorários ou compensações pelo mesmo
serviço prestado, salvo se, para proceder de modo diverso, tiver movido
consentimento de todas as
partes
interessadas;
5.
O Designer Gráfico não deverá aceitar instruções do cliente que impliquem
infração contra os direitos próprios de outras pessoas ou conscientemente, agir
de maneira a acarretar alguma infração;
6.
O Designer Gráfico, quando atuar em países que não o de origem, deve observar
os códigos de conduta próprios de cada local.
Artigo
9º - O Designer Gráfico, em relação ao setor público, deve:
1.
Interessar-se pelo bem público com sua capacidade para esse fim, subordinando
seu interesse particular ao da sociedade;
2.
Evitar esforços para que se estabeleça a mais ampla coordenação entre as
classes profissionais, de forma a concorrer para a maior e melhor justiça social;
3.
Contribuir para uma utilização racional dos recursos materiais e humanos,
visando o estabelecimento de melhores condições sociais e ambientais.
CAPÍTULO III - DOS HONORÁRIOS
Artigo
10º - Recomenda-se ao Designer Gráfico fixar previamente, em contrato escrito,
seus honorários.
1.
O Designer Gráfico não deve encarregar-se de nenhum trabalho sem que tenha
havido a devida compensação financeira, exceto em casos de prestação de
serviços para instituições não-lucrativas.
Artigo
11º - Os honorários profissionais devem ser fixados de acordo com as condições
locais dos mercados de trabalho, atendidos os seguintes elementos;
1.
A complexidade, o vulto e a dificuldade do trabalho a executar;
2.
O trabalho e o tempo necessário;
3.
A situação econômico-financeira do cliente ou empregador e os benefícios que
para este advirão de seu serviço profissional;
4.
O caráter do serviço a prestar, conforme se tratar de cliente ou empregador
eventual, habitual ou permanente;
5.
O lugar da prestação de serviço;
6.
O conceito profissional da classe;
7.
As tabelas ou recomendações oficiais existentes, inclusive por resolução das
entidades de classe.
Artigo
12º - O Designer Gráfico não deve, sozinho ou em concorrência, participar de
projetos especulativos pelo qual só receberá o pagamento se o projeto vier a
ser aprovado.
1.
O Designer Gráfico pode participar de concursos, abertos ou fechados, cujas
condições sejam aprovadas pela entidade de classe;
2.
Uma taxa administrativa justa pode ser adicionada, com o conhecimento e
compreensão do cliente, como porcentagem de todos os itens reembolsáveis pelo
cliente que tenham passado pela contabilidade do Designer Gráfico;
3.
O Designer Gráfico que é chamado para opinar sobre uma seleção de designers ou
outros consultores não deverá aceitar nenhuma forma de pagamento por parte do
designer ou consultor recomendado.
CAPÍTULO IV - RECOMENDAÇÕES
COMPLEMENTARES
Artigo
13º - O Designer Gráfico deve realizar de maneira digna e discreta a
publicidade de sua empresa ou atividade, impedindo toda e qualquer manifestação
que possa comprometer o conceito de sua profissão ou de colegas.
Artigo
14º - O Designer Gráfico deve procurar difundir os benefícios e as corretas metodologias
de sua atividade profissional, em qualquer tempo ou condição.
Artigo
15º - Este Código de Ética Profissional entra em vigor na data de sua aprovação
em Assembleia Geral da ADG Brasil - Associação dos Designers Gráficos.
As
infrações deste Código de Ética Profissional serão julgadas pela ADG Brasil -
Associação dos Designers Gráficos.
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10 desafios que o designer aprende a superar e prosseguir na carreira
por Pedro Miguel Martins
1. Falta de ideias e inspiração
Todo o designer ou criativo tem medo que se péla de lhe faltar a inspiração. Enfrentar o ecrã em branco pode ser bastante intimidatório, porém, com o decorrer do tempo, torna-se mais fácil, pois vai-se ganhando experiência, referências visuais e técnicas de trabalho. São humanos os designers e há dias em que lhes parece que não são capazes de produzir nada de novo e desejam ter escolhido outra profissão.
2. As pessoas não compreenderem a profissão
O design como profissão é relativamente recente, se comparado com outras atividades mais convencionais, e, ainda hoje, poucas pessoas compreendem o que faz um designer. Para uns, faz uns bonecos, para outros, é um entendido dos computadores, ou então um jeitoso que consegue manipular fotografias e dar às pessoas ar de modelo. É nesses momentos que deseja que a profissão fosse mais parecida com as convencionais: «Construo móveis», «arranjo carros», «vendo roupa», etc.
3. Lidar com clientes
Lidar com clientes não é fácil em nenhuma profissão. Especialmente porque nos ensinam desde pequenos que «o cliente tem sempre razão» e nós também utilizamos isto em nosso favor quando nos convém reclamar de algo. Mas no design é mais difícil, pois lidamos com a estética e com o gosto, et voilà estética e gosto são conceitos absolutamente subjetivos! O cliente que exige ao vendedor de automóveis que o seu carro seja verde alface, porque gosta muito dessa cor, é o mesmo que vai exigir ao designer que o logotipo da sua empresa tenha essa cor, mesmo que essa opção prejudique o negócio! E esta é a diferença: a cor errada num carro (hipoteticamente…) não traz consequências, mas num negócio pode ser fatal.
4. Subjetividade
Se é verdade que na arte a interpretação da obra pode ser subjetiva, no design esse conceito não deve ser levado em conta. Tudo o que se desenha tem um propósito, uma mensagem ou um objetivo. Assim, se não é corretamente interpretado, então é porque está mal representado. O mesmo se passa com o gosto. Se na arte o gosto é o de cada um, no design o gosto deve contar pouco, pois, uma vez mais, o importante é a mensagem e o impacto que têm sobre o público-alvo.
5. Maus briefings
São de perder a cabeça os maus briefings. O designer consome energia a interpretar, desenvolver e produzir a ideia para, no final, lhe dizerem que não era bem aquilo, embora tenha sido isso mesmo que pediram! Maus briefings acontecem também por culpa do designer, pois não soube dialogar com o cliente, interpretando o seu pedido nas entrelinhas ou olhando de forma mais atenta para as necessidades.
6. Revisões
Revisões e mais revisões. O mais difícil de aceitar é que, muitas vezes, as frases começam com «é isto mesmo que eu queria, mas…» e esse «mas» é o inferno na terra! Mudar a letra. A cor. A imagem. A cor outra vez. A letra de novo. E, no final, temos um trabalho ao estilo de Frankenstein de que o designer não se orgulha, nem corresponde às necessidades do cliente.
7. Negociar com clientes
Outro dos aspectos em que muitos designers sentem dificuldade é na hora de negociar com os seus clientes. Talvez porque paire sobre o designer um certo sentimento de medo de perder o cliente e o projeto e, por isso, se sujeite a receber menos do que merece e trabalhar mais do que estava contratado. Com a serenidade necessária, tem de aprender a dizer não quando o pedido extravasa o que foi combinado, ao mesmo tempo que tem de valorizar o seu trabalho.
8. Pessoas que acham que esta profissão é fácil
Não poucas vezes ouvimos dizer que, se soubessem mexer no Photoshop, também eram capazes de fazer o trabalho do designer. É verdade que a democratização da tecnologia criou essa ideia na população, mas está longe de estar correta. Esta é uma profissão que exige estudo – desde a história da arte, à tipografia, à estética, à geometria, etc – passando, claro está, por saber trabalhar corretamente com as ferramentas.
9. Os amadores
Um dos grandes problemas dos designers é que esta é uma profissão livre e não regulamentada, como, por exemplo, o é a profissão de advogado ou engenheiro. Assim, qualquer amador, sem estudos mas com algum talento, pode-se intitular designer, criando no mercado uma distorção da valia de um verdadeiro profissional.
10. Cobrar o valor justo
Se pesquisar no Google por «quanto cobrar por um logotipo» há precisamente 631 000 resultados, sendo que encontraremos desde quem cobre pouco ou nada aos que cobram uma fortuna. Por isso, compreendo a desconfiança de alguns clientes e por esse motivo é necessário um diálogo transparente sobre o método de valorização do trabalho: pode ser à hora, por preço fixo ou outro. O importante é que o profissional se sinta confortável com esse método e que ele reflita o valor do trabalho desenvolvido.
Há muitos outros desafios, dos quais estes são apenas uma pequena amostra. Mas mais do que lamentar, têm os designers de se aplicar para serem melhores profissionais a cada dia.
https://www.pedromartins.com/
Pedro Miguel Martins
Designer, trabalha na criação de websites com design de excelência. Com prática profissional em projetos on-line de grande dimensão e visibilidade com marcas conhecidas como a RFM, Rádio Renascença ou Nova School of Business and Economics.
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Marcas têm o desafio de evitar estereótipos no marketing
Adriana Lampert
Há de se primar pela criatividade, sem perder a noção jamais! Este deveria ser o lema das campanhas publicitárias de uma era onde a sociedade não aceita mais conteúdo discriminatório nos comerciais de TV, rádio ou jornal. Em tempos onde o feminismo é bandeira de parte da sociedade – incluindo homens -, fazer propaganda usando o corpo da mulher como chamarisco para um produto pega muito mal. Também é bastante desconfortável assistir a uma peça publicitária que reforce o histórico de que pessoas de cor negra sempre “serviram” às de pele branca, e assim por diante.
Ainda que essa linha de pensamento já seja, inclusive, tema em sala de aula nas universidades que formam profissionais do ramo, é possível relembrar dezenas de casos recentes que demonstram que certos discursos estão implícitos – ainda que de forma inconsciente – na maioria das mentes fecundas da propaganda e do marketing de inúmeras empresas, incluindo as gigantes. Nesse sentido, desconstruir estereótipos no marketing passa a ser um desafio nem sempre superado pela a publicidade brasileira. “Na ânsia de se obter um discurso informal, de marca humanizada e descolada, muitos marqueteiros acabam exagerando e erram a mão”, admite o publicitário, professor e coordenador do curso de Design da Faculdade de Tecnologia (FTEc) de Porto Alegre, Lorenzo Ellera. “São casos pontuais, que, no entanto, têm pautado discussões em todas as disciplinas”, comenta. O docente exemplifica lembrando um comercial de TV veiculado por uma loja de roupas femininas em 2014, onde mãos negras vestiam e colocavam acessórios em uma mulher branca. “O que espanta é que antes de ir para o ar, o trabalho passou pelas mãos de dezenas de pessoas: redator, diretor de arte, diretor de criação, atendimento, cliente, departamento de marketing, produtor, roteirista – todas essas pessoas viram, mas parece que não perceberam o racismo que estava latejando ali.” Apesar de esteticamente bonita, a peça remetia à escravidão de forma muito óbvia. “Para evitar seria simples: bastava colocar mãos brancas servindo uma mulher negra, para alterar o discurso”, acredita. O professor da FTec-POA destaca que é preciso muito cuidado para não se reproduzir mensagens que possam vir a ter uma interpretação racista, machista, ou homofóbica – só para citar três situações bastante recorrentes do diálogo social dos dias de hoje. “Para evitar erros, sempre é bom chamar uma curadoria externa, para ter outro olhar. Muitas vezes o pessoal da agência pode estar viciado em termos de discurso e não se dar conta das mensagens que estão passando”, aconselha o publicitário. Outro caso envolvendo dualidade na mensagem, como de cunho racista, ocorreu recentemente com a marca de cosméticos Dove, da holandesa Unilever. Forçada a pedir desculpas após grande repercussão de anúncio cujo mote foi interpretado como racista pelos usuários de redes sociais. Na propaganda, uma modelo negra trocava de camiseta para revelar uma pele branca, que em seguida removia a sua camiseta, para revelar uma terceira mulher. Não durou muito tempo no ar, para ser denunciada por usuários em todo o mundo. “Ser negro significa ser sujo e indesejável?”, postou uma usuária do Twitter, pedindo boicote aos produtos da marca.
