DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO PESSOAL E EMPREGABILIDADE
CARGA HORÁRIA - Teórica:50 HS / Prática:10 HS
PROFESSOR: João Rafael U. C. Lopes
E-MAIL: joaoung2017@gmail.com
EMENTA:
Empregabilidade:
· Conceitos.
· Inserção no mercado de trabalho.
· Projetos Pessoais e Profissionais.
· Competências sociais.
· Competências interpessoais.
· Características dos processos seletivos.
· Análise do Mercado de Trabalho.
· Recolocação.
· Diferenciais corporativos.
· Independência financeira.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS:
· Compreender as dimensões da empregabilidade
· Analisar o mercado de trabalho
· Planejar seus objetivos e metas pessoais e profissionais
· Desenvolver projetos para construção de carreira profissional
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
UNIDADE I
· Empregabilidade: conceitos e fatores que influenciam a empregabilidade
· Mercado de trabalho (global, regional e local)
· Diferença entre objetivos e metas
· Competências sociais e interpessoais
· Características dos processos seletivos (etapas seletivas, critérios de avaliação, perfil profissional, programas de estágio e trainee)
· Recolocação profissional
· Diferenciais corporativos e competição empresarial
· Inteligência emocional
UNIDADE II
· Elaboração do currículo vitae
· Simulação de processos seletivos (apresentação pessoal, estudos de caso, teatro e/ou outras)
· Independência financeira e finanças pessoais - fluxo de caixa (salário líquido – despesas mensais = saldo mensal)
· Análise do mercado de trabalho (swot)
· Ferramentas para planejamento e gestão (gráfico de ishikawa, gráfico de pareto, 5w2h, gráfico de gantt, cronograma)
· Construindo projetos pessoais e profissionais
Empregabilidade:
uma exigência profissional
por Larissa Rolim Sanches
INTRODUÇÃO
O
tema proposto surgiu a partir de uma exigência do mercado atual pela busca de
profissionais cada vez mais competentes, atualizados e preparados para atuar
nas organizações. Segundo Almeida (2006) em que cita um artigo de Nancy
Malschitzky, a empregabilidade está relacionada a qualquer modalidade de
trabalho, seja na montagem do próprio negócio ou na prestação de serviços como
empregado de uma pequena, média ou grande empresa. É preciso estar respaldado
em raízes fortes que fomentem o crescimento e a transformação profissional. O
atual contexto exige profissionais cada vez mais preparados e conscientes de
sua atuação. O termo empregabilidade traz elementos essenciais para se pensar
em todo e qualquer profissional, pois exige capacidade e adequação do profissional
ao mercado de trabalho. O desenvolvimento de competências e habilidades
torna-se uma premissa para o ingresso de profissionais em um mercado tão
competitivo e veloz. A sociedade contemporânea e os avanços tecnológicos
contribuem para a visão e atenção a esse novo olhar voltado para a
empregabilidade.
ENTENDENDO
O TERMO EMPREGABILIDADE
O
termo empregabilidade, segundo Almeida (2006) baseia-se na recente nomenclatura
dada à capacidade de adequação do profissional ao mercado de trabalho. Quanto
mais adaptado o profissional, maior sua empregabilidade.
Almeida
(2006, p. 112) cita um trecho do artigo de Nancy Malschitzky, “Entende-se por empregabilidade a busca
constante do desenvolvimento de habilidades e competências agregadas por meio
do conhecimento específico e pela multifuncionalidade, as quais tornam o
profissional apto à obtenção de trabalho dentro ou fora da empresa. ” O
termo surgiu na última década, pela necessidade dos trabalhadores de adquirir
novos conhecimentos que os habilitassem a acompanhar as mudanças no mercado de
trabalho. Até então, as oportunidades de trabalho eram oferecidas
principalmente pelas indústrias. A partir daí passam a surgir vagas no setor de
serviços, exigindo um outro perfil de trabalhador, que tenha competência para desenvolver
as novas atividades.
O
mercado de trabalho, cada vez mais competitivo, busca profissionais com
habilidades e competências renovadas. Atualmente busca-se um perfil
profissional pautado na competência e no desenvolvimento de habilidades. Isso
se deve ao fato de que o mercado de trabalho necessita de profissionais
atualizados e conscientes de sua realidade.
Segundo
Chiavenato (1999), a empregabilidade surgiu devido o alto índice de desemprego.
