PLANO DE ENSINO DO PRIMEIRO SEMESTRE LETIVO DE 2018
CURSO: DESIGN GRÁFICO
GRAU / HABILITAÇÃO: 8º Semestre / BACHARELADO
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM DESIGN GRÁFICO II
CARGA HORÁRIA: Teórica: 120 horas / Prática: 40 horas / Total: 160 horas
Prof. Ms. João Rafael Lopes
PLANO DE ENSINO DO SEGUNDO SEMESTRE LETIVO DE 2018
DISCIPLINA PRESENCIAL DO CURSO: DESIGN GRÁFICO - 8º Semestre
GRAU / HABILITAÇÃO: BACHARELADO
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) EM DESIGN GRÁFICO II
CARGA HORÁRIA: Teórica: 40 h / Prática Não-laboratorial: 120 h / Total: 160 h
Professores: Ms. João Rafael de Ulhôa Cintra Lopes / Esp. Júlio César Machado Brilha
1. EMENTA:
Desenvolvimento conceitual e pesquisa para o trabalho de conclusão de curso (TCC), que integra todos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de design, com temática escolhida pelo próprio aluno.
2. OBJETIVOS:
Desenvolver produto fazendo uso dos conhecimentos e práticas adquiridas durante o curso de Desenho Industrial, considerando os aspectos de planejamento, desenvolvimento e validação de alternativas, elaboração de protótipos e testes usabilidade. Reconhecer a importância da aplicação e avaliação do processo de design.
3. COMPETÊNCIAS e HABILIDADES:
As ações formativas, realizadas no desenrolar das atividades acadêmicas do presente componente curricular, são adotadas para que se desenvolvam e/ou aprimorem competências e habilidades que possibilitem aos licenciandos serem capazes de:
• Capacidade Criativa – capacidade de propor soluções inovadoras, utilizando domínio de técnicas e de processo de criação;
• Capacidade de Expressão - domínio de linguagem própria expressando conceitos e soluções, em seus projetos, tanto à mão livre como pelo uso de instrumentos, dominando as técnicas de expressão e reprodução visual através do emprego de diferentes mídias;
• Trânsito Interdisciplinar - interagindo com especialistas de outras áreas de modo a utilizar conhecimentos diversos e atuar em equipes interdisciplinares na elaboração e execução de pesquisas e projetos;
• Visão Sistêmica de Projeto - manifestando capacidade de conceituá-lo a partir da combinação adequada de diversos componentes materiais e imateriais, processos de fabricação, aspectos econômicos, psicológicos e sociológicos do produto;
• Domínio das Diferentes Etapas do Desenvolvimento de um Projeto - a saber: definição de objetivos, técnicas de coleta e de tratamento de dados, geração e avaliação de alternativas, configuração de solução e comunicação de resultados.
• Visão Histórica e Prospectiva do Design - centrada nos aspectos socioeconômicos e culturais, revelando consciência das implicações econômicas, sociais, antropológicas, ambientais, estéticas e éticas de sua atividade.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
• RESOLUÇÃO GRÁFICA DO TEMA ESCOLHIDO
• Análise dos aspectos mercadológicos, de similares e referências visuais relacionadas ao escopo do projeto.
• Roteiro/Storyboard/Roughs/Layouts/e outros com justificativas por escrito, mostrando o desenvolvimento de alternativas e soluções projetuais.
• SOLUÇÃO FINAL
• Desenvolvimento e descrição da solução adotada. Detalhamento (desenho de telas, fotos páginas do livro, cenas de animação, etc) com justificativas por escrito e especificações técnicas (materiais e processos).
• PRANHAS E PROTÓTIPO PARA APRESENTAÇÃO
• PRÉ-BANCA
• REVISÃO e FECHAMENTO DO PROJETO/PROTÓTIPO
• BANCA.