“Erramos ao representar as mulheres de cor, e lamentamos profundamente os danos causados”, declarou a empresa em uma mensagem publicada no Facebook e no Twitter. Em pouco tempo, a Dove removeu a postagem da rede e informou que iria reavaliar seus processos internos para criar e revisar conteúdo. “Com o vídeo, pretendíamos transmitir que o sabonete líquido de Dove é para todas as mulheres (de diferentes etnias) e seria uma celebração da diversidade, porém, não conseguimos”, admite a empresa em nota, através de sua assessoria de imprensa. “O vídeo não representou a diversidade da beleza real, algo pelo qual Dove é apaixonado e o que representa sua essência. E isso não deveria ter acontecido. Pedimos profundas e sinceras desculpas pela ofensa e não toleramos nenhuma atividade ou imagem que insulte qualquer público”, finaliza a nota.
Assumir o erro é o melhor caminho
Este ano, uma das maiores redes de fast food operou com 100% da equipe feminina em cerca de 20 unidades, como “homenagem” ao Dia Internacional da Mulher. Alguns internautas consideraram que a iniciativa foi errada. “Deram folga para os homens no Dia da Mulher, o que vocês acham disso”, postou um consumidor. Em nota, o McDonald’s afirmou que a equipe masculina não foi dispensada, mas sim realocada em outras lojas. “Lamentamos que alguns clientes tenham concluído a mensagem de maneira equivocada”, dizia o texto. “Considero fraca a reação da empresa ao problema”, critica Ellera. Segundo o docente, as boas práticas da propaganda exigem que se assuma o erro. “É preciso colocar a cara a tapa e fazer de um limão uma limonada”, ensina. Neste caso, o trabalho se volta para a gestão de crise. “Se monta um comitê com jornalista, pessoal do marketing, cliente, advogado, entre outros profissionais envolvidos. Jamais se pode acovardar e se esconder sem reconhecer o equívoco”, alerta. “Dizer que não era essa intenção não é um bom caminho.” Em 2015, a marca de cerveja Skol, da Ambev, veiculou em mídia exterior a peça “esqueci o não em casa”, que tinha como objetivo trazer à tona “as oportunidades” do Carnaval. No entanto, o tom irritou as mulheres, que receberam o anúncio como um estímulo ao abuso, e uma intervenção na liberdade e autonomia, principalmente feminina. Após grande alvoroço, a peça – que trouxe à tona os aspectos mais machistas e violentos dos quatro dias de festa popular e ignorou a noção de consentimento – acabou sendo o gancho para uma mudança de postura da marca.
Buscando desconstruir as imagens do passado, que segundo a Skol, “não representam mais” a marca, a empresa reuniu um time 100% feminino e ouviu suas opiniões, seus olhares e seu entendimento de representatividade, para dar início a um projeto “que tem como princípio máximo” escutar vozes femininas e amplificar suas opiniões. Para isso, os responsáveis pelo Marketing da Ambev escolheram um filme para recriar e iniciar o projeto Escuta as Minas. Em 2002, o filme da cerveja chamado Paquera foi ao ar em TV aberta e mostrava uma moça de biquíni na praia que tentava, com gestos, se comunicar com um rapaz. Ela não era entendida ou ouvida. “A mensagem desse filme, 16 anos depois, reflete perfeitamente a discussão que a cerveja Skol quer amplificar: Por que as mulheres não são compreendidas na publicidade? E mais, por que não são ouvidas?”, direciona o gerente de Marketing da empresa, Daniel Feitosa.
Reversão pode fazer do limão uma limonada
Na versão de 2018, nomeada Bar, a campanha da Skol “deu voz às mulheres”, garantindo uma representatividade real e colocando as mulheres onde elas sempre deveriam estar como protagonistas, bebendo uma Skol gelada e não mais servindo, como acontecia no passado. “Assim como a sociedade, a Skol evoluiu, deixando para trás antigos padrões que não a representam mais. A marca quer incentivar uma vida sem preconceitos e isso tem se refletido em todas as nossas ações e campanhas, que inclusive revisitam e atualizam antigos comerciais”, afirma Daniel Feitosa, do Marketing da Ambev. Para o verão e Carnaval de 2018, a cerveja apresentou, 22 verões depois, a evolução do comercial Desce Redondo. Embaixo da assinatura Tá Redondo, Tá Junto, a marca defende que “o que desce mal e afasta as pessoas são os comentários quadrados, enquanto uma atitude redonda une e torna as coisas mais leves”. “O que impede pessoas diferentes de se juntarem seja na mesa do bar, na praia ou no churrasco, são alguns preconceitos”, pontua Feitosa. Também no Carnaval, foi lançada a campanha Skol Corpo Positivo, com curadoria de Flavia Durante, considerada representante do movimento contra a gordofobia. “Convidamos modelos de todos os corpos para pintarem suas peles e celebrarem suas formas durante a folia. Em Porto Alegre, a ação ocorreu no dia 18 de fevereiro”, comenta Feitosa. Também em 2017, a cerveja lançou em março a campanha Repôster, que convidou oito ilustradoras para ressignificar pôsteres antigos, que não representavam mais a marca. O resultado foram cartazes com mensagens de empoderamento feminino. Depois de uma marca reverter o mal estar que gerou a partir de um comercial, é preciso também tomar uma atitude interna em relação ao tema, com ações positivas que tomem conta daquilo a tal ponto que a mudança não fique só no discurso, considera o publicitário e mestre em Design, Lorenzo Ellera. “Somente assim é possível de fato convencer aquelas pessoas que se sentiram incomodadas.” Na opinião do consultor de varejo, Xavier Fritsch, “fazer um limão de uma limonada”, nestas situações é bem difícil. “Os erros de discurso na publicidade são, sim, nocivos à reputação da marca. E é praticamente impossível conquistar de volta 100% do público que se perde quando se falha na comunicação.”
Gerar conteúdos de cunho neutro é a decisão mais acertada, destaca Ellera. “É importante que profissionais de propaganda e marketing façam campanhas bacanas, mas fundamental que as empresas olhem para dentro da corporação, e incentivem inclusive os colaboradores a se engajarem em pautas positivas – debaixo da pirâmide até o topo.”
Além do mau tom, é preciso cuidar com a demagogia
Muitos são os constrangimentos que algumas peças publicitárias podem vir a gerar entre os consumidores: casos recentes, envolvendo o nome da ex-primeira-dama da República, piadas com mulheres solteiras e com índios, engrossam a lista que inclui culpabilização de vítimas de assédio, machismo, racismo, entre outros temas. Mas há também casos, onde – com a proposta de gerar uma imagem positiva – a marca peca por fazer uma campanha “da boca pra fora”. “Tem se usado muito os influenciadores de Youtube e blogers, querendo aproximar as marcas da população de periferia, por exemplo. Mas se o discurso for falso e a marca não estiver mesmo neste ambiente, é fracasso na certa”, alerta o publicitário, professor e coordenador do curso de Design da Faculdade de Tecnologia (FTEc) de Porto Alegre, Lorenzo Ellera. “Vejo mais equívocos com empresas pequenas, onde não há gente preparada para tomar a decisão final”, comenta o consultor de varejo, Xavier Fritsch. Ele observa que, quando há erro no discurso, em geral isso acontece porque a pessoa que está com o poder de aprovar o comercial não tem maturidade profissional suficiente para identificar possíveis “ciladas”. “Estão colocando muito a carreta na frente dos bois. Usam, por exemplo, um negro como protagonista de campanha, mas dentro da empresa ainda não fizeram a mudança. Percebo isso muito forte no Brasil”, insiste Ellera. Segundo ele, apesar de tudo, o País já evoluiu bastante e tem potencial para superar mais este desafio. “Na minha opinião, o Rio Grande do Sul está muito bem em termos de publicidade”, concorda Fritcsh. “Esses exemplos, apesar de não raros, estão cada vez mais pontuais.”
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em 14/09/2016, por Alisson Duarte
Vivemos um momento onde empresas como IBM, HP, Google, Océ e tantas outras compartilham um entendimento de que design e negócios não são uma atividade distinta. Os dirigentes destas empresas perceberam que a função do design, em um mundo complexo como o atual, pode oferecer soluções que vão além dos aspectos funcionais e estéticos. O design tem sido entendido cada vez mais pelas empresas de ponta e os gestores inovadores como ferramenta que impacta os negócios e que favorece a tomada de decisões. Tal afirmativa parte da premissa de que uma gestão orientada pelo design proporcionaria um certo nível de clareza na imprecisão do mundo complexo.
Assim, torna-se cada vez mais competitivo um olhar mais atento, por parte das organizações e dos gestores, em torno de como os profissionais da área de design desenvolvem um modo de se orientarem e de desenvolver soluções nos mais diferenciados projetos. Além disto, lançar mão das ferramentas e técnicas comumente utilizadas pelos designers tem se mostrado aplicáveis nos mais diferentes segmentos, impactando positivamente os negócios e projetos.
Uma outra matriz mental proposta para a gestão de projetos
Mas afinal qual é o valor que o design pode entregar à gestão de projetos? Acreditamos que a mentalidade estabelecida no segmento de design para criar soluções, modelar produtos e serviços seria o primeiro grande valor a ser aplicado no gerenciamento de projetos. Em segundo lugar as ferramentas que são utilizadas neste segmento seria outro importante valor oferecido pelo design.
Entende-se a mentalidade do design como uma matriz mental no qual características como visão holística, pensamento integrativo, empatia, curiosidade, intuição, inteligência emocional e social, entre outras são fatores presentes na condução, pelo designer, do desenho de soluções, produtos e serviços. Muitas dessas características tem sido sinalizadas pelo próprio PMI – Project Management Institute como excelentes para a atribuição designada aos gerentes de projetos.
Desta forma a adoção de uma matriz mental orientada por tais fatores indica uma vantagem competitiva na direção dos projetos de qualquer natureza, possibilitando que o gerente de projetos possa, com tais características, realizar uma gestão mais assertiva. Citamos como exemplo a afirmação de Alexander Osterwalder – Coautor do livro Business Model Generation – quando informa que um bom designer leva em consideração diversas variáveis para se alcançar um resultado que pode ser transformado em um produto ou serviço. Essa capacidade de se pensar de forma holística favorece essa assertividade, no momento em que tal visão proporciona a inclusão de fatores que seriam ignoradas por um raciocínio mais analítico. Como informa Tennyson Pinheiro, Diretor do curso de Design Thinking da ESPM que confiar apenas na racionalidade e no universo analítico tem se mostrado arriscado na condução dos negócios.[1]
Em se tratando de ferramentas e processos orientados pelo design temos como referência o Design Thinking. Metodologia essa que tem sido utilizada pelas empresas mais inovadoras do mundo.
Partindo destas (e outras) características do universo dos designers é proposto pelo CEO da IDEO – Tim Brown – uma metodologia que fosse aplicável a qualquer tipo de negócio a fim de favorecer a inovação e o crescimento das empresas. Tal metodologia tem sido utilizada como base para a criação de diversas outras ferramentas como o próprio Business Model Generation, Business Design e o PlanD (planejamento orientado pelo Design), nossa proposta de aplicação do Design Thinking e Business Design na gestão de projetos.
O Design Thinking apresenta uma maneira de se estruturar a busca por soluções de um determinado problema ou mesmo a criação de algo novo – seja um produto ou serviço. Essa estruturação é realizada por meio de três espaços a saber:
- Inspiração: espaço de coleta de insights por meio das mais variadas fontes possíveis.
- Idealização: tradução dos insights por meio de ideias que serão utilizadas na próxima fase.
- Implementação: as ideias mais factíveis são implementadas por meio de um plano concreto de ação.
Estes espaços acontecem de forma iterativa onde os profissionais podem lançar mão de uma série de recursos para realizar levantamento de dados, criação de soluções de forma colaborativa e suprir diversas outras demandas e necessidades inerentes ao planejamento e criação de um novo produto ou projeto.
Krigsman afirma ainda que a pratica do Design Thinking favorece à equipe de projetos a se estruturarem de forma a promover a integração, criatividade e o alinhamento dos participantes em torno de objetivos em comum.