Ela provém, portanto, da diferença entre a velocidade das mudanças
tecnológicas, as quais exigem do indivíduo novos conhecimentos e habilidades e
a velocidade da reaprendizagem. A empregabilidade exige do profissional a busca
constante pelo aprimoramento de seus conhecimentos, sendo esta uma exigência
fundamental para se inserir no mercado de trabalho.
COMPETÊNCIAS,
HABILIDADES E OS SEIS PILARES DA EMPREGABILIDADE
Inicialmente
seria importante explicar os termos competência e habilidade, pois ambos estão
diretamente relacionados com a empregabilidade. Conforme Almeida (2006), a
competência representa o saber efetivo da matéria enquanto a habilidade
relaciona-se à sua execução, ou seja, sua prática. A empregabilidade
relaciona-se com a realidade de todo e qualquer profissional. Para ser inserido
no mercado de trabalho é importante que o profissional tenha consciência de
suas verdadeiras competências e habilidades. Portanto, não basta apenas ter um
diploma, a empregabilidade exige mais do que isso. Diante disso, a
empregabilidade vem nos posicionar em relação às mudanças do profissional nas
diversas áreas de atuação, permitindo que este seja inserido no contexto das
organizações atuais e competitivas.
O
profissional que tem competências e habilidades diversas é capaz de atuar em
qualquer ambiente organizacional, proporcionando mudança e visão renovada. Diante
do mundo atual e globalizado, o mercado de trabalho exige constantes mudanças e
atualização dos profissionais, por isso o ideal é preparar-se para exercer
novas funções, caso contrário o profissional será considerado ultrapassado e
sem valor para o mercado de trabalho.
Na
visão de Minarelli (1995), os seis pilares que sustentam a empregabilidade são
a adequação vocacional, competência profissional, idoneidade, saúde física e
mental, reserva financeira e fontes alternativas e relacionamentos. A união de
todos eles dá segurança ao profissional, confere empregabilidade, isto é, a
capacidade de gerar trabalho, de trabalhar e ganhar.
Estes
pilares, segundo Minarelli (1995), precisam estar coesos e articulados, eles
funcionam num grau de interdependência. De nada adianta ter adequação
profissional, competência ou estar atualizado em sua profissão se não for
idôneo, se não possuir relacionamentos, se a saúde estiver fraca ou se não
dispuser de reservas financeiras.
É
possível perceber que na concepção do autor, atingir a empregabilidade é algo
que vai além de ter competências e habilidades bem estabelecidas. É necessário
seguir os seis pilares com rigor e assim será possível não apenas atingir a
empregabilidade, mas mantê-la, o que parece mais complexo. A empregabilidade do
profissional, bem como sua atuação necessitam estar em constante reflexão e
atualização para que não seja considerado ultrapassado. A constante busca por
profissionais qualificados é uma realidade atual e cabe ao profissional, de
qualquer área, estar preparado e consciente de sua atuação, caso contrário
estará automaticamente fora das exigências do mercado de trabalho.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA,
Marcus Garcia de. Pedagogia empresarial: Saberes, Práticas e Referências. Rio
de Janeiro: Brasport, 2006.
CHIAVENATO,
Idalberto. Gestão de pessoas: O novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
MINARELLI,
José Augusto. Empregabilidade: o caminho das pedras. 17 ed. São Paulo: Gente,
1995.
Currículos Infográficos (clique aqui)
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Automotivação de João Rafael Lopes
As
características mais solicitadas por gestores em processos seletivos
03 de Março de 2017 Fonte: universia.com.br
Comportamento
de candidatos é constantemente avaliado nos processos, segundo recrutadores que
falam sobre como conseguir um emprego, mercado de trabalho e desenvolvimento
profissional.
Antes
de estruturar um processo seletivo, a equipe de Recrutamento e Seleção da Universia
Brasil entra em contato com o gestor responsável pela vaga em questão, para
entrevistá-lo acerca da oportunidade. A conversa visa descobrir os principais
requisitos esperados dos candidatos – tanto competências técnicas como aspectos
comportamentais.
Ao
longo do processo, a conduta dos profissionais participantes é constantemente
avaliada para descobrir quais candidatos possuem o perfil alinhado ao desenhado
anteriormente com o gestor – que é baseado na cultura organizacional e no modo
de ser e agir da empresa. Participantes que não possuem os mesmos valores e
propósitos da companhia, tendem a ser eliminados, mesmo quando possuem as
competências técnicas exigidas.