5. METODOLOGIA DE ENSINO:
No desenvolvimento das atividades acadêmicas, podem ser utilizadas as seguintes metodologias de ensino e de aprendizagem:
• Aulas dialogadas;
• Aulas de orientação e acompanhamento individual do projeto, através da escolha do tema, pesquisa (indicação de bibliografia, livros, sites, cds e espaços culturais), desenvolvimento do relatório, criação e desenvolvimento do projeto gráfico, documentação e apresentação para banca final.
• Produção de material escrito pelos discentes, individualmente, a partir de focos de discussão proposto pelo docente da disciplina.
6. PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:
A avaliação é contínua, por meio das atividades realizadas em grupo e individualmente no decorrer das atividades acadêmicas, buscando-se identificar competências e habilidades constituídas por meio de produções escritas, da compreensão dos conteúdos trabalhados e da solução de situações-problema.
Orientador de Projeto: assiduidade nas aulas, pontualidade na entrega das etapas, apresentação e discussões das etapas, apresentação final. Critérios: pré-banca (análise e seleção dos projetos para avaliação final); avaliação final através da banca (profissional de mercado, professor de uma das disciplinas da casa)
NOTA FINAL: [2(Nota do Convidado) + 4(Nota Orientador de Projeto) + 4(Nota do Orientador de Monografia)] / 10 = Nota final 0 a 10. Nota final 7,0 para aprovação
A aprovação neste componente curricular está vinculada a:
- Presença mínima em 53 horas-aula, das atividades acadêmicas de sala de aula, dentre as 72 horas-aula presenciais previstas;
- Aproveitamento satisfatório expresso pela média final obtida pelo educando, conforme indicação do regimento institucional.
7. ATIVIDADES EXTRACLASSE E/OU DE COMPENSAÇÃO DE CARGA HORÁRIA:
Atividades de leitura, de análise, de reflexão e de pesquisa propostas pelo docente da disciplina. (Atividades que são realizadas fora da sala de aula, sejam com o objetivo de integralizar a carga horária correspondente às 20 semanas letivas que deveriam ser atendidas, ou as demais atividades realizadas fora da sala de aula que concorrem para a formação do educando).
DISCIPLINA PRESENCIAL DO CURSO: DESIGN GRÁFICO - 8º Semestre
GRAU / HABILITAÇÃO: BACHARELADO
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) EM DESIGN GRÁFICO II
CARGA HORÁRIA: Teórica: 40 h / Prática Não-laboratorial: 120 h / Total: 160 h
Professores: Ms. João Rafael de Ulhôa Cintra Lopes / Esp. Júlio César Machado Brilha
1. EMENTA:
Desenvolvimento conceitual e pesquisa para o trabalho de conclusão de curso (TCC), que integra todos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de design, com temática escolhida pelo próprio aluno.
2. OBJETIVOS:
Desenvolver produto fazendo uso dos conhecimentos e práticas adquiridas durante o curso de Desenho Industrial, considerando os aspectos de planejamento, desenvolvimento e validação de alternativas, elaboração de protótipos e testes usabilidade. Reconhecer a importância da aplicação e avaliação do processo de design.
3. COMPETÊNCIAS e HABILIDADES:
As ações formativas, realizadas no desenrolar das atividades acadêmicas do presente componente curricular, são adotadas para que se desenvolvam e/ou aprimorem competências e habilidades que possibilitem aos licenciandos serem capazes de:
• Capacidade Criativa – capacidade de propor soluções inovadoras, utilizando domínio de técnicas e de processo de criação;
• Capacidade de Expressão - domínio de linguagem própria expressando conceitos e soluções, em seus projetos, tanto à mão livre como pelo uso de instrumentos, dominando as técnicas de expressão e reprodução visual através do emprego de diferentes mídias;
• Trânsito Interdisciplinar - interagindo com especialistas de outras áreas de modo a utilizar conhecimentos diversos e atuar em equipes interdisciplinares na elaboração e execução de pesquisas e projetos;
• Visão Sistêmica de Projeto - manifestando capacidade de conceituá-lo a partir da combinação adequada de diversos componentes materiais e imateriais, processos de fabricação, aspectos econômicos, psicológicos e sociológicos do produto;
• Domínio das Diferentes Etapas do Desenvolvimento de um Projeto - a saber: definição de objetivos, técnicas de coleta e de tratamento de dados, geração e avaliação de alternativas, configuração de solução e comunicação de resultados.