Desta forma, partindo das possibilidades de valor que essa mentalidade orientada ao design juntamente com um estudo aprofundado do Design Thinking e Business Design podemos verificar que eles oferecem uma serie de conhecimento e práticas que pode favorecer a gestão de projetos em diversos sentidos como:
Matriz mental inovadora: A aplicação do Design Thinking na gestão de projetos proporciona uma visão que fomenta a criatividade, colaboração e inovação no momento que estimula, na equipe, o pensamento sistêmico e integrativo, uma visão holística e uma abordagem em torno do ser humano.
Alinhamento dos projetos com negócios: atualmente uma das responsabilidades do gerente de projetos e cuidar do alinhamento entre o que o projeto está entregando e se tais entregas representam o valor que o negócio deseja oferecer aos seus stakeholders (internos ou externos). As práticas do Design Thinking e Business Design, quando aplicados à gestão de projetos, favoreceriam esse alinhamento, uma vez que tais ferramentas proporcionam processos uteis para a verificação continua deste direcionamento.
Estruturação para levantamento de requisitos: o PMI – Project Management Institute informa em seu relatório PMI Pulse – Gerenciamento de Requisitos do ano de 2014 demonstra por meio de uma ampla pesquisa o grande desperdício e falha de projetos provocados pela negligencia no levantamento e gestão de requisitos. Além disto o relatório mostra a importância das equipes de projeto realizarem o levantamento de requisitos de forma estruturada. Neste sentindo o Design Thinking apresentaria uma metodologia capaz de oferecer as bases para essa estruturação, uma vez que ele apresenta um caráter basilar de estruturação dos esforços de para a criação de produtos e serviços.
Desta forma verificamos a grande potencialidade da aplicação das visões, práticas do Design Thinking e Business Design no cenário da gestão de projetos que podem impactar positivamente o gerenciamento dos empreendimentos a fim de tornar seu planejamento e gestão mais assertivos e alinhado ao negócio que os promovem.
[1] BROWN, Tim. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.Pág. Apresentação.
Sobre o colunista: Alisson Duarte, Gerente de projetos especialista,
graduado pela Universidade Fumec no curso de Design Gráfico e pós-graduando no MBA – Gestão de Projetos pelo IETEC/MG.
Como se preparar para o mercado de design gráfico?
http://blog.revendakwg.com.br 12/06/2017
Mesmo em tempos de insegurança econômica, o mercado de design gráfico se mantém aquecido: a conscientização de empresas e consumidores sobre a importância deste trabalho e a demanda alta em relação ao número de profissionais garante um fluxo constante de empregos fixos ou os famosos freelas.
Saiba como aproveitar o momento e conseguir a vaga dos sonhos em design gráfico com nossas dicas de hoje!
1. Tenha um bom portfólio
Fazer um levantamento dos seus melhores trabalhos e organizá-los em um portfólio é uma maneira perfeita de demonstrar suas habilidades e experiências para os empregadores. Se você deseja saber como criar um portfólio, confira o nosso post com 6 dicas imperdíveis de como mostrar todo o seu talento, investindo em um portfólio memorável!
Existem várias maneiras de criar um portfólio: tanto fisicamente, em uma coleção de trabalhos impressos, quanto online, em plataformas especializadas como o Behance ou o Dribbble.
2. Crie um currículo de destaque
O portfólio é essencial, mas não dispensa a necessidade de um currículo tradicional, com suas informações pessoais e profissionais. No entanto, vale a pena investir tempo e esforço na criação de um layout diferenciado e atraente, que chamará a atenção em meio aos demais.
Modelos e referências de currículos elaborados podem ser achados em vários sites e grupos de discussão de design, como no Pinterest, um repositório online com enorme variedade de projetos e inspirações.
3. Procure vagas em sites de emprego
O mercado de trabalho evoluiu, e atualmente a maioria das vagas ou jobs freelancers disponíveis são publicadas de forma online, em sites especializados como os:
Você também pode encontrar vagas em publicações de grupos de discussão nas redes sociais, ou em fanpage de agências. Separe um tempo de seu dia a dia para fazer uma busca aprofundada nestes endereços e encontrar o emprego perfeito!
4. Tenha uma presença online
Outro ponto indispensável na procura por um emprego é a criação de páginas em redes sociais. Além das redes mais conhecidas, como o Facebook e o Twitter, existem sites dedicados à troca de informações entre profissionais e empresas, como o LinkedIn, ou à exposição de trabalhos, como o Behance ou até mesmo no Pinterest.
O YouTube também pode ser uma excelente alternativa: vários designers têm canais onde oferecem tutoriais de graça para o público, gerando reconhecimento e atraindo milhares de seguidores e visualizações.
Outra ferramenta que está muito em alta é o blog. Os blogs são excelentes ferramentas para posicionar a sua marca e mostrar que você é autoridade no assunto. Compartilhe dicas e conhecimentos diariamente e ganhe além de seguidores, possíveis clientes.
5. Monte uma apresentação gráfica pessoal
Deixe um tempo para a criação de materiais gráficos, como cartões de visita, flyers ou panfletos, voltados para a divulgação de sua marca pessoal no mercado de trabalho. Dessa forma, você transmite um aspecto muito mais profissional e credível — afinal, que tipo de designer não consegue criar um cartão para si mesmo?
6. Invista no networking
Criar uma rede de contatos profissionais extensa é um dos melhores atalhos para conseguir bons trabalhos e encomendas de grandes clientes. Participe de convenções, palestras e eventos de sua área, sempre buscando conhecer outros profissionais e empresários de design. Não se esqueça de trocar os cartões de visita!
Neste texto, vimos algumas dicas para o profissional que deseja se inserir no agitado mercado do design gráfico. Seguir estes passos, desde a apresentação pessoal e uma boa coletânea de trabalhos até o bom networking, fará você se destacar na multidão e ter melhores chances de conseguir trabalhos incríveis, criando os primeiros passos de uma carreira de sucesso!
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COMO MATAR UM DESIGNER
01/09/2016 ARTIGO POR RONALD KAPAZ
“Há um número infinito de ciências, mas sem uma ciência básica, ou seja, sem saber qual o sentido da vida e o que é bom para as pessoas, todas as outras formas de conhecimento e arte se tornam um inútil e perigoso entretenimento.”
Leo Tolstoy, Calendar of Wisdom
Foi num debate com colegas que este insight me ocorreu. Discutíamos sobre o presente e o futuro de nossa profissão, um tema recorrente… Mas, dada a atual crise e uma série de fatos novos no horizonte, um tema que passou a ocupar a atenção de cada um de nós.
Nunca fomos tão valorizados, concluímos juntos nesta conversa, e nunca, quem sabe, estivemos tão ameaçados pelos recentes movimentos das grandes corporações, concluí depois, pensando sobre o tema. Aqui vai uma tentativa de explicação do meu ponto.
Há 37 anos pratico o design por vocação e por paixão pela magia e sempre surpreendente dimensão e poder do desenho. Desenhar é dar forma a uma ideia, uma visão de mundo e uma interioridade que, materializada, pode ser compartilhada e refinada pela contribuição do olhar do outro. Se não houvessem as diferentes linguagens com as quais nos expressamos – e o desenho como uma delas – seríamos caixas-pretas isoladas de nossos semelhantes e limitadas, em nossa existência, a nossos instintos animais de sobrevivência e crescimento natural, como tudo que vive.
Graças à troca que a linguagem permite, podemos crescer com a experiência do outro, questionar o mundo, questionar a vida, questionar a morte, questionar as ideias e os Deuses, e formar nossa grade de valores e crenças pessoais que, como uma bússola maleável, vai se refinado a cada encontro com o mundo e com o outro.
É o encontro com o diferente que mais provoca nossas convicções e crenças e nos faz avançar, introduzindo a dúvida, o desequilíbrio construtivo, e o crescimento que sucede toda reflexão sadia.
Olhando a maneira como nos organizamos enquanto sociedade nos últimos séculos, vê-se que escolhemos segmentar a crescente extensão do conhecimento em áreas de especialidades, que estruturam, deste o princípio, nossa visão de mundo, e que começam na formação de nossas crianças e de novos indivíduos nas escolas.
“O que você vai ser quando crescer?”
Somos, desde cedo, convidados a escolher uma determinada área do conhecimento, uma vocação, e a seguir toda uma carreira profissional dedicada a aprofundar este conhecimento de forma vertical, encontrando assim um lugar na sociedade (produtiva) que nos situe e nos dê uma identidade social, a ser cultivada, protegida e apresentada para um outro. Assim, nos “dividimos” em médicos, advogados, engenheiros, administradores, economistas, etc. E médicos acabam por conviver com médicos (e muitas vezes se casam com médicas), advogados com advogados (idem), engenheiros com engenheiros, e assim por diante.
Essa segmentação do conhecimento foi se compartimentando na modernidade, de forma crescente, em diversas áreas de especialidades, mas tendo partido de uma primeira grande divisão estruturante: as segmentações entre ciências humanas e ciências exatas. De um lado, o conhecimento “racional” do mundo e o universo da ciência e da lógica. Do outro, o conhecimento sensível, e o universo da intuição e da arte.
O Design foi, desde sempre, uma disciplina de fronteira, por integrar e aproximar ciência e arte, harmonizando forma e função.
O Design estratégico, ao qual me dedico hoje, onde se dá forma e conteúdo a propostas de valor e se constroem identidades de marca – e onde se refinam e constroem valores humanos e valores econômicos para empresas, produtos e serviços – tem na sua essência a responsabilidade de promover a (re)aproximação da ética com a estética, promovendo a reflexão qualificada sobre a essência das diversas organizações (seus valores) e sua manifestação no mundo (seus produtos).
Assim, tendo como desafio receber e ouvir as mais diversas naturezas de demandas, que podem vir de organizações de médicos e de hospitais, de grupos de advogados e bancas de direito, de engenheiros e questões ligadas à incorporação de edifícios, bairros ou cidades, somos expostos diariamente à diversidade e à riqueza de poder ouvir e ter que estudar a singularidade da medicina, do direito ou da engenharia, para citar alguns universos apenas, e assim poder vivenciar a beleza e complexidade das diversas áreas de conhecimento, de forma rica e transversal.
Este exercício da prática profissional nos oferece o privilégio de poder ver o homem de diversas perspectivas e perceber as diversas formas de ver o mundo, de agir no mundo e de pensar o mundo. Um caleidoscópio de temas que, vistos em profundidade e em perspectiva, nos permitem identificar os sinais de uma cultura, as marcas de um tempo e os valores de uma sociedade.
Esta rica visão é oferecida ao profissional designer que se dedica a sua prática de forma independente, em empresas ou consultorias de design, oferecendo ao mercado e a quem o procura a riqueza da transversalidade, pluralidade e universalidade do conhecimento que a prática diária lhe proporciona, e a neutralidade e isenção de interesses que um prestador de serviços autônomo tem, e precisa ter, se comparado com outras formas de vínculo profissional.
Ver o mundo de fora, e ver o mundo em sua pluralidade de facetas me parece ser um privilégio singular (que celebro diariamente!) que transforma e forma o profissional designer, tendo assim este a responsabilidade de compartilhar esta riqueza como parte estrutural de sua prática e de seu valor para a sociedade. Provocar e promover a visão transversal e o cruzamento de perspectivas enriquece o conhecimento e dá sentido profundo ao fazer do designer e a quem ele atende.
A preocupação que originou esta longa pontuação preliminar se deve ao que estamos vendo acontecer hoje. De um lado, como citei no começo desta reflexão, nunca o designer foi tão reconhecido e valorizado pela sociedade e pelas organizações. Talvez por conta disso, vemos grandes corporações constituindo departamentos de design e trazendo para dentro de suas estruturas este profissional que, como parte dela, passa a direcionar sua prática de forma compartimentada, tendo como objeto de sua atenção os temas referentes à natureza específica desta corporação.