As principais características
solicitadas por gestores durante os processos são:
COMUNICAÇÃO
EFETIVA
Gestores
querem que os membros da sua equipe saibam se comunicar de forma efetiva. Ou
seja: saibam explicar exatamente o que querem dizer, fazendo com que os
ouvintes o entendam para dar o retorno esperado – caso contrário, projetos e
demandas podem ser prejudicados.
PROATIVIDADE
Um
profissional proativo demonstra interesse pela mudança e quer fazer parte dela.
Para que o funcionário contribua com o desempenho da área, deve ter iniciativa,
ser ágil e objetivo.
TRANSPARÊNCIA
Ser
transparente é a característica mais bem avaliada em processos seletivos.
Gestores querem funcionários sinceros, que saibam assumir suas
responsabilidades e se posicionar quando preciso. Além disso, querem
colaboradores que não escondam informações e saibam compartilhá-las visando o
bem-estar do negócio.
TRABALHO EM
EQUIPE
Uma
equipe, para ter uma boa performance, deve saber trabalhar em conjunto: o bom
relacionamento no ambiente de trabalho é fundamental para o andamento dos
processos.
COMPROMETIMENTO
Profissionais
precisam ser responsáveis com suas funções dentro de uma organização: empresas
precisam de colaboradores que tenham senso de dono sobre suas demandas, saibam
trabalhar com prazos, e que trabalhem com foco em gerar crescimento para a
companhia.
Fonte: Artigo escrito pela jornalista Giulianna
Gaspareto
com contribuição de Larissa Santana, Analista de
Recrutamento e Seleção da Universia Brasil.
Larissa é formada em Gestão de Recursos Humanos e
atua há sete anos na área
PRINCIPAIS
ETAPAS DE UM PROCESSO SELETIVO
Guilherme Dias
05/04/2017- http://gupy.io/
Em
sua obra de 1999, Chiavenato nos diz que “lidar com as pessoas deixou de ser um
desafio e passou a ser vantagem competitiva para as organizações
bem-sucedidas”. Hoje os talentos são vistos como um dos mais valiosos recursos
que as empresas possuem. Para garantir seu sucesso, as companhias dependem de
pessoas qualificadas, por isso um bom processo de seleção faz toda a diferença.
Mas você sabe quais são as etapas de um processo seletivo bem estruturado?
O
setor de RH é o responsável por contratar os melhores profissionais, atrair
pessoas que possam vir a ocupar os cargos oferecidos e selecionar os candidatos
mais capacitados. Um processo de seleção estruturado e bem planejado pode
garantir uma boa contratação e minimizar os custos de turnover. Nesse post vamos
falar sobre as etapas de um processo seletivo de sucesso e suas
características. Acompanhe!
Planejamento
O
planejamento é a base para um processo seletivo de sucesso. Aqui você deverá
definir desde como será a vaga que está sendo aberta, quais meios de atração
serão utilizados, até como será feita a seleção.
Antes
de tudo, é necessário identificar e avaliar a necessidade da vaga. De onde
surgiu essa demanda? É possível preencher essa vaga promovendo ou transferindo
outro colaborador da organização? Algumas vezes um processo seletivo externo
não se mostra necessário, podendo haver o preenchimento das vagas com os
recursos da própria companhia.
Em
seguida, é importante fazer o levantamento do perfil da vaga: definir e
descrever o cargo, as atividades, as responsabilidades, a remuneração e as
expectativas, além dos conhecimentos, experiência e habilidades necessárias.
Assim ficará mais fácil o processo de escolha tanto para a empresa quanto para
o candidato.
Também
é interessante fazer um levantamento do tempo médio de duração do processo,
para deixar as expectativas dos candidatos alinhadas, além de já planejar como
será feita a atração e estruturar os métodos de seleção que serão utilizados.
Atração
Depois
do planejamento, o próximo passo é atrair bons candidatos. Prepare
cuidadosamente o anúncio da vaga, pois ele deve ser eficiente, conciso e conter
todas as informações necessárias, como os pré-requisitos, atividades exercidas,
horário de trabalho, remuneração, dentre outros.
Escolha
em quais canais a vaga será anunciada, lembrando que cada meio de divulgação
possui suas próprias características de custo, tempo de resposta, perfil e
quantidade de participantes. Tenha em mente o perfil de sua vaga e qual público
de candidatos está buscando para que seu recrutamento seja mais eficiente.
