Projeto de Marcas e Identidade Corporativa

PLANO DE ENSINO
PROJETO DE MARCAS E IDENTIDADE CORPORATIVA
CURSO:DESIGN - PERÍODO 3º - GRA-PLE-0236-C
CARGA HORÁRIA Teórica:20 H / Prática: 60 H

EMENTA
Desenvolvimento e execução de projetos de Design Gráfico, com o uso de metodologias
específicas de projetuais.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
  • Entender e compreender os procedimentos metodológicos de projetos e sistemas de marcas e identidade corporativa;
  • Compreender de forma clara e objetiva todo o processo para criação de marcas;
  • Dominar e aplicar os processos metodológicos e tecnológicos de projetar marcas e identidades corporativas de acordo com a necessidade de mercado, mediante estudos e pesquisas;
  • Projetar identidades corporativas através de signos, imagens e/ou pictogramas;
  • Elaborar marcas e submarcas de produtos e serviços utilizando processos criativos, conceituais e técnicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I
OS SISTEMAS DE IDENTIDADE VISUAL
IMAGEM CORPORATIVA E IDENTIDADE VISUAL;
SISTEMAS DE IDENTIDADE VISUAL: OBJETIVOS DO SISTEMA;
SISTEMAS DE IDENTIDADE VISUAL: REQUISITOS GERAIS PARA PROJETAÇÃO DE SISTEMAS;
ELEMENTOS DE IDENTIDADE VISUAL
SISTEMAS DE IDENTIDADE VISUAL: ELEMENTOS PRIMÁRIOS: SÍMBOLO;
SISTEMAS DE IDENTIDADE VISUAL: ELEMENTOS PRIMÁRIOS: LOGOTIPO;
SISTEMAS DE IDENTIDADE VISUAL: ELEMENTOS PRIMÁRIOS: MARCA;
SISTEMAS DE IDENTIDADE VISUAL: VARIAÇÕES DOS ELEMENTOS PRIMÁRIOS;
SISTEMAS DE IDENTIDADE VISUAL: ELEMENTOS SECUNDÁRIOS: CORES INSTITUCIONAIS;
SISTEMAS DE IDENTIDADE VISUAL: ELEMENTOS SECUNDÁRIOS: ALFABETO INSTITUCIONAL;
ELEMENTOS ADICIONAIS DA IDENTIDADE VISUAL;
METODOLOGIA DE PROJETO
METODOLOGIA DE PROJETO: CONCEITUAÇÃO;
METODOLOGIA DE PROJETO: FLUXOGRAMA DE PROJETAÇÃO;
METODOLOGIA DE PROJETO: AS FASES DA PROJETAÇÃO;
METODOLOGIA DE PROJETO: PASSO A PASSO DA PROJETAÇÃO.

UNIDADE II
O PROJETO GRÁFICO E SEUS PROBLEMAS E SOLUÇÕES
O PROJETO GRÁFICO E SEUS PROBLEMAS E SOLUÇÕES: BRIEFING;
O PROJETO GRÁFICO E SEUS PROBLEMAS E SOLUÇÕES: PERFIL DO CLIENTE;
O PROJETO GRÁFICO E SEUS PROBLEMAS E SOLUÇÕES: PÚBLICO-ALVO;
O PROJETO GRÁFICO E SEUS PROBLEMAS E SOLUÇÕES: A IMPORTÂNCIA DA CONTEXTUALIZAÇÃO SIMBÓLICA;
O PROJETO GRÁFICO E SEUS PROBLEMAS E SOLUÇÕES: SELEÇÃO DE CONCEITOS AGREGADOS.
A CONCEPÇÃO DO PROJETO
A CONCEPÇÃO DO PROJETO: SELEÇÃO DAS ALTERNATIVAS E IDENTIFICAÇÃO DOS PARTIDOS;
A CONCEPÇÃO DO PROJETO: USO DA MATRIZ DE AVALIAÇÃO.

METODOLOGIA DO ENSINO
A) Metodologia do ensino e aprendizagem:
A disciplina, dependendo de sua natureza, pode ser ministrada através de conteúdos teóricos, conteúdos práticos, aulas de campo em instituições específicas e ainda pode utilizar recursos e exposições dialogadas, grupos de discussão, seminários, debates competitivos, apresentação e discussão de filmes e casos práticos, onde os conteúdos podem ser trabalhados mais
dinamicamente, estimulando o senso crítico e científico dos alunos.