• Visão Histórica e Prospectiva do Design - centrada nos aspectos socioeconômicos e culturais, revelando consciência das implicações econômicas, sociais, antropológicas, ambientais, estéticas e éticas de sua atividade.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
• RESOLUÇÃO GRÁFICA DO TEMA ESCOLHIDO
• Análise dos aspectos mercadológicos, de similares e referências visuais relacionadas ao escopo do projeto.
• Roteiro/Storyboard/Roughs/Layouts/e outros com justificativas por escrito, mostrando o desenvolvimento de alternativas e soluções projetuais.
• SOLUÇÃO FINAL
• Desenvolvimento e descrição da solução adotada. Detalhamento (desenho de telas, fotos páginas do livro, cenas de animação, etc) com justificativas por escrito e especificações técnicas (materiais e processos).
• PRANHAS E PROTÓTIPO PARA APRESENTAÇÃO
• PRÉ-BANCA
• REVISÃO e FECHAMENTO DO PROJETO/PROTÓTIPO
• BANCA.
5. METODOLOGIA DE ENSINO:
No desenvolvimento das atividades acadêmicas, podem ser utilizadas as seguintes metodologias de ensino e de aprendizagem:
• Aulas dialogadas;
• Aulas de orientação e acompanhamento individual do projeto, através da escolha do tema, pesquisa (indicação de bibliografia, livros, sites, cds e espaços culturais), desenvolvimento do relatório, criação e desenvolvimento do projeto gráfico, documentação e apresentação para banca final.
• Produção de material escrito pelos discentes, individualmente, a partir de focos de discussão proposto pelo docente da disciplina.
6. PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:
A avaliação é contínua, por meio das atividades realizadas em grupo e individualmente no decorrer das atividades acadêmicas, buscando-se identificar competências e habilidades constituídas por meio de produções escritas, da compreensão dos conteúdos trabalhados e da solução de situações-problema.
Orientador de Projeto: assiduidade nas aulas, pontualidade na entrega das etapas, apresentação e discussões das etapas, apresentação final. Critérios: pré-banca (análise e seleção dos projetos para avaliação final); avaliação final através da banca (profissional de mercado, professor de uma das disciplinas da casa)
NOTA FINAL: [2(Nota do Convidado) + 4(Nota Orientador de Projeto) + 4(Nota do Orientador de Monografia)] / 10 = Nota final 0 a 10. Nota final 7,0 para aprovação
A aprovação neste componente curricular está vinculada a:
- Presença mínima em 53 horas-aula, das atividades acadêmicas de sala de aula, dentre as 72 horas-aula presenciais previstas;
- Aproveitamento satisfatório expresso pela média final obtida pelo educando, conforme indicação do regimento institucional.
7. ATIVIDADES EXTRACLASSE E/OU DE COMPENSAÇÃO DE CARGA HORÁRIA:
Atividades de leitura, de análise, de reflexão e de pesquisa propostas pelo docente da disciplina. (Atividades que são realizadas fora da sala de aula, sejam com o objetivo de integralizar a carga horária correspondente às 20 semanas letivas que deveriam ser atendidas, ou as demais atividades realizadas fora da sala de aula que concorrem para a formação do educando).
PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:
A avaliação é contínua, por meio das atividades realizadas em grupo e individualmente no decorrer das atividades acadêmicas, buscando-se identificar competências e habilidades constituídas por meio de produções escritas, da compreensão dos conteúdos trabalhados e da solução de situações-problema.