Alguns dos meios mais utilizados são:
Sessão
“Trabalhe Conosco” no próprio site da empresa;
Redes
sociais;
Sites
voltados para vagas e captação de candidatos;
Feiras
de recrutamento;
Consultorias
de RH.
Seleção
Agora
é a hora de selecionar os profissionais em meio a todas as candidaturas
recebidas. O primeiro passo é realizar uma triagem, levando em consideração os
pré-requisitos do cargo, e separar as aplicações mais relevantes.
Todavia,
dependendo da vaga e do porte da corporação, são recebidos centenas de
currículos e analisar um a um requer muito tempo e é pouco eficaz. Para
melhorar esses processos, existem softwares, como o da Gupy, que otimizam essa
seleção, realizando a triagem de forma prática e centralizada. Todas as
informações e testes dos candidatos são compilados e os melhores aparecem em um
sistema de ranking, assim o profissional de RH pode se forcar nos perfis mais
compatíveis com a organização.
Separados
os candidatos, é hora de seguir com a seleção. Existem vários métodos de
dinâmicas, testes e entrevistas para afunilar a escolha, portanto escolha os
mais adequados para você e prepare um roteiro. Utilize perguntas estratégicas
nas entrevistas e avalie as competências, habilidades e comportamentos.
Depois
de todo o material obtido e todas etapas realizadas, é hora de tomar a decisão
e realizar a contratação, considerando o conjunto de resultados e escolhendo os
mais adequados ao perfil.
Gestão
Agora
imagine que existam muitas posições em aberto, para vários setores diferentes,
com vários concorrentes para cada uma delas. Como não se confundir?
Isso
é possível quando você realiza a gestão por meio de um software. Você pode
registrar todos os pareceres, resultados de testes, histórico dos avaliados,
além da possibilidade de enviar mensagens diretas a todos. Assim, fica mais
prático organizar os processos e gerir todas as fases e a evolução de cada
pessoa, ganhando tempo, eliminando papéis e tornando seu processo muito mais
efetivo.
As
etapas de um processo seletivo sempre devem ser bem planejadas e estruturadas,
por isso a escolha das ferramentas certas para auxiliar esse processo são
primordiais para garantir a contratação os melhores profissionais.
GUILHERME DIAS
Atua com Marketing e Growth sendo CMO & Co-founder
na Gupy.
É curioso e apaixonado por Recursos Humanos, séries
e gastronomia.
Veja as
características que serão mais valorizadas nos profissionais em 2017
Visão de dono, engajamento, inteligência emocional,
generalista, proatividade e relacionamento interpessoal.
Por G1 01/12/2016 06h03
O
cenário econômico mudou rápido e a necessidade de obter bons resultados no
prazo mais curto e com menos gente alterou os requisitos principais para quem
está em busca de um emprego.
As
características mais em alta nas seleções são: visão de dono, engajamento,
inteligência emocional, generalista, proatividade e relacionamento
interpessoal, independente do cargo.
“Essas
características lideram os pedidos de 65% dos clientes. Há alguns anos, as
características mais procuradas eram: humildade, estabilidade, inteligência
emocional, trabalhar bem em equipe e profissional especialista”, comenta
Juliana Constantino, gerente da unidade Luandre Centro.
As
grandes mudanças estão, especialmente, nas duas primeiras características:
visão de dono e engajamento. As demais, dinamismo, proatividade e
relacionamento interpessoal sempre estiveram entre as prioridades, porém a
especialista cita que inteligência emocional não sai da lista de preferências
dos contratantes.
“De
uma forma geral, a inteligência emocional é a principal característica exigida
pelos contratantes, pois o profissional que consegue reconhecer e lidar com
suas emoções se destaca nas demais características exigidas: visão de dono,
engajamento, generalista, proatividade e relacionamento interpessoal”, afirma
Juliana.
Por
outro lado, a especialista destaca que a visão de dono seguida do engajamento
tem se tornado cada vez mais imprescindível para a sobrevivência, sustentação e
sucesso das empresas. A profissional afirma que isso se deve como óbvio resultado
da equação em que todos estão precisando fazer mais com menos. “Só alguém com o
entendimento dos reais desafios e muita vontade de vence-los é que será capaz
de fazer a diferença nas empresas que sobreviverão à crise”, afirma.