B) Recursos audiovisuais:
( X ) Lousa branca;
( X ) Laboratório de informática;
( X ) Projetor Multimídia;

C) Metodologia de Avaliação:
No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por disciplina, para efeito do cálculo da média parcial. A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado aprovado.

O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa alcançar média final maior ou igual a 5,0. São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários, trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse. O exame final é, obrigatoriamente, prova escrita.

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PIV - Projeto de construção da 
IDENTIDADE VISUAL DE MARCA

Um projeto de PIV é um projeto de construção da IDENTIDADE VISUAL DE MARCA, ou seja, sobre como uma marca visualmente se comunica. Vale lembrar que o PIV não é a única manifestação VISUAL da identidade da marca e que a mesma também se comunica VERBALMENTE.

Confusão comum entre PIV e BRANDING
Um projeto de PIV envolve geralmente elementos como cores, tipografia, padrões visuais e efetivamente uma marca gráfica (símbolo e/ou logotipo)
Já o projeto de Branding é a gestão e construção da IMAGEM da marca, ou seja, da construção de VALOR e REPUTAÇÃO centradas no:
  • BRAND EQUITY (valor agregado da marca)
  • SHARE OF MIND (presença no mapa mental de marca do público)
  • BRAND AWARENESS (conhecimento da marca)
Porém um projeto de Branding pode também envolver o entendimento ou desenvolvimento da IDENTIDADE DA MARCA, mas não estou falando aqui da identidade visual, e sim da definição do DNA de marca, seu propósito, posicionamento e plataforma.
Portanto BRANDING (em um primeiro momento) não tem nada a ver com o desenvolvimento de um projeto de IDENTIDADE VISUAL… porém 2 pontos levam muitas pessoas a misturarem um com o outro.
O primeiro é que muitos dos primeiros conceitos e escritórios de BRANDING surgiram de escritórios especializados em IDENTIDADE VISUAL CORPORATIVA que adentraram questões estratégicas, em um primeiro momento não pela gestão, mas pela definição da IDENTIDADE DE MARCA.
Pela natureza destes escritórios como FUTUREBRAND, LANDOR, WOLF OLINS etc. era natural que o projeto de PIV fosse desenvolvido para seguir a identidade da marca, o que nos leva ao segundo motivo desta confusão comum entre PIV e BRANDING:
A imagem da marca é formada através do contato que o público tem com a mesma, seja através do atendimento, publicidade, pontos de venda, produto, boca a boca etc…. e também é claro da identidade visual. Porém esta está presente em quase todos os demais pontos de contato, e, portanto, toma um papel importante no trabalho de materializar a personalidade e valores da identidade de marca.
O resultado é que muitos projetos de BRANDING hoje acompanham projetos de PIV, causando a confusão atual quando são apresentados.
Atualmente muitos designers usam o tema BRANDING para se referir a projetos de logo. Isso não somente mostra despreparo e banaliza o mercado de branding, como também é a repetição de um comportamento aventureiro (de se fazer o que não se domina e de forma despreparada) que os designers sempre criticaram nos outros, em especial nos “micreiros”.
Não há nada de errado em um designer entrar no mercado de branding, mas o que se diz para um micreiro que quer ser designer? Provavelmente diria: “faça uma faculdade ou pós-graduação, apenas ler um ou dois livros não vai resolver”