Orientador de Projeto: assiduidade nas aulas, pontualidade na entrega das etapas, apresentação e discussões das etapas, apresentação final coerentes com os objetivos do projeto. Critérios: (análise e seleção dos projetos para avaliação final);
A aprovação neste componente curricular está vinculada a:
Presença mínima em 53 horas-aula, das atividades acadêmicas de sala de aula, dentre as 72 horas-aula presenciais previstas;
Aproveitamento satisfatório expresso pela média final obtida pelo educando, conforme indicação do regimento institucional.
ATIVIDADES EXTRACLASSE E/OU DE COMPENSAÇÃO DE CARGA HORÁRIA:
Atividades de leitura, de análise, de reflexão e de pesquisa propostas pelo docente da disciplina. (Atividades que são realizadas fora da sala de aula, sejam com o objetivo de integralizar a carga horária correspondente às 20 semanas letivas que deveriam ser atendidas, ou as demais atividades realizadas fora da sala de aula que concorrem para a formação do educando.)
A título de atendimento das 4 horas de atividades acadêmicas complementares, serão realizadas atividades práticas e de pesquisa relevantes para consecução dos objetivos propostos no TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAXTER, Mike. Projeto de Produto: Guia prático para o design de novos produtos. São Paulo: Editora Edgard Blücher.
FUENTES, Rodolfo. A prática do design gráfico: Uma metodologia criativa. São Paulo: Edições Rosari, 2005.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:Cortez,2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, Maria M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalho na graduação. São Paulo: Atlas, 2003.
COELHO, Luiz Antonio L. (org.). Design Método. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Teresópolis: Novas Idéias, 2006.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 21. ed. São Paulo, SP: Perspectiva, 2007.
MEDEIROS, João B. Redação Científica. 11ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
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Orçamento de Design e Documentos de Processo
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ROI - Retun On Investment - AV2
- 2 páginas no manual
- modelo fornecido
Para os manuais enquanto justificativa do próprio design
proposto, embora aborde questões orçamentárias, bem como o dimensionamento do
público e da concorrência, ainda não contempla claramente a estimativa
pragmática do design, ou seja, o viés mercadológico em vias de fato, ainda que
sutilmente. Para que não haja um hiato conclusivo, decidimos em reunião de
colegiado propor o ROI - Retun On
Investment como mais um desafio para a AV2. Pois a objetivação é um
parâmetro foco do design, a finalidade.
Serão acrescentadas
apenas duas páginas no manual e fornecido o modelo.
Tal sugestão, ainda que bastante simples, orienta desde a
interpretação logística da produção - que já foi feita - até a oferta ao
consumidor final. Mas que a partir dessa ponte, a argumentação e justificativa
do projeto ganha imensas proporções em diversos aspectos.
O ROI - Retun On Investment, enquanto desfecho do manual, pode
apresentar bens tangíveis e intangíveis, que são as vantagens obtidas pelo
cliente (investidor ou comprador do projeto) e vantagens obtidas pelo usuário
final (consumidor):
benefícios alcançados; branding (reputação e solidificação
da marca); incremento de vendas; aumento de ticket-médio; lucratividade;
conquista de novos públicos e novos mercados; novas formas de uso; novas formas
de uso; inovação; posicionamento do produto / linguagem adotada pelo design
frente aos públicos, etc.
Contudo, muitos desses quesitos, e outros encontrados por cada
designer, conforme a realidade pesquisada em cada trabalho, já estão
contemplados nos projetos, embora não estejam apresentados objetivamente ou
didaticamente nos manuais.
Há uma enorme sobreposição da estética (sintaxe) do design
sobre a semântica (significado), mas que com o incremento dessa terceira via, a
pragmática (propósito/finalidade), o design reforça e equilibra esses três
pilares fundamentais. É importante pra um aluno egresso do design entender a
importância dessa correlação, ainda que seja hipotética, ou com base nas
informações que eles já levantaram para tornar familiar a linguagem que encontrarão
no mercado de trabalho nos processos e trâmites diversos entre clientes,
fornecedores, parceiros e usuários.