Veja as
principais características que serão requisitos nos processos seletivos nos
próximos anos:
1) Inteligência
emocional:
é a principal característica exigida pelos contratantes. Apenas profissionais
que conseguem reconhecer e lidar com suas emoções terão condições de desempenhar
bem as demais: visão de dono, engajamento, generalista, proatividade e
relacionamento interpessoal.
2) Visão de
dono:
permite que o colaborador sempre pense antes de qualquer decisão, desde o
planejar uma estratégia de atendimento até a escolha de utilizar um recurso sem
a menor necessidade, mesmo ciente de que terá custo elevado. Quando existe a
identificação com a empresa a qual representa, a possibilidade de todas as
ações estarem pautadas na visão de dono é altíssima. O colaborador com esta
característica se destaca, não perde o tempo criticando a empresa, em fofocas
desnecessárias quanto às decisões tomadas, pois ele conhece o caminho para
contribuir para uma melhor estratégia, que de forma alguma é o da crítica junto
dos colegas e sim junto daqueles que serão os agentes e mudanças, seus líderes.
3) Engajamento: acontece quando
o profissional consegue aderir aos valores da empresa que representa, em que o
propósito de vida se integra ao da empresa. Não é uma tarefa fácil ter
profissionais que se identifiquem ao ponto de se destacarem dos demais pela da
entrega e comprometimento. É uma construção diária.
4) Profissional
generalista:
hoje tem destaque já que estamos vivendo um tempo em que a flexibilidade e
dinamismo nas rotinas estão cada vez mais necessárias. As empresas precisam de
representantes sem limitações, com entendimento amplo do negócio, que lá na
ponta consigam representar a empresa e não apenas uma fatia desta. Exemplo:
hoje um profissional da área financeira, precisa conhecer a fundo que tipo de
serviço é prestado pela empresa que representa, inclusive para negociar prazos
de pagamentos com os clientes, caso não conheça, pode ter um posicionamento
negativo ao ponto de estremecer uma relação construída pelas demais áreas de
venda e entrega.
5)
Relacionamento interpessoal: se destacam dentro de uma empresa, os
profissionais que se relacionam bem, que demonstram respeito ao que estão ao
seu redor. Esse respeito vai além de aceitar ideias, de sorrisos e “tapinha nas
costas”, e sim com a condição de contribuir para que essa relação seja saudável
por todos, posso ter uma diferença a até não concordar com algo, mas preciso
escolher a forma em passar isso, sem ofender aquela ideia ou contribuição do
colega. Neste momento, os grandes líderes estão preocupados em investir tempo
para crescimento dos negócios e não em administrar conflitos na equipe, por
isso, o profissional com a condição de se relacionar bem, se destaca e é tão
requisitado. Lembrando, que este não está livre dos conflitos, mas sabe lidar
com isso.
As “pegadinhas”
das entrevistas de seleção
Autor: Roni Silva em 07/03/2017 catho.com.br
Pegadinhas na
Entrevista de Emprego
Quem
participa de um processo seletivo, geralmente, fica temeroso à espera das tão
famosas perguntas: “Fale-me de você”, “Quais seus pontos fortes”, “Fale de seus
pontos fracos”… Não tem jeito. Mas o que será que o selecionador espera ouvir
de resposta? O que exatamente ele quer saber do candidato? Existe uma resposta
padrão para essas perguntas que mais parecem uma pegadinha? Conversamos com
duas consultoras de recursos humanos, Ana Paula Dias e Paula Coutinho, para
saber como o candidato deve se comportar nesses momentos. Vamos lá.
Segundo
Ana Paula Dias, ao fazer essas perguntas, o selecionador deseja conhecer um
pouco da personalidade do candidato e se ele está adequado às exigências do
cargo: “Nestes casos, o ideal é que o profissional mencione apenas aspectos
positivos de seu comportamento, mesmo quando falar de seus pontos fracos. É
importante dizer, por exemplo, que é perfeccionista, autocrítico, pois são
características que na verdade serão interpretadas como positivas. Além disso,
ainda falando de pontos negativos, pode-se mencionar características técnicas,
porém nestes casos é importante destacar que já está se aperfeiçoando”.