Recomendações, especificações e normas do PIV
O PIV engloba todo o conjunto de recomendações, especificações e normas essenciais para a utilização de uma determinada marca, com o objetivo de preservar suas propriedades visuais e facilitar a correta propagação, percepção, identificação e memorização da marca, contudo o mesmo deverá:
  • Explicar a lógica construtiva da marca - dos elementos que a compõem (ex. símbolo, logotipo e designações);
  • Estabelecer as variações formais da marca (ex. assinaturas vertical, horizontal etc.);
  • Explicar a organização dos elementos que compõem a marca em cada variação formal (ex. símbolo, logotipo);
  • Estabelecer as dimensões mínimas de reprodução para preservar a legibilidade em função de cada um dos diversos meios de reprodução gráfica;
  • Indicar as especificações técnicas das cores utilizadas na marca, para garantir a fidelidade da cor em cada um dos diversos meios de reprodução gráfica;
  • Regulamentar a aplicação da marca em diferentes condições de impressão e fundos de cor;
  • Demonstrar algumas situações de aplicação da marca a serem evitadas;
  • Um Manual de Identidade Visual pode ser mais ou menos extenso em função da complexidade do contexto onde a marca a que se refere terá de funcionar;
  • Por exemplo, um manual para uma marca de uma agência de viagens poderá requerer menos especificações que por exemplo, o manual para uma marca de uma rede de supermercados - onde neste caso, pode existir a necessidade de especificar as soluções de aplicação da marca em uniformes, veículos, embalagens, sinalização exterior, interior etc.;
  • A utilização correta do manual previne erros na aplicação da logo e na impressão de materiais corporativos, economizando tempo e dinheiro do projeto.
Toda empresa precisa de um manual?
Muitos clientes não sabem do que se trata um manual de identidade visual.
Uma empresa que aplica sua marca apenas em um site e um cartão de visitas, por exemplo, não precisa de um manual complexo. Bastam algumas folhas com algumas diretrizes.
Já uma empresa que possua diversos materiais, como site, cartão de visitas, uniforme, papel timbrado, etc., precisa de um manual de identidade de marca, ou identidade visual. Somente assim a empresa conseguirá preservar suas características visuais em todas as aplicações.
O que consta em um manual de identidade de marca?
Não existe uma regra universal. Cada empresa cria um manual de acordo com suas próprias exigências. Alguns manuais podem possuir 4 páginas, outros 100.

Itens para montagem do PIV
  1. Instituição - Quem é a instituição?
  2. Identificação - Local
  3. Apresentação da Marca - Versão vertical, versão Horizontal e somente logotipo.
  4. Conceito - Conceito da Identidade
  5. Versões da Marca - Positivo, Negativo, P&B, Outline, Tons de Cinza
  6. Malha Construtiva - Construção e explicação da malha
  7. Modulação - Módulos da construção da malha
  8. Redução máxima - Redução máxima aplicada na marca (com e sem tipografia)
  9. Campo de proteção - A área em torno da marca que não pode sofrer nenhuma interferência.
  10. Tipologia - Tipologia usada na Marca
  11. Tipologia Institucional - Tipologia usada na identidade da holding
  12. Cores institucionais - As cores utilizadas - Pantone - CYMK - RGB
  13. Limitações - Fundos permitidos e fundos especiais
  14. Assinaturas - Assinatura Institucional (Versões)
  15. Assinatura Conjunta - Nomes e marcas de apoiadores e patrocinadores
  16. Proibições - São as proibições da Marca, onde ela não deve ser alterada, seja nas suas cores, diagramação ou proporções
  17. Folha Síntese - Folha com Informações da marca com objetivo de uma rápida leitura e compreensão dos elementos, (Cor e fonte)
  18. Aplicações - Sugestões das formas de aplicações possíveis da Marca:
A. Cartão de Visita
B. Papel Timbrado
C. Envelope Saco
D. Envelope Ofício
E. Pasta
F. Assinatura de E-mail Institucional
G. Folder
H. Cartaz
I. Outdoor
J. Uniforme
K. Brindes
L. Ambientação da Loja
M. Embalagem
N. Sistema de Sinalização
O. Ações de Patrocínio (Placa)
P. Frota Institucional
Q. Sistema de Identificação de Pessoal
R. Embalagem
S. Fachada de Loja
T. Faixa de gôndola
U. Display (balcão ou de chão)
V. Mobiles
X. Adesivo
W. Totem
Y. Banner (eletrônico ou impresso)
Z. outros


Obs.: Escolha mínima de 5 peças e máxima de 10. A quantidade e complexidade das mesmas serão avaliadas de acordo com o critério de necessidade do cliente/marca, conforme briefing.
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Os componentes que fazem parte da identidade visual de uma empresa podem ser divididos em três grupos principais:



Identidade visual, conceito de hierarquia dos elementos:



Primários: estão inclusos o símbolo (sinal que representa o nome da empresa), logotipo (forma única com que o nome é registrado) e a marca (símbolo e logotipo).