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Como mensurar o ROI de um projeto?
Lucrar
mais, evitar os riscos e conhecer a verdadeira rentabilidade de uma iniciativa
são ingredientes que aguçam qualquer gestor, não é mesmo? Justamente por isso,
saber calcular o Retorno de Investimento de projetos traz
inúmeras vantagens para qualquer ação de uma empresa. Uma das mais clássicas
metodologias para estimar o potencial de um investimento, esse indicador é
também muito prático e fácil de trabalhar. Ao contrário de outros cálculos, ele
não requer procedimentos complexos. Enfim, trata-se de um método compreensível
para antever os ganhos e evitar as perdas.
Entenda o conceito
O
ROI (Return On Investment ou, em português, Retorno Sobre Investimento)
é uma das maneiras mais tradicionais de se fazer a previsão dos prováveis
proventos até pela facilidade de sua utilização. Grosso modo, ele aponta uma
relação entre o capital investido e os possíveis ganhos. Outras operações, como
o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa Interna de Retorno (TIR) e o Payback,
exigem processos intrincados, que podem ser difíceis demais para quem não é da
área econômica, financeira ou de contabilidade.
Já
o Retorno de Investimentos de projetos mantém uma precisão
bastante alta, mas dispensando contas baseadas em muitos detalhes numéricos. A
correlação entre dinheiro aplicado e lucro, na verdade, é como uma radiografia
da aptidão de uma iniciativa qualquer para alcançar o sucesso. Organizações que
utilizam a taxa conseguem projetos mais eficazes justamente
porque aliam a ousadia aos pés no chão ao decidir sobre novos investimentos,
negócios e expansões. Além de medir as chances de êxito, o parâmetro mostra
onde estão os erros e as distorções. Assim, num cenário em que algo não está
dando certo, as boas práticas de administração recomendam o monitoramento do
índice. O ROI permite detectar os principais gargalos de produção de
uma companhia. Por meio dele, os líderes podem enxergar os departamentos que
mais lucram e os que mais dão prejuízo, por exemplo.
Calcular o Retorno de Investimento de
projetos
Como
já foi mencionado, o método para calcular o ROI é simples, e deve seguir esta
fórmula:
(Ganhos
obtidos – gastos) / Gastos x 100
Traduzindo:
encontre primeiro as expectativas de lucro de um empreendimento e reduza, desse
total, aquilo que a organização investiu para viabilizá-lo. O resultado dessa
subtração deve ser dividido pela quantidade despendida, e o quociente (solução
que surge depois da divisão) precisa ser multiplicado por cem. Vejamos um
exemplo mais prático: suponha que uma indústria obteve proventos de 100 mil
reais mediante a aplicação de 10 mil. Nesse caso, a conta ficaria:
(100.000-10.000)
/ 10.000 x 100.
Assim,
o Retorno de Investimento de projetos obtido foi de 900% — ou
nove vezes o valor aplicado. Se o ROI fosse de 30%, isso significaria que a
cada 100 reais injetados seriam retornados outros 130, dos quais 30 seriam de
lucro. Simples, não? Calcular essa projeção é elementar, mas computar os ganhos
e todo capital aplicado, sem deixar nenhum item de fora, talvez não seja tão
acessível assim. Por isso, há uma lista com três passos que servem de apoio
preliminar.
1. Defina o valor do investimento
Embora
o cálculo do ROI seja relativamente fácil, será necessário encontrar o valor do
investimento e da perspectiva de ganhos. Para obter o quanto de capital foi
empregado, inclua os custos diretos adicionais de infraestrutura e de mão de
obra, como aquisição de equipamentos, máquinas e softwares, treinamentos,
seleção de novos profissionais e reformas de instalações. Em seguida, faça uma
estimativa sobre as despesas permanentes, aquelas que serão incorporadas aos
custeios da firma para que o produto ou serviço seja disponibilizado ao
mercado. Nessa conta entram dados como novos profissionais contratados, aluguel
para acomodações, assinaturas para uso de softwares, manutenção, energia
elétrica, água, entre outros.