Assim, se dediquei uma longa argumentação para tentar ilustrar o valor e a riqueza da pluralidade e da diversidade que molda um indivíduo em geral, e um designer em particular, quando ele atua de forma independente e vive uma rotina diversificada de encontros que vão dando sentido à sua responsabilidade de integrar, de aproximar e de humanizar demandas pragmáticas, vejo com alguma preocupação esta tendência de internalização da disciplina pelas corporações, que me fez escrever este breve texto e me faz terminar com esta inquietação, que deixo para nós refletirmos e ponderarmos:
Perderemos, assim, a capacidade e o dever de identificar, acolher e integrar o diferente? De (re)aproximar, através de um olhar holístico, o que foi compartimentado pela lógica produtiva vigente, recuperando, quem sabe, o valor renascentista da pluralidade do conhecimento? Estaremos nos transformando em “burocratas criativos”? Sobreviveremos?
Pensemos…
“Nós vemos o mundo parte por parte, como o sol, a lua, o animal, a árvore;
mas o todo, do qual estas são partes luminosas, é a alma.”
mas o todo, do qual estas são partes luminosas, é a alma.”
Ralph Waldo Emerson
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Quanto ganha um designer gráfico
nas principais capitais brasileiras?
Você sabe quanto ganha um designer gráfico? As questões que envolvem o mercado de trabalho desse profissional são bastante procuradas tanto pelos já atuantes na área quanto por pessoas que desejam seguir a carreira. Por isso, é evidente que a busca sobre o salário desse emprego é também crescente.
Nesse sentido, é importante entender como é a remuneração do cargo no Brasil, além de saber quais são melhores oportunidades da área, conhecendo também as localidades que mais pagam bem a um profissional desse ramo. Quer saber quanto ganha um profissional de design no Brasil? Então, continue lendo o nosso artigo que vamos lhe trazer essas informações!
Quanto ganha um designer gráfico nas principais cidades do Brasil?
A vida profissional de designer oferece um campo de atuação muito grande e que se encontra em alta no mercado de trabalho brasileiro! Com a expansão de tecnologias — como tablets e mesas digitalizadoras — os segmentos que abrangem os vários estilos de design, além do gráfico, cresceu bastante. Confira, a seguir, quais são as expectativas de trabalho para as principais regiões e capitais do Brasil, de acordo com pesquisas realizadas pela Associação dos Designers Gráficos (ADG) e com as informações de salários disponibilizadas dos portais Love Mondays e Guia da Carreira.
Sudeste
As maiores chances de trabalho para o designer encontram-se no Sudeste do país, onde existe um importante parque gráfico. Além disso, há significativa quantidade de multinacionais das áreas têxtil e alimentícia espalhadas pelos quatro estados da região.
O salário médio de um designer no Rio de Janeiro, por exemplo, fica em torno de 3,7 mil reais, podendo variar entre 1,2 até 6,8 mil reais. Em São Paulo, a média mensal de remuneração do profissional é de 3 mil reais e o teto chega a 12 mil reais.
Sul
Na parte mais baixa de nosso mapa, o cenário é favorável para o designer. Em Curitiba e em Porto Alegre, por exemplo, as indústrias estão procurando por esses profissionais, oferecendo oportunidades que variam entre 1,5 mil reais e 2,5 mil reais. O salário pode variar muito dependendo de qual setor você optar, como agências de comunicação ou empresas, por exemplo.
Centro-Oeste
Em Goiânia, o crescimento no campo de design gráfico e de moda destaca-se, com o salário variando entre 1,5 mil reais e 5 mil reais. Já em Brasília, um designer gráfico ganha inicialmente em torno de 3,5 mil reais, mas pode faturar entre 1,3 mil reais até 11,4 mil reais, a depender do seu cargo.
Nordeste
No Nordeste, existem as ofertas em empresas que possuem os maiores índices empregadores. Principalmente nas indústrias, como é como é o caso do polo de Camaçari, na Bahia. Normalmente, o salário parte de 1,5 mil reais e chega em torno de 3,7 mil reais. Em Natal, por exemplo, a média mensal é de 4 mil reais inicialmente, mas pode variar entre 900 reais até 10,1 mil reais.
Norte
Nesta região, as maiores oportunidades de emprego na área de design encontram-se na Zona Franca de Manaus. Cerca de 28% dos profissionais nortistas recebem, mensalmente, entre 1,5 mil reais e 2,5 mil reais.
Além disso, existem designers que trabalham de maneira autônoma. Sendo assim, eles possuem demanda própria de clientes e tudo fica a seu critério, desde o seu empenho (tempo de dedicação e qualidade do serviço) até o local onde trabalhará. Os salários podem alcançar o patamar de 6 mil reais nessa modalidade, dependendo da quantidade de produção. Contudo, é preciso entender que nenhum profissional ganha altas remunerações logo no início da carreira. Partindo disso, vamos apresentar, a seguir, os salários que estejam de acordo com o seu nível profissional. Continue a leitura!
Quanto ficam em média os salários de acordo com o nível do profissional?
Os ganhos do designer variam de acordo com o nível de qualificação e tempo de trabalho do profissional. Sendo assim, o salário pode variar levando em conta a sua colocação atual. No início de sua carreira, poder ser que você ganhe entre 1,5 mil reais a 2 mil reais, dependendo de onde você está trabalhando — se é uma agência pequena ou uma empresa de médio ou de grande porte. No momento intermediário de sua jornada, em que você já não é mais um iniciante, poderá ganhar entre 2,5 mil reais a 3 mil reais em pequenos negócios ou cerca de 4,5 mil em alguma empresa de maior porte. Agora, no auge de sua trajetória, você pode atingir uma renda média de até 5 mil reais em agências pequenas e de mais de 7 mil reais em empresas de grandes setores ou em fase de crescimento. Além disso, a sua qualificação também pode influenciar no quanto você ganha. Dentro da área, existem os seguintes cargos:
- estagiário;
- técnico em design;
- trainee;
- tecnólogo em design;
- designer júnior;
- designer pleno;
- designer sênior;
- designer coordenador.
Segundo a pesquisa da Associação dos Designers Gráficos do Distrito Federal (ADEGRAF), o salário dentre as ocupações citadas pode variar do nível mais baixo, o estagiário, que ganha em média 1,2 mil reais, até o nível mais alto, o designer coordenador, que pode ganhar mais de 11 mil reais.
Sabendo disso, que tal conhecer as maneiras que podem fazer contribuir para que você consiga receber um salário mais alto?
O que fazer para ter um salário mais alto sendo designer gráfico?
Se você deseja alcançar um maior faturamento como designer gráfico, é necessário estar por dentro do dinamismo que a profissão exige e sempre ficar ligado nas novidades da área. Seja sempre capaz de cumprir prazos e de desenvolver soluções criativas em seus trabalhos. Desta forma, você poderá utilizar isso como diferencial entre aqueles que desejam destaque no mercado. Estudar mesmo após se formar é essencial. A leitura de livros, artigos, revistas e outros materiais lhe acarretam um repertório maior e inspiram criatividade. O tempo de experiência também é uma característica relacionada a uma boa remuneração.
Uma dica importante é que, no início de sua carreira, você comece a trabalhar com algumas coisas básicas da área. Por exemplo, a criação de banners, o tratamento de imagens e outros tipos de trabalhos mais simples. Assim, a sua evolução profissional será constante. Em modo geral, começando com atividades menos complexas, você adquirirá experiência. Um estagiário pode se tornar um diretor de arte, abrir a sua própria agência ou estúdio e até trabalhar em grandes negócios! Além disso, você ainda pode optar por adquirir uma especialização. Um curso deste tipo pode representar uma melhor qualificação profissional ou até possibilitar o aprofundamento em algum tipo de trabalho que se deseja investir. Desta forma, aumentando as suas habilidades e o conhecimento dentro do mercado.
Com essas informações, você sabe agora quanto ganha um designer gráfico, em média, e onde ele tem mais chances de adquirir um salário melhor. Seguindo as nossas dicas, poderá também conseguir atingir um alto faturamento atuando na área!
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Design gráfico
Profissões relacionadas ao curso: Designer, produtor editorial, programador visual.
1. SOBRE O CURSO
Designer gráfico
O designer gráfico cria, desenvolve e executa projetos e sistemas que agreguem textos e imagens em meios impressos e eletrônicos. Concebe novos produtos de acordo com as necessidades do cliente e customiza os já existentes, adequando-os às transformações tecnológicas e sociais. Realiza a construção e o desenvolvimento de identidades visuais, marcas, logotipos e embalagens, além de trabalhar em sistemas de sinalização de espaços diversos.
Principais áreas de atuação
- Produção de marca e identidade visual em empresas de diversos setores
- Comunicação visual
- Webdesigner
- Editoração eletrônica
- Produção de marca e identidade visual em empresas de diversos setores
- Comunicação visual
- Webdesigner
- Editoração eletrônica
2. ESTÁGIO
Estágio obrigatório?
Não
Não
Quem recruta estagiários
- Empresas de branding (trabalho de construção e gerenciamento de uma marca)
- Empresas de design de produto e de embalagem.
- Produtoras de material para pontos de venda (PDV).
- Empresas de branding (trabalho de construção e gerenciamento de uma marca)
- Empresas de design de produto e de embalagem.
- Produtoras de material para pontos de venda (PDV).
Melhor época do ano para procurar estágio
Início de semestre.
Início de semestre.
Momento ideal para iniciar estágio
A partir do segundo ano letivo.
A partir do segundo ano letivo.
Atividades do estágio
- Digitação de textos.
- Pesquisa de informações e referências para os projetos.
- Montagem de layouts on e offline.
- Digitalização de material.
- Pesquisa de imagens.
- Elaboração de desenhos, ilustrações e criações simples.
- Digitação de textos.
- Pesquisa de informações e referências para os projetos.
- Montagem de layouts on e offline.
- Digitalização de material.
- Pesquisa de imagens.
- Elaboração de desenhos, ilustrações e criações simples.
3. MERCADO
Profissionais no mercado
Não há dados disponíveis.
Não há dados disponíveis.
Exigências para atuar na profissão
- Conhecer os aplicativos da área, como Photoshop, InDesign e Illustrator.
- Conhecimento técnico.
- Conhecer os aplicativos da área, como Photoshop, InDesign e Illustrator.
- Conhecimento técnico.
Regulamentação
Não há, mas a Associação dos Designers Gráficos (ADG) tem um Código de Ética que orienta os associados.
Não há, mas a Associação dos Designers Gráficos (ADG) tem um Código de Ética que orienta os associados.
Ganho inicial (média mensal)
- Em agências pequenas, R$ 1,5 mil.
- Em empresas médias e grandes, R$ 2 mil.
- Em agências pequenas, R$ 1,5 mil.
- Em empresas médias e grandes, R$ 2 mil.
Ganho escalão intermediário (média mensal)
- Em agências pequenas, de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil.
- Em empresas médias e grandes, de R$ 4,5 mil.
- Em agências pequenas, de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil.
- Em empresas médias e grandes, de R$ 4,5 mil.
Ganho no auge (média mensal)
- Em agências pequenas, acima de R$ 5 mil.
- Em empresas médias e grandes, acima de R$ 7 mil.
- Em agências pequenas, acima de R$ 5 mil.
- Em empresas médias e grandes, acima de R$ 7 mil.
Atividades do início de carreira
Criação de banners para internet e logos, desenvolvimento de sites e blogs, tratamento e fusão de imagens, editoração eletrônica.
Evolução da profissão
Evolução da profissão
Em geral, começa como assistente na equipe de uma agência. Conforme ganha experiência, pode se tornar diretor de arte, criar sua própria empresa ou trabalhar na área de desenvolvimento de produto ou marketing em grandes corporações, onde pode ocupar cargos de gerência. Geralmente, o profissional que já tem muitos trabalhos publicados e reconhecidos participa de premiações, exposições e concursos para enriquecer seu currículo.
Auge da carreira
De cinco a dez anos, em média, já que a evolução da carreira pode ser medida pela quantidade de materiais produzidos e publicados.
Dicas
- O profissional deve se manter atualizado para acompanhar o dinamismo da profissão e estar antenado com aquilo que está na moda.
- Cumprir prazos e ser tecnicamente capaz de desenvolver soluções são habilidades que diferenciam o profissional no mercado.
- A leitura de livros, revistas e artigos é essencial para a formação de um repertório criativo, assim como conhecer o trabalho de outros profissionais da área e se desligar do computador de vez em quando.