Secundários: esse grupo contém as cores e tipografia que estarão nas nas peças de comunicação da organização. Esses componentes são fundamentais na avaliação e fixação da marca na mente das pessoas.

Terciários: aqui, estão acessórios e elementos complementares, como grafismos e mascotes.
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METODOLOGIA DEFENDIDA POR PEÓN(2011)

Metodologia Peón




METODOLOGIA DEFENDIDA POR REZENDE(1979)
Metodologia defendida por Rezende(1979)

METODOLOGIA DEFENDIDA POR WHEELER(2008)


REFERÊNCIAS

MARTINS, José Roberto. Branding: um manual para criar, gerenciar e avaliar marcas. São Paulo: Global Brands, 2006.
PEÓN, Maria Luísa. Sistemas de Identidade Visual. 4a ed. Rio de Janeiro: 2AB, 2011.
REZENDE, Marco Antonio Amaral. Identidade Visual: Conceitos e práticas. Revista Marketing Paulista, n.65, 1979.
WHEELER, Alina. Design de Identidade de Marca: Um guia completo para a criação, construção e manutenção de marcas fortes. Porto Alegre: Bookman, 2008.


 PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UMA MARCA
22 DE AGOSTO DE 2016   | FREESHOP.COM.BR

Uma marca reconhecida e amada é um dos ativos mais valiosos que uma empresa possui. De acordo com a Pesquisa de Inovação[1] de Novos Produtos Globais da Nielson, 59% dos consumidores preferem comprar novos produtos de marcas conhecidas para eles. A competição de uma pequena empresa com grandes marcas, que já têm clientes “fidelizados”, é preciso encontrar maneiras de diferenciar-se, por meio de um processo de construção de marca sólida. O Branding é muito mais do que apenas um logotipo legal ou bem colocado na propaganda. A marca é definida pela percepção global do negócio para um cliente. Por isso seguem alguns passos para a criação de uma marca.

DESENVOLVA UMA ESTRATÉGIA DESDE O INÍCIO
Antes de começar a trabalhar na criação de uma marca, é preciso elaborar cuidadosamente uma estratégia para formar um conjunto de valores, assim como uma proposta sobre a qual se queira trabalhar.
Se isso não acontecer no início de um projeto, é possível que o processo de criação demore mais do que o normal com diversas adequações e revisões. Desse modo, não se tem nenhum ponto de referência para avaliar se os conceitos criativos são relevantes para a estratégia de negócios ou não.

TRABALHE COM UM BRIEFING NA CRIAÇÃO DE UMA MARCA
Se conceitos de design são criados sem um briefing completo para a marca, pode acontecer de a estruturação da imagem ficar fraca. Confiar demais em uma ideia “intuitiva” única para a solução significa, consequentemente, correr o risco de fazer algo sem os devidos signos necessários para alcançar seu público. Um briefing que é elaborado a partir de uma estratégia de marca clara permite que os envolvidos no detalhamento da peça racionalizem as decisões de design.

FAÇA MUITA PESQUISA ANTES DE INICIAR A CRIAÇÃO DE UMA MARCA
É necessário compreender a personalidade da marca – a sua função histórica e o ethos[2] por trás de tudo. Extrair todas as nuances de quem é o cliente e sobre seu negócio, incluindo o mercado-alvo pretendido, como sua empresa deseja ser notada e, ainda, os formatos e mercados onde se pretende promover produtos ou serviços.
Tudo isso precisa estar sintetizado na marca no momento da criação. Conseguir essas informações só é possível por meio de muita pesquisa, a fim de traçar um perfil ideal de negócios.

VERIFIQUE SUA COMPETIÇÃO NO MERCADO
No ato da criação de uma marca, uma prática muito aconselhável é observar como seus concorrentes desenvolveram a deles. Olhe atentamente para as cores, tipos e estilos visuais usados ​​por concorrentes, e, depois, crie algo verdadeiramente único, posicionando-se longe de todos eles. É importante pensar em formas de uso variado, cores e tamanhos no projeto. A partir daí se conseguirá trabalhar para fazer algo diferente do senso comum e “pensar fora da caixa”.