2. Estabeleça os ganhos
Esta
é a fase na qual serão efetuadas as aferições de rendimentos. E o segredo,
aqui, é inserir no bolo as expectativas de redução de custos que, ao final,
representarão economia e menos gastos. Por exemplo: a instituição adotou um
sistema para captar água da chuva e utilizá-la no processo de produção. Com
isso, existe a probabilidade de uma redução de 15% no consumo mensal de água da
companhia. E essa diminuição entra como ganho — bem como, evidentemente, as
previsões de novas receitas.
3. Estipule ROIs para, pelo menos,
três cenários diferentes
Outra
dica importante é recordar que a administração é ciência, não magia. Lembre-se
que nem mesmo as agências de risco norte-americanas
foram capazes de antecipar a bolha no setor imobiliário dos Estados Unidos em
2008. Por isso, seja cauteloso em suas previsões. Ao estabelecer, pelo menos,
três enquadramentos para a economia, sua organização terá menores chances de
desvios na hora de encontrar o indicador. Imagine, então, um quadro pessimista,
um realista e outro otimista. Na prática, na hora de fechar as contas, você
deve jogar para baixo as conjecturas sobre os ganhos no contexto menos
favorável e, ao mesmo tempo, ampliar as chances de haver mais gastos nesse
quadro mais hostil. No cálculo realista, insira informações mais próximas do
cotidiano mesmo. Já na última hipótese, na qual são programados resultados mais
animadores, faça o contrário: aumente suas perspectivas de ganhos e reduza as
de despesas.
Além
disso, vale ressaltar que, na atual conjuntura brasileira, há muitas
dificuldades de se realizar prognósticos — até para economistas renomados. Isso
porque a economia é diretamente afetada pela situação política: por causa da
demanda por obras públicas, pela legislação que rege os segmentos e pela baixa
confiança dos investidores em circunstâncias de incertezas. Por essas razões,
boa parte das empresas está preferindo aderir aos aplicativos especializados para calcular o ROI. Seja
qual for a sua escolha, o índice será muito útil para manter o posicionamento
da firma no mercado, assim como para tentar elevá-lo.
Conheça as aplicações práticas
Já
dizia o poeta Fernando Pessoa: “tudo vale a pena se a alma não é pequena” —
mas, no mundo dos negócios, não é bem assim. Cada vez mais tem sido exigida de
profissionais de gestão a habilidade de identificar os possíveis riscos. É um
talento para poucos, mas muito apreciado em qualquer ramo. E o que isso tem a
ver com o ROI? É que, na prática, o índice mostrará se um negócio vale a pena
ou não. Outro apontamento dessa projeção é a eficácia de determinada ação para
alcançar um objetivo específico. Até porque, com a análise, é possível comparar
as opções de transações comerciais entre si e obter um prenúncio de qual delas
oferece o maior potencial de lucratividade. Bom, o conceito do índice se
ampliou nos últimos, e vem abrigando novas aplicações.
Hoje,
é viável usar o Retorno de Investimentos de projetos tanto de
forma global, como em tarefas e iniciativas segmentadas. Assim, fica fácil
perceber qual das filiais de uma rede vem conseguindo mais destaque positivo,
por exemplo. Também é simples descobrir qual delas tem mais prejuízos ou menor
rendimento. Com esse quadro bem definido, torna-se mais provável o encontro de
soluções para as unidades em que estão os problemas mais graves. Seguindo essa
mesma linha de raciocínio, a empresa terá ainda mais condições de potencializar
as áreas que já são um sucesso atualmente. E é por isso que o ROI é uma das ferramentas mais práticas para
amparar novos empreendimentos. Muitos profissionais de gestão de projetos têm
dificuldades de visualizar a performance, e até de conhecer a verdadeira
rentabilidade dos processos. Se for o seu caso, essa taxa vai ser a melhor
opção, porque pode incidir sobre todo um projeto, ou seja, uma realização
empresarial com início, meio e fim.