Mas
será que dá para estabelecer uma resposta padrão? Ana Paula diz que não, pois
depende do histórico profissional do candidato. Mentir, jamais; omitir é
perdoável, por isso, responda apenas àquilo que o selecionador está
perguntando. Ana Paula alerta que é perfeitamente possível perceber se o
candidato está mentindo. “Isso vai depender muito da segurança que o
profissional irá passar no momento da entrevista, porém, mesmo que a mentira
não seja percebida no momento da entrevista, muito provavelmente ela será
descoberta no momento de se conferir as referências profissionais ou até mesmo
no dia a dia do profissional, caso o mesmo venha a ser contratado, o que com
certeza irá prejudicar a sua imagem dentro da empresa”.
Mas, atenção! Todo cuidado é pouco, pois ao
responder a essas perguntas, você pode dar uma resposta inadequada.
“O
candidato deve procurar ser objetivo durante a entrevista e não se estender
demais em assuntos que possam trazer algum ponto negativo referente a sua vida
profissional”, comenta a consultora Paula Coutinho. E Ana Paula aproveita para
enfatizar a importância de treinar antes de ir para uma entrevista de emprego,
e a partir deste treino, avaliar o que pode ou não ser dito. Existem algumas
perguntas que são muito frequentes durante um processo seletivo, como por
exemplo: “Por que deixou o emprego anterior? ”, “Fale sobre seu chefe”, “O que
suas referências dirão ao seu respeito? ”… O profissional deve treinar para
estas questões e analisar quais os pontos negativos que surgem das mesmas e que
devem ser disfarçados ou menos enfatizados.
Seu corpo fala
por você
No
momento da entrevista, o candidato deve tentar se manter o mais tranquilo
possível. O selecionador também está atento a qualquer pequeno gesto. “Evite
colocar pertences na mesa do entrevistador; não fique colocando a mão no cabelo
a todo o momento (esta atitude deixa claro o nervosismo) … Além disso, desligue
o celular para não passar impressão negativa ao selecionador”, explica Ana Paula.
O
recrutador está de olho em tudo que se passa durante o processo seletivo, pois
qualquer atitude do candidato pode indicar uma característica de seu perfil,
que será condizente ou não com a vaga em aberto. Por este motivo o profissional
deve sempre estar atento a suas atitudes, inclusive durante um café.
“Gestos
de apoio, como olhar nos olhos ou balançar a cabeça para quem está falando,
criam empatia. Todos podem controlar a linguagem corporal, até certo ponto (mas
não totalmente). Em resumo, siga as seguintes dicas: escolha suas palavras com
muito cuidado e seja o mais sincero possível para não ser traído pelo corpo”,
diz Paula, que ainda dá mais algumas dicas para que você preste atenção aos
seus gestos:
Ouço e aprovo – A cabeça pende
e o olhar é amistoso, mostrando atenção e aprovação (mão no queixo é sinal de
aprovação).
Estou atento – Os olhos
atentos e o corpo inclinado para frente indicam atenção e interesse
(sobrancelhas levantadas demonstram interesse).
Este é o meu
ponto de vista –
Gestos enfáticos com as mãos são uma forma de reforçar a mensagem verbal (mãos
gesticulam para dar ênfase).
Preciso de
conforto –
Uma mão afaga o pescoço e a outra abraça a cintura, indicando a necessidade de
reafirmação (os braços apegam-se ao corpo).
Dúvidas e mais
dúvidas –
Massagear a região entre os olhos (fechados) revela conflito interno em relação
ao que está sendo dito (olhos fechados e sobrancelhas franzidas expressam
dúvida).
“Procuramos
profissionais dinâmicos, proativos, organizados, de fácil relacionamento
interpessoal”
Pois
é. Você se depara com uma vaga com esses pré-requisitos e não sabe o que fazer?
Como deixar isso claro para o selecionador? Veja o comentário de Ana Paula:
“Este tipo de característica não deve ser mencionado no currículo, pois são
informações subjetivas e que não podem ser avaliadas por meio de um documento.
No currículo o profissional deve citar apenas situações concretas, ou seja, os
resultados alcançados com seu trabalho, os conhecimentos e experiências na área
de interesse, formação etc., no entanto, características subjetivas devem ser
mencionadas no momento da entrevista, onde terá oportunidade de relacioná-las
ao seu dia a dia de trabalho, dando maior credibilidade a elas”.