Dicas
- O profissional deve se manter atualizado para acompanhar o dinamismo da profissão e estar antenado com aquilo que está na moda.
- Cumprir prazos e ser tecnicamente capaz de desenvolver soluções são habilidades que diferenciam o profissional no mercado.
- A leitura de livros, revistas e artigos é essencial para a formação de um repertório criativo, assim como conhecer o trabalho de outros profissionais da área e se desligar do computador de vez em quando.
- Nem tudo é design: é importante usar o bom-senso para determinar quem ou o que será sua fonte de inspiração.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/Ministério da Educação (MEC), dados de 2010; Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), dados de 2009;
Trovit;
Catho;
Manager.
Catho;
Manager.
Especialistas entrevistados para compor o perfil da profissão:
Anna Carolina Maccarone, Executive Manager da Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign).
Patrick Alexander Giusti Naufel, designer gráfico da Naranja Design Gráfico;
Anibal Folco Telles de Oliveira, coordenador do curso de Design Gráfico do Centro Universitário Belas Artes;
Élcio Sartori, professor do curso de Design Gráfico do Centro Universitário Belas Artes
Nos últimos anos o design se
estabeleceu como um campo de atuação bastante procurado em universidades no
Brasil e no mundo.
Ao se tornar um profissional do
design, você poderá escolher entre as inúmeras possibilidades de especialização
disponíveis. Cada caminho escolhido possui suas especificidades, com a
possibilidade de você conquistar o sucesso e a satisfação pessoal.
Recentemente em uma pesquisa no
site deviantart.com encontramos um informativo
bem-humorado com a seleção de diferentes tipos de designer.
Game Designer
Atualmente já existem universidades
que oferecem graduação exclusiva em design de games no país. Nesta área, o
designer desenvolve a habilidade de projetar games digitais para diferentes
plataformas. O profissional também elabora projetos em animação e modelagem 3D.
Brand Designer
O brand designer trabalha
especificamente com Branding ou Brand management. Também conhecido como Gestão
de Marcas, o brand está relacionado com a administração da marca para uma
empresa. Características como o nome, logotipo, slogan e identidade visual
estão inseridos neste contexto.
Designer de Joias
Como o nome já diz, o designer de
joias trabalha na criação de joias. Mais do que isto, cabe ao especialista
elaborar projetos para joalherias e indústria onde mostrará domínio sobre
cores, combinações de pedras e metais além de um grande senso estético.
Designer de Carros
Uma área pouco desenvolvida no
Brasil, o design de carros oferece remunerações elevadas para o profissional
que demonstra talento nesta área. Como não existe uma formação específica,
grande parte dos profissionais possui cursos de design de produtos ou desenho
industrial. Saber desenhar e ter um senso estético apurado são as principais
exigências dos contratadores.
Ilustrador
A ilustração é uma das atividades
mais antigas da área criativa. Há muito tempo o homem utiliza a imagem para
acompanhar, explicar ou decorar um texto.
O profissional costuma trabalhar em
agências de design, publicidade e propaganda, redações de jornais, revistas e
livros.
Eco Designer
O design ecológico ou ecodesign
adquiriu grande visibilidade nas últimas décadas. Representa uma tendência no
design em todo o mundo. O principal objetivo do designer é desenvolver produtos
e serviços sustentáveis e que diminuam o impacto ambiental.
Diagramador
O diagramador desenvolve a habilidade
de distribuir os elementos gráficos em uma página impressa ou outros meios. O
principal objetivo do designer é estabelecer uma hierarquia tipográfica e
priorizar a legibilidade.
O profissional costuma trabalhar em
diferentes mídias como jornais, livros, revistas, propaganda, websites e etc.
Grafiteiro
Se levarmos em conta que o design
gráfico busca resolver problemas de comunicação, então o grafiteiro teria uma
relação maior com as artes plásticas e ilustração. No entanto esta prática
exige projeto e muita criatividade.
Type Designer
Antigamente ele era chamado de
tipógrafo. Trata-se do profissional especializado na criação de fontes e
famílias tipográficas originais. É uma das atribuições mais antigas do design e
exige projeto, preparação, paciência e muita atenção. Nas últimas décadas o
design de fontes se tornou mais popular graças ao surgimento dos computadores e
softwares para criação.
Fotógrafo
O fotógrafo é um grande parceiro do
designer e através do seu olhar refinado e conhecimentos técnicos ajuda a
elaborar peças de comunicação com grande eficiência. A maioria dos designers
possui uma relação importante com a fotografia e muitos deles costumam se
especializar nesta arte. Atualmente os equipamentos estão cada vez mais
sofisticados, mas ainda existem profissionais que não dispensam os métodos tradicionais
de elaboração de imagens.
Web Designer
É uma das especializações mais
recentes e promissoras do design. O profissional que se dedica a elaborar
páginas para Web deve utilizar conhecimentos sobre os princípios e fundamentos
do design, lógica de programação, linguagens e percepção estética para um
resultado final eficiente e agradável ao usuário.
Think Designer
O think designer é o profissional que
pratica o design thinking, ou seja, o conjunto de metodologias e reflexões
teóricas cujo objetivo é encontrar soluções para os atuais problemas de
comunicação e de design em geral. O think designer leva em consideração o papel
dos indivíduos e da cultura para o processo criativo e busca por inovação.
Designer Hipster
Design hipster não é uma
especialização do design e pode ser entendida como um estilo de vida ou
identificação com a chamada cultura Hipster. Entre outras características, o
Hipster se identifica com os estilos, linguagens e objetos “retrô” ou
“vintage”.
Character Designer
Também chamado de designer de
personagens, é um profissional com talento para a ilustração e que adora
histórias em quadrinhos e de super-heróis. Um character designer pode trabalhar
na criação de mascotes em projetos de identidade visual para empresas e também
para a indústria do entretenimento.
Animador
O mercado de animação tem crescido de
forma impressionante no Brasil. Grande parte dos profissionais desta área
também trabalha com a criação de personagens e ilustração. O animador pode
oferecer seu talento para o cinema, a propaganda, a televisão, Web e etc. Mais
do que dominar os softwares de criação, o animador também precisa aprender
sobre desenho, luz e sombra, perspectiva, proporção, entre outros conhecimentos
específicos.
Toy designer
Para a criação de brinquedos é preciso
demonstrar conhecimento em design de produto, alem de talento e aptidão para
atender as necessidades de um mercado que também cresce de maneira
significativa no Brasil. Os brinquedos não fazem parte somente do universo
infantil e atualmente existem diferentes grupos que adoram colecionar inúmeros
objetos da cultura pop.
Videografista
Assim como o fotógrafo, o
videografista é um profissional que trabalha em conjunto com os designers,
publicitários e comunicadores em geral. Além de sensibilidade estética, é
preciso demonstrar conhecimentos técnicos importantes e que estejam de acordo
com as inúmeras linguagens (cinematográfica, televisiva, publicitária e etc).
Artes
Artistas plásticos e designers
possuem uma relação antiga que remete ao surgimento do design gráfico. Antes da
profissão existir, muitos artistas plásticos eram recrutados por empresas para
a criação de logotipos e materiais de divulgação.
Marketeiro
Designer marketeiro é aquele que
possui interesse e conhecimento aprofundado em marketing. É preciso estudar o
mercado e estar atendo ao comportamento de consumo, as estratégias de venda, as
ferramentas de gestão e assim por diante.
Designer de cadeiras
O designer de cadeiras em geral
estudou design de produto, apesar de atualmente existir cursos mais específicos
como o design de móveis. Para ser um especialista na área é importante adquirir
conhecimento em ergonomia, geometria, antropologia social e outras áreas do
conhecimento que lidam com a relação entre as pessoas e os objetos.
3D designer
O 3D designer é o profissional que
trabalha com a criação e modelagem tridimensional. Atualmente as técnicas de
criação em 3D tem contribuído para inúmeros projetos de decoração, engenharia,
arquitetura, design de móveis e também para o cinema e entretenimento.
Estilista
Para ser um estilista é necessário
muita criatividade e conhecimento sobre o mercado da moda, tipos de tecido,
teoria das cores, grifes famosas e tudo o que for relacionado a este universo
tão amplo. No Brasil é possível estudar design de moda em inúmeras instituições
de ensino superior.
Designer DIY
Possivelmente o autor da imagem acima
estava se referindo à D.I.Y. (em inglês design it yourself). Em português não
existe um termo específico, sendo talvez a profissão de artesão a mais próxima
desta expressão.
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Fundamentos Básicos em Design e tipos
de design
Por ANTÔNIO PICORAL CAIÑA |
04/03/2013
Inicialmente temos que abordar sobre o
conceito de Design propriamente dito antes de introduzirmos a temática central,
ou seja, o Design Gráfico que será apoiado nos fundamentos da obra “ Design
Para Quem Não é Designer” do autor Robin Willians 8ª edição e outras
bibliografias disponíveis.
O termo Design deriva do Latim designare, sendo mais adiante adaptado para o inglês design. Quando foi incorporado ao português, os profissionais queriam que o termo fosse relacionado à prática profissional, o que eu pessoalmente concordo e defendo. Existe toda uma questão etimológica que não cabe a mim ressaltar, afinal isto é um Post que considero “líbero - cultural”, ou seja, aborda o assunto de forma a informar o conteúdo de alguma temática, mas deixa umespaço aberto a opiniões, afinal cada um tem a sua.
O termo Design deriva do Latim designare, sendo mais adiante adaptado para o inglês design. Quando foi incorporado ao português, os profissionais queriam que o termo fosse relacionado à prática profissional, o que eu pessoalmente concordo e defendo. Existe toda uma questão etimológica que não cabe a mim ressaltar, afinal isto é um Post que considero “líbero - cultural”, ou seja, aborda o assunto de forma a informar o conteúdo de alguma temática, mas deixa umespaço aberto a opiniões, afinal cada um tem a sua.
Denomina-se Design qualquer processo
criativo que se utiliza as mais variadas técnicas para conceber algum artefato
através da elaboração e concepção de um projeto. As razões deste projeto são
fundamentadas em:
Um objetivo.
Solução de um problema.
Entende-se objetivo neste contexto como
uma meta para de uma idéia construir-se algum tipo de artefato ou serviço que
propicia a divulgação deste. Quanto ao termo “problema”, define-se Design o
processo pela qual uma análise, um estudo é realizado para facilitar ou suprir
as necessidades ou as deficiências de um artefato criado por um determinado
projeto mal sucedido.
Existe uma gama de especializações dentro do Design de acordo com o artefato a ser elaborado, concebido e desenvolvido. As mais comuns são:
- Design do produto;
- Design da moda;
- Design gráfico;
- Design de interiores;
- Design Visual;
- Design tipográfico;
- Design editorial;
- Design de embalagens;
- Design institucional;
- Design de jogos;
- Design digital;
- Design de hipermídia;
- Web Design.
Entre outros
Portanto Design é o evento cujo
objetivo é a criação de algo, que pode ser um utensílio doméstico à interface
de navegação de um software, que se dá através de um projeto específico e que
depende do tipo de especialidade em Design que o mesmo está sendo empregado.
O uso do termo em outros contextos
Para Vidal Negreiros, renomado
professor de Design na UFPE, o termo proposto para substituir Design é
“desenhismo”, título de sua obra literária “Desenhismo” de 1996. O conceito de
Design para o professor Vidal é todo o tipo de desenho que tem o objetivo de
saciar os desejos da indústria. De certa forma, sem querer parecer pretensioso
julgar um profissional de renome, existe em minha opinião certa lógica quando
Vidal relaciona o desenho como Design e aindacomo fonte de preenchimento das
necessidades da indústria, afinal uma indústria fabrica um determinado produto
e este necessita de uma boa elaboração visual e funcional para ser bem aceito e
comercializado e é aí que o termo Design pode ser contextualizado em uma
associação com “desenho”, que segundo o Dicionário de Língua Portuguesa
Aurélio, em sua primeira edição de 1988 defini o termo como:” Representação de
formas sobre uma superfície, por meio de linhas, pontos e manchas, com o
objetivo lúdico, artístico, científico ou técnico.” Já para Gui Bonsiepe, a
denominação Design é como um tipo de interface, display entre indivíduos,
produtos ou informações.