Quanto
ao cálculo, valem as mesmas regras, seja para uma companhia, globalmente, ou
para um setor específico de uma instituição que tem andamento regular,
permanente. Será necessário fazer a previsão de gastos e antever, com a máxima
exatidão, os valores estimados de lucro.
Dessa
forma, a avaliação de retorno mostrará o impacto financeiro do projeto, ajudará
a definir as prioridades e medirá a eficiência e a influência dessa atividade
em questão no sucesso de um negócio.
Por
fim, essa análise ainda proporciona previsões sobre ações e objetivos mais
difusos. Suponha que a meta, em vez de lucrar por meio de uma expansão ou do
lançamento de um novo produto, por exemplo, seja a de melhorar a imagem
corporativa e institucional de uma firma. Imagine ainda que a companhia, para
alcançar tal propósito, está investindo pesado em marketing. Nesses casos, basta
somar a quantia empregada nas estratégias de persuasão e programar quanto elas
devem trazer de benefícios financeiros.
Descubra a infinidade de ramos que
pode ser beneficiada
Além
do enquadramento global e setorizado de uma mesma organização, o ROI oferece a
oportunidade de contemplar uma diversidade imensa de setores. O indicador tem
serventia para projetos de tecnologia da informação, de indústrias papeleiras,
de uma instituição da construção civil, de escolas, de lojas de varejo, e até
mesmo de marketing. Afinal, como a propaganda serve a quase todos os setores da
economia, o leque de opções da análise fica ainda mais aberto. Falando em
publicidade, vejamos um exemplo que está muito na moda dentro da área: o
marketing digital. Apenas para esse modo de propaganda, dá para calcular, no
mínimo, cinco tipos de ROIs diferentes: um para o e-mail marketing, outro para
as mídias sociais, um terceiro para as campanhas do Google AdWords, outro para
o blog corporativo e, finalmente, um quinto específico para as técnicas de SEO
(Search Engine Optimization, da sigla em inglês). Assim, ao aplicar a projeção
sobre as táticas de marketing digital, serão encontradas respostas para
perguntas como:
· Qual canal gera mais lucro?
· Qual tem maior visibilidade?
· Qual deles tem taxas significativas de rejeição?
· O atendimento ao cliente está contribuindo para a
fidelização ou deixa a desejar?
·
Também
é uma alternativa adequar o ROI para empresas de tecnologia da informação.
Nessa hipótese, no instante em que for calcular os gastos, procure levantar o
volume de falhas em determinado período, o tempo médio para resolvê-las e o
custo do sistema parado por hora. Acrescente esses dados nas contas sobre as
despesas, use a mesma fórmula e chegue ao resultado específico para o ramo de
TI. Ainda, o indicador pode ser aproveitado pela indústria, e não apenas na
relação entre os produtos e os clientes. Há situações em que a análise é feita
para circunstâncias muito específicas, como, por exemplo, para avaliar a
eficácia do designer de uma embalagem.
As
caixas de leite que substituíram as antigas sacolas de plástico, por exemplo,
reduziram o desperdício de gigantes dos laticínios. O que houve foi uma melhora
no método de estoque, que favoreceu as companhias — embora a praticidade das
Tetra Park tenha trazido benefícios também aos compradores da mercadoria. Aliás,
o recipiente que guarda um produto influi muito na hora de o consumidor fazer a
escolha por ele. E o melhor disso é que é possível mensurar a capacidade de uma
embalagem de atrair compradores pela taxa. Enfim, como podemos ver, o ROI tem a
competência de efetuar projeções sobre qualquer ação, investimento ou
empreendimento que tenha como propósito alcançar melhores rendimentos no
futuro. Ele ressalta onde o trabalho está sendo bem-sucedido e os lugares ou
estágios nos quais erros e desvios têm sido mais comuns. Grosso modo, ele oferece
suporte técnico para que os profissionais exerçam na prática as suas vocações e
competências. E é por isso que é um instrumento para aprimorar e aperfeiçoar
as habilidades essenciais de líderes e
de colaboradores.