Ana
comenta, ainda, que esses pontos serão mais demonstrados que propriamente
citados, no entanto, caso o selecionador questione sobre eles, o ideal é
mencioná-los junto a um exemplo do dia a dia de trabalho, pois desta maneira
dará maior credibilidade ao diálogo. Além disso, mesmo antes de ser
questionado, se o entrevistado perceber a importância de determinada
característica, poderá enfatizá-la, embutindo a mesma em algumas questões.
Veja algumas
perguntas e as respostas mais adequadas:
Vale
lembrar que as respostas padrões não devem ser reproduzidas na íntegra. O ideal
é que elas sirvam como guia, mas cabe a cada profissional entender quando pode
ou não inserir outras informações importantes sobre a sua conduta no mercado de
trabalho.
Como você
descreve sua própria personalidade?
Nunca
descreva sua personalidade como MARCANTE, DIFÍCIL ou FORTE, para o selecionador
estas características podem denotar uma pessoa “encrenqueira”, difícil de se
conviver no dia a dia, ou forte demais a ponto de ser intransigente. Tente
passar uma ideia de personalidade cooperativa, entusiasta, criativa,
conciliadora, objetiva e prática. E fale de sua marca registrada: o que
diferencia você das outras pessoas?
Por que você
quer sair da empresa?
Todo
profissional entra em uma organização para resolver problemas. Se, passado
muito tempo e sem uma clara visão externa da empresa, ele começa a FAZER PARTE
do problema, está na hora de mudar de emprego (antes que façam isso por ele).
Como dizer isso de forma mais amena para os recrutadores? Aí vão, novamente,
respostas prontas que sempre funcionam: “Procuro novos desafios”, “Eu tenho um
bom potencial, o mercado está ruim, mas eu acredito em mim”.
Quais seus
objetivos em longo prazo?
Fale
em termos profissionais, sendo bem objetivo: ser diretor de engenharia,
gerente-geral ou algo similar. Mostre que traçou metas, pretende fazer cursos,
MBA e idiomas.
Quais são seus
objetivos em curto prazo?
Seja
específico. “Quero ser gerente de vendas, por exemplo, ou outro cargo ascendente
em minha carreira”, lembrando sempre o cargo em questão.
O que você
procura em um determinado emprego?
Desafio,
envolvimento e chance para contribuir para a empresa.
Você é capaz de
trabalhar sob pressão e com prazos definidos?
Sim.
Dê exemplos de seus trabalhos anteriores.
Por que você
acha que devemos contratá-lo?
Conte
os benefícios que você vai trazer e como pode, com seu desempenho, gerar lucros
para a empresa.
Liste as cinco
maiores realizações em sua carreira ou em seu emprego atual.
Escolha
bem essas realizações e mencione aquelas mais recentes e condizentes com seu
objetivo profissional.
Quanto tempo
necessita para trazer uma contribuição para a nossa empresa?
Desde
o primeiro dia e cada dia mais à medida que conhecer melhor a organização.
Quanto tempo
pretende ficar conosco?
Enquanto
houver oportunidade para crescer, progredir e contribuir para a empresa.
O que você acha
do seu chefe anterior ou atual?
Nunca
se deve falar mal. Cite algo positivo relacionado ao perfil profissional do
mesmo, como “acho que é um profissional competente.”
Você poderia
descrever alguma situação na qual seu trabalho tenha sido criticado?
Não
deve reconhecer críticas ao seu trabalho, mas dizer que, às vezes ele foi
discutido, mas não criticado.
Você é um líder?
Dê exemplo.
Responda
a essa pergunta com realizações do seu passado.
Você ajudou a
reduzir custos? Como?
Exemplifique
com resultados e realizações.
Fale sobre você.
Essa
resposta deve ser muito bem-praticada. Procure ser sucinto, direto e focalize
os resultados. Fale somente sobre assuntos profissionais.
Que tipo de
decisões são mais difíceis para você?
Deve
demonstrar sua capacidade analítica e dizer que aborda o processo decisório de
forma lógica, identificando as alternativas e as premissas da decisão. Como ser
humano, deverá dizer que as decisões mais difíceis são as aquelas referentes à
vida de seus subordinados.
Se pudesse
começar tudo de novo, o que faria diferente em sua carreira?
Mostre
ser uma pessoa segura. Dizer que basicamente não mudaria nada. Obviamente,
existem pequenas coisas na nossa carreira que poderiam ter sido feitas melhores
e deveriam ser corrigidas.
Procure
não mencioná-las.
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