Fundamentos Básicos em Design e tipos de design
Atualmente a definição para Design
segundo o catálogo de conceitos da língua portuguesa, é que o termo
propriamente dito não significa desenho em si, mas comporta, abriga e associa o
sentido de desenho como elemento de um processo criativo aplicado em um
determinado fator. Portanto atualmente desenho não é senão uma das variáveis
que constituem um projeto em Design.
Já na língua espanhola Design se refere a “diseño”, enquanto “dibujo” refere-se aí sim ao desenho propriamente. Então veja você, como o termo Design é amplamente diversificado, ou seja, quantas culturas têm um conceito próprio e aplicado ao mesmo. Este fator, muitas vezes e não raras poderá gerar conflitos quando uma equipe de Designers é formada por indivíduos de nacionalidades e culturas diferentes. Por este motivo, que a compreensão dos assuntos básicos em Design se torna importante fonte e instrumento que possibilita uma generalização etimológica, mas com um só
Já na língua espanhola Design se refere a “diseño”, enquanto “dibujo” refere-se aí sim ao desenho propriamente. Então veja você, como o termo Design é amplamente diversificado, ou seja, quantas culturas têm um conceito próprio e aplicado ao mesmo. Este fator, muitas vezes e não raras poderá gerar conflitos quando uma equipe de Designers é formada por indivíduos de nacionalidades e culturas diferentes. Por este motivo, que a compreensão dos assuntos básicos em Design se torna importante fonte e instrumento que possibilita uma generalização etimológica, mas com um só
entendimento e aplicação.
Em uma das Escolas mais renomadas a nível internacional (mais adiante falaremos sobre um post específico desta), Bauhaus, adotou-se para o termo a expressão “Gestaltung” que significa o ato de lidar com as formas em um desenho ou uma formatação em algum tipo de projeto. Na década de 50 no Brasil, quando ocorrera a criação em nível acadêmico para o curso de Design, o termo adotado para tal foi “desenho industrial”, porque na época era proibido o uso de termos em outras línguas para conceituar o nome de um curso de nível universitário, como fora exposto neste parágrafo.
Atualmente, por definições do próprio Ministério da Educação, o termo Design é usado para definir melhor a prática do exercício profissional, bem como ser de mais fácil emprego e leitura, o que eu piamente concordo. Já o título de “desenhista industrial” está caindo em desuso dando origem ao termo mais adiante comentado que é Designer em inglês.
Em uma das Escolas mais renomadas a nível internacional (mais adiante falaremos sobre um post específico desta), Bauhaus, adotou-se para o termo a expressão “Gestaltung” que significa o ato de lidar com as formas em um desenho ou uma formatação em algum tipo de projeto. Na década de 50 no Brasil, quando ocorrera a criação em nível acadêmico para o curso de Design, o termo adotado para tal foi “desenho industrial”, porque na época era proibido o uso de termos em outras línguas para conceituar o nome de um curso de nível universitário, como fora exposto neste parágrafo.
Atualmente, por definições do próprio Ministério da Educação, o termo Design é usado para definir melhor a prática do exercício profissional, bem como ser de mais fácil emprego e leitura, o que eu piamente concordo. Já o título de “desenhista industrial” está caindo em desuso dando origem ao termo mais adiante comentado que é Designer em inglês.
Styling
Styling é uma das filosofias do design
com ênfase em tornar um produto atraente para o consumidor a fim de vendê-lo.
Tal filosofia é oposta ao. Funcionalismo seu maior representante foi Raymond
Loewy. O Styling surgiu nos EUA após a quebra na bolsa de valores de 1929, com
o intuito de incrementar as vendas e segundo Tomás Maldonado, corresponde a uma
modalidade de design industrial que procura fazer o modelo superficialmente
atraente, para disfarçar eventuais falhas na qualidade. Segundo Heskett (1997),
o styling está associado à expansão da profissionalização do design nos EUA e
responsável pela consolidação da figura do designer como consultor de empresas,
firmando parcerias importantes com a indústria norte-americana.
Especialidades
do Design
e sua
relação com Design Gráfico
Design de Comunicação
É o tipo de Design que se aplica à
construção de mensagens, com o objetivo de atribuição comercial para as mesmas.
Este tipo abrange vários modelos de comunicação, aproximando-se por vezes do
marketing. Todavia o que o diferencia do marketing propriamente dito, é não
eleger o corporativismo* como fonte de seus argumentos contextualizados em
algum tipo de referência comunicacional.
Exemplos deste tipo de Design podem ser
encontrados nas artes de rua, em anúncios ou locuções de caráter publicitário
enquanto projeto e veículo de publicidade exatamente. O Design Gráfico é
aplicado nesta especialidade, quando, por exemplo, anúncios precisam ser
diagramados ou até mesmo quando uma campanha publicitária de caráter não
sindical ou trabalhista necessita da criação ou edição de elementos visuais
para posterior emprego em cartazes (pôster) ou outras mídias impressas.
* Segundo o Dicionário De Língua
Portuguesa Aurélio de 1988, corporativismo significa “Doutrina que prega a
reunião das classes produtoras em corporações (associação de pessoas de mesmo
credo ou profissão, sujeitas a conduta por estatutos, regras ou normas), sob a
fiscalização do Estado.
Design de Embalagem
É uma atribuição dada ao Designer
oriunda do Design Gráfico e do Design de Produto. A característica ou a função
do profissional inserido neste contexto é de criar e dar forma a embalagem de
algum produto, preocupando-se com itens como ergonomia (ações que facilitam o
manusear de um determinado produto ou tipo de invólucro que o mantém
acondicionado - mais adiante teremos um post específico a Ergonomia) e estética
visual do mesmo.
A embalagem dentro deste contexto é
vista através de uma maneira que a entende como uma fonte de ligação entre o
produto, o produtor e o consumidor, estabelecendo uma relação muito específica
e pessoal, onde além de servir de invólucro tem a função de veicular informação
de caráter publicitário ou não. Pode ser vista muitas vezes, como o único meio
de comunicação de uma Marca, de uma empresa. Desta maneira vê-se a íntegra
responsabilidade de um Designer desta área, incluindo o Designer Gráfico, que é
o integrante de uma equipe que vai projetar e diagramar os elementos visuais
que serão colocados no rótulo.
Veja você que mesmo o Design abrangendo
várias vertentes globais, sempre está associado a um único objetivo, que reúne
em uma só função, todas as outras das diferentes áreas. Este objetivo é visto
na contextualização de um projeto, quando vincula a campanha publicitária à
necessidade do cliente e do consumidor, isto é, facilitar o câmbio visual de
informações, formas e cores características.
De acordo com estudos, a embalagem para
o consumidor é o que define um produto, um nome ou uma Marca, visto que não
raro a estética da mesma é mais valorizada que o tipo de conteúdo. Se pensarmos
caro internauta na variedade de produtos acolhidos pelo mercado com a mesma
finalidade, o Design de uma caixa de suco, por exemplo, poderá refletir um
ganho ou uma queda em sua venda, pois quem faz uma Marca crescer no mercado é o
consumidor, que na
realidade serve de medida ou
“termostato” para conceber bem ou não um Design de algum produto.
Sendo assim a embalagem é ao mesmo
tempo expressão e atributo do conteúdo. Exemplos disto é o frasco de perfume, o
extintor de incêndio, a caixa de lenços de papel, a caixa de fósforos, dentre
outros, como a garrafa da Coca-Cola, a lata do Leite Moça e o frasco do perfume
Chanel nº 5, que têm suas formas patenteadas. Atualmente a ligação entre esta
área do Design e o marketing é tão intrínseca, que cursos de formação superior
ministram a disciplina relacionada a esta para o próprio curso de Design e
mais, para o curso de Marketing. Um exemplo ícone é a garrafa de Coca-cola, um
clássico do Design pela sensualidade da forma, projetada por Earl R. Dean.
Logo, vejo que é importante definirmos
o termo Marketing, pois sua associação com quase todas as áreas do Design é uma
“regra.” Vejo a importância aqui de definirmos quatro termos antes de
prosseguirmos, pois os mesmos irão aparecer com freqüência sobre a temática
abordada nesta postagem. São os termos:
MARKETING: Conjunto das atividades empresariais destinadas à descoberta conquista
manutenção e expansão de mercados para as empresas e suas Marcas. O Marketing
está mais relacionado com as tarefas que visam promover o produto ou o serviço
e a política de preços, área que não cabe ao Designer desenvolver.
PUBLICIDADE: É a arte de exercer sobre um determinado grupo, ações que incitem este a
consumir determinado produto ou serviço através de técnicas de propaganda com
fins comerciais ou políticos. Veja que o Design não incorpora fatores
associados ao corporativismo como analisamos acima.
PROPAGANDA: Veiculação em através de meios de comunicação de ideais, teorias,
idéias, serviços, produtos, Marcas e política partidária sob um pretexto de
acolher um determinado grupo, que pode ser um grupo de bens de consumo, um
grupo sindicalista, um grupo vinculado a algum partido político entre outros.
Observe bem, que o Design apenas irá entrar como fonte de formalizar um projeto
visual ou de um artefato, desvinculado totalmente das questões cujos objetivos
são de ordem corporativista como vimos. É um modo específico de se apresentar
uma informação com o objetivo de “conquistar” novos adeptos, partidários ou
clientes.
Design de Informação ou InfoDesign
É uma especialidade do Design Gráfico
que lida especificamente com o projeto da informação visual. Seu objetivo
principal é facilitar o acesso e a compreensão de informações analógicas e
digitais.
Design Editorial
Assim como o InfoDesign, esta área é
uma especialidade do Design Gráfico, que se ocupa de realizar o projeto gráfico
na editoração. Editoração é o ato de reunir, organizar e anotar os textos de um
determinado autor para posterior exposição. Este tipo de profissional está
sempre vinculado ao Jornalismo e é por este motivo que o próprio Designer
Gráfico mantém uma relação intrínseca com o jornalista.
Especialidades do Design Editorial
Design de Livros: Ocupa-se da estruturação gráfica e visual quando de um projeto de edição de um livro. Segundo fatos, é a base determinante para o surgimento do Design Gráfico.
Design de Revistas: É uma das áreas do Design Gráfico mais ativo e influente
atualmente.
Design de Jornal: O profissional desta área, que pode ser um Designer Gráfico, se ocupa da
hierarquia diagramadora no processo de editoração, selecionando os campos por
ordem e seqüência a um valor atribuído para a posterior impressão.
Design Tipográfico
A tipografia é um dos pilares do Design
Gráfico, pois a mesma é de relevante importância nos processos gráficos de
diagramação ou a relação texto imagem. É considerada um dos aspectos mais
sofisticados e específicos do Design Gráfico. Tipografia é o evento na qual o
Designer Gráfico ou tipográfico utiliza como ferramenta para criação de novos
estilos de fontes (letras), símbolos ou números, bem como é o processo que
agrega quando da diagramação o correto emprego das fontes para uma sincronia
editorial e visual mais homogênea.
A tipografia clássica baseia-se em
pequenas peças de madeira ou metal com relevos de letras e símbolos — os tipos
móveis. Tipos rudimentares foram inventados inicialmente pelos chineses. Mas,
no século XV, foram redescobertos, por Johann Gutenberg, com a invenção da
prensa tipográfica. A diferença entre os tipos chineses e os de Gutenberg é que
os primeiros não eram reutilizáveis. A reutilização dos mesmos tipos para
compor diferentes textos mostrou-se eficaz e é utilizada até aos dias de hoje,
constituindo a base da imprensa durante muitos séculos. Essa revolução que deu
início à comunicação em massa foi cunhada pelo teórico Marshall McLuhan como o
início do “homem tipográfico”.
Mesmo com o advento dos computadores e
da edição eletrônica de texto, a tipografia permanece viva nas formatações,
estilos e grafias.
Tipografias famosas
As seguintes são famílias tipográficas
célebres na história do design gráfico.