O Retorno
de Investimento de projetos, portanto, proporciona mais condições para
identificar e cortar gastos desnecessários, apoiar a detecção de erros e
desvios, obter resultados positivos mais duradouros, dar suporte às tomadas de
decisões e — o mais importante — para ajudar a aumentar os lucros. Então,
se a sua empresa estiver à procura de crédito para um novo projeto, esse
indicador vai contribuir para o convencimento do credor de que se trata de uma
opção viável. Afinal, com o ROI em mãos, será possível demonstrar mais
transparência e ética profissional.
projectbuilder.com.br
em 28/09/2017
TCC
II Design
15
de outubro de 2018
Prof.
João Rafael U. C. Lopes
8.
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES: Aula Conteúdo/Atividades
|
01. 08/AGO.
Apresentação do Plano de Ensino e Cronograma de Atividades; Orientações sobre
as atividades; Critérios para avaliação e aprovação. Elaboração Individual.
Elucidação.
|
02. 13/AGO.
Diagnóstico e Revisão dos Resultados Obtidos na Disciplina TCC1
|
03. 20/AGO.
Diagnóstico e Revisão dos Resultados Obtidos na Disciplina TCC1
|
04. 27/AGO.
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: Revisão da Resolução Gráfica do Tema Escolhido -
Geração de Alternativas. Elaboração Individual. Elucidação.
|
05. 03/SET.
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: Revisão da Resolução Gráfica do Tema Escolhido -
Geração de Alternativas. Elaboração Individual. Elucidação.
|
06. 10/SET.
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: Revisão da Resolução Gráfica do Tema Escolhido -
Geração de Alternativas. Elaboração Individual. Elucidação.
|
07. 17/SET.
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: Revisão da Resolução Gráfica do Tema Escolhido -
Geração de Alternativas. Elaboração Individual. Elucidação.
|
08. 24/SET.
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: Solução. Elaboração Individual. Elucidação.
|
09 01/OUT.
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: Solução. Elaboração Individual. Elucidação.
|
10. 08/OUT.
PRÉ-BANCA: ENTREGA. (Semana da Primeira Avaliação).
|
11. 15/OUT.
PRÉ-BANCA: DEVOLUTIVA I. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: Solução. Elaboração
Individual. Elucidação.
|
12. 22/OUT.
PRÉ-BANCA: DEVOLUTIVA II. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: Solução. Elaboração
Individual. Elucidação.
|
13. 29/OUT.
PRÉ-BANCA: DEVOLUTIVA III. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: Solução. Elaboração
Individual. Elucidação.
|
14. 05/NOV.
PRÉ-BANCA: DEVOLUTIVA IV. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: Solução. Elaboração
Individual.
|
15. 12/NOV.
CONCLUSÃO E REVISÃO DO PROJETO. Elaboração Individual. Elucidação.
|
16. 19/NOV.
CONCLUSÃO E REVISÃO DO PROJETO. ENCERRAMENTO DO ACOMPANHAMENTO. Elaboração
Individual. Elucidação.
|
17. 26/NOV.
ENTREGA DO PROJETO. (Semana da Segunda Avaliação)
|
18. 03/DEZ.
PERÍODO DE AVALIAÇÕES. (Semana da Segunda Avaliação)
|
19. 10/DEZ.
PERÍODO DE AVALIAÇÕES. (Semana da Segunda Avaliação de EAD Eletivas)
|
20. 17/JUN.
DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS. LANÇAMENTO DE NOTAS (Semana de Av. Final)
|
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