- Arial
- Bodoni
- Frutiger
- Futura
- Garamond
- Gill Sans
- Helvetica
- Times new roman
- Univers.
Design Visual
É o Designer que atua em qualquer mídia
ou suporte de comunicação visual. O profissional que atua nesta área abrange
uma totalidade de canais de informações como meio de transmissão de dados
comunicativos, corporativos, tipográficos, o próprio Designer Gráfico,
impressos, programação visual, editorial entre outros.
Dentre as especializações do design
visual mais comuns na atualidade se encontram:
·
Design visual independente do suporte
aplicado
·
Identidade Visual
·
Design visual na mídia gráfica
(impressão) - Design Gráfico
·
Design tipográfico
·
Design editorial
·
Design de embalagem
·
Design de cartaz
·
Design visual na mídia eletrônica
(interface) - Design Digital
·
Design de hipermídia
·
Web design
·
Design de jogos eletrônicos
Estudo -
Edição e Aplicação Bibliográfica feita por: Antônio Picoral Caiña, tomando como
referência as disposições normativas de licenciamento Creative Commons, onde
todo crédito é dado ao acervo encontrado sobre o tema no site:
http://www.wikipedia.pt.com segundo seus próprios autores citados nas
referências bibliográficas, bem como outros que por ventura colaboraram para
disponibilizarem a título de estudo e consulta um banco de dados embasados
direta e indiretamente na Temática. Logo a obra acima, reitero segue os
critérios estabelecidos pela Licença Creative Commons Share Alike 3.0.
______________________________________________________________
Design Tips
Que tipo de
designer você poderá se tornar?
Design Gráfico é uma área repleta de
diferentes caminhos em termos de carreira. Graças a Internet, smartphones e a
tecnologia contida em computadores portáteis atualmente (tablets, notebooks,
etc) ser um designer gráfico significa ir muito além do tradicional “reino do
impresso”. Sim, hoje em dia há uma lista interminável de trabalhos disponíveis
na área, mas, essencialmente, há algumas poucas categorias que englobam a
grande maioria dos trabalhos em design gráfico:
Publicidade e entretenimento:
Muitos trabalhos em design gráfico
partem da esfera do entretenimento. É claro que os afazeres variam
absurdamente, dependendo de onde você trabalha, mas, de maneira geral, as
principais habilidades que essa área demanda são a animação em Flash e a perícia em design gráfico impresso.
Publicidade inclui um vasto número de companhias que produzem versões
eletrônicas e impressas de todo o seu material de comunicação. Portanto, design
nesta área envolve conhecimentos de tipografia, montagem de layout offline e
online, criação de anúncios, além da manipulação de fotografias. No ramo do
entretenimento, empresas geralmente contratam designers para desenvolverem as
cenas dos créditos inicial e final do filme, além de seu material promocional,
eletrônico e impresso.
Propaganda
Apesar deste ser o caminho mais
fácil para trabalhar com grandes marcas, o trabalho na área pode
ser incrivelmente desgastante, uma vez que é necessário
constantemente atender às expectativas do cliente. O trabalho pode ser
dinamico, excitante e diverso, contudo, se você busca um emprego de 8 às 6,
este não é para você. Agências de menor porte, no entanto, muitas vezes se
especializam em serviços mais específicos. Tais serviços incluem online branding e estratégias contínuas de marketing.
Por possuírem geralmente uma carteira menor de clientes, agências deste porte
tendem a oferecer uma agenda definida de horários.
Agências de design
Agências de design irão, geralmente,
focar os seus esforços na produção de design gráfico e em estratégias de
comunicação visual. O tamanho varia de um lugar ao outro, contudo, agências
desse tipo tendem a ser menores, com menos de 50 pessoas trabalhando nelas. Se
você adora design de embalagens, logos, design de folders, este
é o lugar para você.
Marketing Corporativo
Marketing Corporativo possui suas
vantagens e desvantagens. Enquanto você tem a oportunidade de
conhecer bem todas as necessidades e demandas do seu cliente (pois,
muitas vezes, ele é o único) o escopo de variedade daquilo que você irá fazer
também é reduzido. Profissionais de design gráfico deste ramo ajudam a empresa
a produzir material de comunicação, treinamento interno e
campanhas promocionais.
Freelancer
A liberdade de escolher em quais
projetos irá trabalhar, construir uma base de clientes personalizada e de
manusear os horários do dia de uma maneira flexível são, geralmente, os
principais atrativos que levam alguém a se tornar freelancer,
mas a realidade pode ser bem longe disso. Ser um designer gráfico freelancer
não é para todo mundo, uma vez que não há garantia de salário mensal, longas
horas de trabalho e projetos que atendam a uma audiência variada. O ideal é
ingressar no mundo do freelancing aos poucos, alinhando, durante algum tempo, a
carreira de freelancer com a de um designer nas áreas listadas acima. Dessa
maneira, o designer pode criar portfólio e se sustentar durante os primeiros meses
como freelancer. É mais difícil, mas, sem dúvida, compensa. Sites como o WeLancer são
uma excelente maneira de ingressar no mundo do design freelance, visto que o
custo de participação nos concursos é inexistente e a possibilidade de lucro
imediato é grande.Tudo depende do seu talento e dedicação.
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1. COMECE PELO PRINCÍPIO
2. ESCOLHA OS SEUS MELHORES TRABALHOS
3. INCLUA INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE CRIAÇÃO
4. ADAPTE O PORTFÓLIO DE ACORDO COM OS CLIENTES/RECRUTADORES
5. IDENTIFIQUE-SE
DEPOIS DE CRIADO, DIVULGUE O SEU PORTFÓLIO
Tipos de Portfólio
Portfólio físico
Portfólio digital
PDF
Plataformas online
Behance
DeviantArt
Wix
WordPress
Cargo Collective
Dribbble
Fazendo um portfólio
Portfólio em PDF
Usando InDesign ou Illustrator
Dicas para um bom portfólio
Como funciona o processo de criação no Design
Cores
Tipografia
Briefing
Adequação ao público
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PORTFÓLIO PROFISSIONAL
Criar um bom portfólio profissional não é nenhum "bicho de sete cabeças" e pode ajudá-lo a impressionar os seus recrutadores. Saiba agora como criar um portfólio perfeito.
Nos dias que correm um bom portfólio profissional pode ser a chave para o sucesso. Não será assim para todas as áreas profissionais, mas para algumas é certamente uma ferramenta importante. Que o digamos designers, fotógrafos, profissionais de comunicação ou de publicidade, por exemplo. Se também você precisa de criar um bom portfólio profissional e que ilustre todo o seu potencial, continue a ler.
Por definição, um portfolio (ou portefólio) designa-se como um “conjunto de material gráfico utilizado em apresentações”, o “conjunto de trabalhos ou de fotografias de trabalho de um profissional das artes”, “dossiê ou documento com o registo individual de habilitações ou de experiências”, “pasta ou cartão duplo para guardar papéis (dossiê, porta-fólio)”. Pelo menos é o que diz o dicionário de língua portuguesa. No fundo é isso mesmo. Uma lista de trabalhos de um profissional ou até de uma empresa.
Mas se quando sugiram, os portfolios eram apenas pastas com trabalhos, atualmente podem assumir várias configurações. Se os anteriores eram apresentados sempre em papel, hoje podem inclusivamente ser criados e disponibilizados online. A escolha é sua. Só precisa de definir qual a opção mais válida para si.
E sabendo o que são é fácil de perceber a sua utilidade. Funcionam como uma montra (portátil ou virtual) dos trabalhos realizados por cada profissional (ou empresa).
Cada vez mais os profissionais têm necessidade de divulgar os seus trabalhos de forma quase imediata. Efeito da forte competitividade a que se assiste no mercado de trabalho. Mas se ainda não tem um portfolio profissional o melhor é mesmo começar a pensar em pôr “mãos à obra” porque um bom portfolio pode ser uma importante ferramenta de valorização na hora do recrutamento.
1. COMECE PELO PRINCÍPIO
Ou seja, organize-se. Comece por pensar na estrutura e organização que quer dar ao seu portfólio e defina os materiais a incluir. E claro, decida qual o tipo de portfólio que vai criar. Em papel ou online? Qual vai ser o seu.
2. ESCOLHA OS SEUS MELHORES TRABALHOS
Não se pode limitar a “atirar” todos os trabalhos para o portfólio, há que filtrar e escolher apenas os melhores. Lembre-se que vai usar o seu portfólio profissional como um instrumento de divulgação do seu trabalho e das suas competências. O seu portfólio não é um baú de recordações nem um álbum de memórias. É uma ferramenta de trabalho que tem como objetivo ajudá-lo a destacar-se. Portanto escolha aqueles trabalhos que melhor representam o seu valor e as suas capacidades.
3. INCLUA INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE CRIAÇÃO
Juntamente com o trabalho propriamente dito (uma foto ou link para um website, por exemplo), inclua também uma descrição do projeto ou informações sobre o processo de criação desse mesmo projeto. Desta forma mostra que sabe analisar os pedidos e desenvolver todas as etapas para chegar ao resultado final.
4. ADAPTE O PORTFÓLIO DE ACORDO COM OS CLIENTES/RECRUTADORES
Já aqui falamos por diversas vezes da importância da adaptação (ou personalização) de Curriculum Vitae (CV), por exemplo. E no caso de portfólio não é diferente. Pense no cliente com quem está prestes a reunir ou no recrutador que o vai entrevistar e tente adequar os trabalhos do seu portfólio às necessidades dos mesmos, de forma a possibilitar uma identificação imediata das suas competências. Se quer “marcar pontos” deve considerar esta dica. Afinal está ali para dar resposta a uma necessidade que os clientes/recrutadores procuram.
5. IDENTIFIQUE-SE
Reserve uma página para incluir a sua informação. O seu CV (com indicação da sua formação, experiência profissional, projetos de destaque desenvolvidos, as suas competências, etc.) e os seus dados de contacto (nome, telefone, email, username no Skype, perfil no LinkedIn – pelo menos).
DEPOIS DE CRIADO, DIVULGUE O SEU PORTFÓLIO
Agora que já tem um portfólio profissional, só lhe falta fazer uma coisa: divulgá-lo. Se criou um portfólio online é fácil. Inclua o link na sua assinatura de email, nos seus cartões-de-visita (se tiver) ou nas suas redes sociais.
Se por outro lado escolheu o modelo mais tradicional – em papel – imprima tudo (pode fazê-lo em casa ou optar por uma impressão profissional) e leve-o consigo para todos os eventos onde possa ter oportunidades de fortalecer o seu networking.
Se você pretende seguir ou já trabalha em uma carreira que envolve criatividade (design, artes gráficas, marketing, artes plásticas, publicidade, redação, jornalismo, etc…) precisa de um portfólio.
Portfólio nada mais é do que uma compilação dos seus melhores trabalhos para mostrar para o mundo — incluindo um futuro possível contratante — do quão bom, capaz, criativo e contratável você é!
Muito importante o tal do portfólio, certo? Mais do que isso: indispensável.
Existem inúmeros excelentes profissionais muito bem-sucedidos em áreas criativas que sequer possuem ensino superior formal.
Nessas áreas, geralmente o portfólio conta muito mais do que um currículo. Em alguns casos, o currículo sequer é solicitado. Os contratantes querem saber do que você é capaz de produzir e não se você já fez intercâmbio na Moldávia Ocidental, é fluente em javanês e fez estágio naquela agência moderninha que já ganhou alguns prêmios de procedência questionável.
Sendo assim, neste artigo vou tentar explicar as formas mais fáceis de fazer um portfólio funcional e eficiente.
Tipos de Portfólio
Portfólio físico
Na era pré-internet, era muito comum para profissionais criativos andar por aí com pastas e/ou envelopes enormes, cheios de trabalhos em formatos A3 ou até mesmo A2 de suas obras primas para entrevistas.
Mas não há muito segredo para a criação deste portfólio. Apenas tenha a versão impressa de todos os seus melhores trabalhos e leve até a entrevista. Uma recomendação óbvia seria a de organizar as peças de forma que não seja complicado mostrá-las aos entrevistadores e carregue tudo em uma pasta ou envelope que comporte bem as obras.
Portfólio digital
Com a popularização do advento da internet, tudo passou a ser compartilhado virtualmente. Isso criou a necessidade de digitalização do portfólio.
Sendo assim, alguns meios para mostrar os trabalhos para o mundo foram criados. Vamos listar alguns deles:
Se você não sabe o que é PDF, recomendo uma breve pesquisa por esta sigla no nosso post sobre formatos de imagem.
Mas o que importa aqui é que PDF é um formato que apresenta peculiaridades extremamente úteis quando a sua intenção é mostrar vários trabalhos para alguém.
Primeiramente, é um formato adotado como padrão para diversos processos, como emissões de notas fiscais online, ebooks etc.
Isso significa que dificilmente você vai enviar um PDF por email e vai receber como resposta “olá, tudo bem? O PFD não abriu.” por que virtualmente todo mundo já precisou abrir um PDF na vida e já possui um leitor de PDFs instalado em sua máquina.
Caso não tenha, o melhor leitor de PDF do mercado — o Adobe Acrobat Reader — é gratuito e pode ser baixado clicando aqui.
O segundo ponto é que PDFs podem ter várias páginas em um só arquivo. Qualquer visualizador de PDF vai possibilitar com que quem quer que seja consiga navegar através dos seus diversos trabalhos e projetos. Vamos aprender mais pra frente como criar um PDF com uma compilação dos seus trabalhos.
Plataformas online
Existem diversas plataformas online onde você pode fazer upload de todos os seus trabalhos. As plataformas gratuitas mais utilizadas são:
Behance
Atualmente a plataforma mais utilizada por profissionais criativos para divulgar os seus trabalhos. É também utilizado para fazer contatos profissionais, grupos colaborativos, pesquisa de referências e/ou inspirações.
Tornou-se a preferida entre os profissionais criativos e hoje em dia pertence a líder de mercado para softwares gráficos, Adobe.
Provavelmente o seu sucesso se deve a sua interface interativa e limpa, seus comandos simples e intuitivos e a sua preocupação com user experience e layout responsivo.
Uma plataforma feita para designers com layout e usabilidade desenvolvidas seguindo todos os parâmetros de um bom design.
DeviantArt
Amplamente utilizado por artistas, é como se fosse uma grande galeria de artes virtual. Já foi mais utilizado mas perdeu espaço para o behance.
Wix
A plataforma Wix auxilia na criação de websites sem a necessidade de programação. E um de seus templates é o de site/portfólio. Bastante intuitivo, fácil de usar e cheio de recursos.
WordPress
A mundialmente famosa e querida ferramenta de blogar também pode ser usada para a criação de portfólios. O seu blog pode ser o seu portfólio, afinal.
Cargo Collective
Uma das mais tradicionais plataformas para a criação de portfólios, é bastante simples e funcional.
Dribbble
O Dribbble é a única opção não gratuita dessa lista e funciona como uma rede social de profissionais criativos. Para publicar trabalhos lá, você deve pagar um plano especial ou ser convidado. Isso faz com que o nível dos trabalhos nessa rede seja bem elevado e é sempre uma excelente fonte de inspiração. Para apenas seguir profissionais e visualizar os trabalhos, não precisa pagar nada.
Fazendo um portfólio
Agora que já sabemos o que é e sabemos das várias possibilidades de criação de portfólio, vou dar algumas dicas e explicar em passos simples como montar o seu próprio portfólio.
Por mais óbvio que possa parecer, pra fazer um portfólio você precisa ter material pronto.
“Mas eu nunca trabalhei, nunca fiz nada legal…”Isso definitivamente não é uma desculpa.
O seu portfólio serve, inclusive, para mostrar o seu nível como profissional.
Nele você pode colocar:
- os seus trabalhos de faculdade;
- os seus desenhos/textos/projetos pessoais;
- aquele trabalho colaborativo que você ajudou algum amigo a fazer;
- trabalhos feito como freelancer;
- aqueles trabalhos que você já fez pro seu tio ou pro amigo da sua mãe;
- trabalhos executados em locais onde você já tenha trabalhado (caso você já tenha experiência profissional);
- etc.
É importante que você mantenha seu portfólio atualizado com os seus melhores trabalhos. E mesmo que você não considere o seu trabalho assim tão bom, não tem problema!
Se você é iniciante e está buscando por uma vaga de estágio, por exemplo, já é esperado pelo contratante que os seus trabalhos não sejam de um nível superelevado.
Um profissional experiente não aceitaria uma vaga de estágio, entende?
E até os seus primeiros trabalhos, por mais que apresentem falhas e não tenham um nível técnico tão apurado, podem mostrar ao contratante o seu bom gosto e o seu potencial de evolução. Isso conta muito para um contratante que busca um profissional em quem ele deseja apostar as suas fichas.
Tendo selecionado os seus melhores trabalhos, hora de montar o portfólio.
Portfólio em PDF
Muito embora eu seja adepto de portfólios em plataformas online, alguns contratantes pedem o um arquivo multipaginado em PDF com as suas obras. Existem diversas formas de fazer isso.
Usando InDesign ou Illustrator
Se você é um designer e tem afinidade com os softwares da adobe InDesign ou Illustrator, não será um problema para você criar um arquivo novo com várias páginas.
Lembre-se que este é um arquivo para ser visualizado no computador, e não para impressão. Desta forma, é recomendável que as suas páginas tenham um tamanho adequado para a visualização web. Recomendamos 1920×1080 pixels, que é o tamanho padrão de vídeos em HD. Deixarão as imagens do seu portfólio com uma qualidade boa e um tamanho aceitável.
Use a primeira página como capa. Faça um layout simples e funcional. Mostre o seu bom gosto e talento nestes pequenos detalhes. Na capa, coloque informações como o seu nome e o seus contatos.
Depois disso, distribua os seus trabalhos pelas páginas.
Dica: no InDesign, o atalho para importar uma imagem é ctrl+D (Windows) ou command+D (Mac).
Se você é um artista gráfico, não hesite em acrescentar pequenos textos explicando os projetos. Destacar partes importantes de artes mais detalhadas também é uma boa opção.
Dicas para um bom portfólio
- Seja honesto ao fazer o seu portfólio.
- Já aconteceu de eu receber portfólios com peças que não haviam sido produzidas pelo candidato. Ou que o trabalho feito havia sido muito pequeno.
- Por exemplo, uma foto adquirida na busca do google, com um tratamento simples e o logo de uma marca famosa aplicada sobre a imagem.
- A prática de peças fantasmas é muito legal e bastante recomendadas. Porém, faça isso com propriedade.
- Peças fantasma são peças criadas para clientes fictícios ou marcas famosas para dar uma encorpada no portfólio.
- Você tem toda a liberdade, por exemplo, pegar o logo da Rock Content, criar um anúncio superlegal, como se nós tivéssemos te contratado, para colocar no seu portfólio.
- Existem casos, inclusive, de pessoas que fizeram isso e foram, posteriormente, contratados por grandes marcas como Coca-Cola ou Nike para trabalhos reais.
- Mas se você vai usar a marca da Red Bull em um anúncio fantasma, faça algo no nível da Red Bull.
- Não use ilustrações feitas por outros artistas, a não ser que seja em uma parceria, onde o seu trabalho seja parte importante do layout como um todo.
- Por exemplo, em um trabalho que une tipografia, diagramação e usa uma ilustração como apoio, faz sentido essa peça estar no portfólio se foi feito por você um bom trabalho de tipografia e diagramação.
- Ou seja: use apenas material original no seu portfólio.
- Em projeto mais conceituais, explique o seu trabalho usando um texto de apoio.
- No InDesign, Illustrator ou Behance, é bem fácil colocar um texto de apoio junto da peça.
- Faça bom proveito do seu portfólio
- Independentemente do tipo de portfólio que você decidiu adotar, todos eles têm a mesma finalidade: mostrar os seus trabalhos.
- Uma vez que você está expondo os seus trabalhos, esteja pronto para elogios e críticas.
- No Behance, os outros usuários podem curtir os seus projetos e até comentar. Mas enviando um portfólio em PDF por email, nada impede que o receptor responda dando feedback sobre o que você enviou.
- Goze dos elogios e use as críticas como combustível para aperfeiçoar.
- E tenha boas maneiras ao criticar os trabalhos alheios!
- A plataforma Behance é usada por profissionais sérios e raramente você receberá um feedback apenas esculachando o seu projeto. Os profissionais tentam se ajudar, apontam falhas e dão possíveis soluções e opiniões válidas. Faça o mesmo, quando for criticar ou elogiar um projeto.
- Não seja leviano. Tenha opiniões embasadas e, se não souber o que falar, talvez seja melhor ficar quieto. Boas maneiras nessas redes podem render bons amigos, contatos profissionais e parcerias.
Como funciona o processo de criação no Design
http://www.id7.com.br/como-funciona-o-processo-de-criacao-no-design/
Para criar a publicidade é fundamental investir na identidade visual, pois essa ferramenta pode alavancar de forma significativa a maneira como uma empresa se comunica com o público. Assim, é necessário destacar a importância do Design e do processo de criação do material visual de sua empresa.
Para este processo é imprescindível confiar o trabalho a um profissional com capacitação e formação para desempenhá-lo. Você pode pensar que dominar as ferramentas para criação de uma logo ou banner é fácil, mas dar embasamento, substância, e sentido a ela, é um processo que requer destreza e entendimento ampliado, além o domínio de programas e softwares eficientes para a execução de um projeto.
Conheça algumas técnicas e conhecimento que um designer precisa levar em consideração para criar um projeto de sucesso:
Cores
As cores passam sensações e sentimentos variados. Cada cor expressa uma particularidade nas pessoas. É importante saber sobre suas combinações e aplicações a cada peça, seja ela gráfica ou voltada para dispositivos móveis. As cores chamam a atenção e desempenham uma função de comunicação que vai além do físico, ela trabalha os aspectos cognitivos do ser humano.
Para entender mais sobre cores, os designers estudam semiótica e signos, que são as representações do mundo em nossa mente. A semiótica a interpretação dos objetos, cores e mensagens. O vermelho, por exemplo, muito usado em anúncios publicitários pode transmitir vigor e energia. Mas isso muda de acordo com seu público alvo, por isso a importância do estudo amplo sobre as cores.
Tipografia
A fonte que será utilizada na sua identidade visual, banner, panfleto ou cabeçalho de site deve ser minuciosamente estudada. Ela influencia diretamente na comunicação da empresa com seu consumidor.
Um bom profissional saberá usar as suas várias vertentes e famílias tipográficas. Também é importante levar em conta o tamanho do fio, ou contorno, saber qual a sua redução máxima e outros aspectos, que podem prejudicar ou ajudar seu público a decodificar sua mensagem.
Briefing
O briefing é um documento que servirá de manual para o designer no processo de criação. Mas antes que seja respondido pelo cliente, ele deve ser desenvolvido por um profissional que preparará as questões chaves. Perguntas como objetivos da marca, missão, visão, valores, público alvo, restrições e obrigatoriedades devem constar nesse documento. Essas questões darão norte ao criador da marca, e restringirão sua criação aquilo que o empreendedor espera dele.
Adequação ao público
Para que qualquer projeto visual dê certo é preciso conhecimento de público. Um profissional especializado sabe produzir de forma a deixar a comunicação totalmente voltada e adaptada ao seu público alvo. E não pense que essa é uma tarefa fácil, afinal poucos são aqueles que conseguem fazer sua marca chegar de forma eficaz ao seu consumidor sem ruídos ou qualquer interferência.
É preciso investir e não medir esforços para que sua comunicação visual seja eficaz em suas propostas, afinal este processo pode trazer benefícios para ambas as partes, tanto empresa como consumidores, que ganham com uma comunicação eficaz.
Uma boa identidade visual, por exemplo, te destaca dentre os concorrentes. Principalmente nesse mercado que está cada vez mais competitivo, é preciso ter fatores que sejam diferenciais.
Não pense que é apenas um luxo, é um investimento que pode aumentar as vendas, a fidelização do seu cliente, conhecimento e expansão da marca.
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