NÃO CONFIE SOMENTE NO LOGOTIPO
Enquanto um logotipo é, por muitas vezes, o eixo que mantém uma identidade visual em um conjunto adequado e faz com que seja imediatamente reconhecível, as marcas não são construídas sobre um logo sozinho. Assim, no ato da criação de uma marca, você não deve se concentrar em elementos separados.
É imprescindível considerar a marca como um todo, ou seja, a imagem maior e todos os elementos menores precisam interagir uns com os outros durante a composição.

ESCOLHA O NOME CORRETO
Criar um nome para o seu negócio pode ser um processo estressante. É preciso escolher um nome que vai durar e, se possível, vai expressar os valores e características da empresa. Porém, com um brainstorming, uma longa lista de opções e um grupo focal composto por amigos e familiares pode ajudar a conseguir bons resultados diversificados.
Alguns pontos sobre o nome a serem considerados nessa hora são:
precisa ser curto;
precisa ser de fácil oralidade;
deve ser fora do senso comum da sua concorrência;
deve fugir dos nomes comuns;
precisa ser de fácil memorização.

TENHA UMA HISTÓRIA POR TRÁS DA SUA MARCA
Para que seus clientes possam confiar plenamente em sua marca, é necessário que haja uma história por detrás delas. Por exemplo, quando pensamos na Apple, imediatamente associamos a marca ao seu fundador ou mesmo aos computadores da empresa.
Essa associação de imagens ocorre porque ela é uma empresa com história e, por isso, tem o que contar aos clientes. Outra forma de você ter uma marca de sucesso de forma rápida é se sua empresa tiver um produto realmente inovador. Se não for assim, você precisará ter calma e ter uma história para contar.

LEMBRE-SE: MENOS É MAIS
No momento da criação de uma marca, é importante entender que menos é mais. Marcas com muitos detalhes são confusas e não se adaptam a todos os suportes de impressão ou mesmo de alguns tipos de meios digitais. O recomendado é limitar as paletas de cores, detalhes e tipografia. Uma identidade simples pode se tornar atemporal e também criar um laço de assimilação maior do público com o negócio.
Esse ponto não é difícil de se notar. Em uma pesquisa rápida pela internet, é possível perceber como as maiores marcas do mundo têm as marcas mais “simples” de todas. Muitas sequer possuem logotipos, usando apenas uma tipografia diferenciada na escrita do nome.

MEÇA AS EXPECTATIVAS DE SEUS CLIENTES
Se você já possui um nome e uma marca e estiver recriando sua identidade visual, pode ser um exercício valioso pedir aos clientes para fazer um apanhado geral do negócio e encontrar referências para criação de uma marca nova. Essa estratégia pode ser útil para saber do que eles gostam e, assim, criar uma maior compreensão do projeto.

prototipagem e testagem final
O desenvolvimento de uma marca é algo que requer o trabalho minucioso de detalhes muito importantes. Para que uma marca tenha sucesso no mercado, ela precisa ser gerenciada a partir da criação da empresa, por meio do Branding. Os três aspectos sintaxe, semântica e pragmática devem estar harmonizados com a identidade da marca/empresa a ponto de ser devidamente representado pela combinação de um símbolo e de um nome associado à marca. Nessa etapa final o projeto deve ser colocado em apreciação dos públicos estratégicos, usuários e beneficiários em geral. A mensuração dos resultados de opinião acerca do alcance do logotipo deve ser o principal argumento de venda do projeto.

PROJETO DE MARCAS E IDENTIDADE CORPORATIVA
CURSO:DESIGN - PERÍODO 3º - GRA-PLE-0236-C
Prof. João Rafael U. C. Lopes
joaoung2017@gmail.com
18/03/2019




[2] Éthos - substantivo masculino de dois números: 1. Conjunto dos costumes e hábitos fundamentais, no âmbito do comportamento (instituições, afazeres etc.) e da cultura (valores, ideias ou crenças), característicos de uma determinada coletividade, época ou região."o é. da Antiguidade grega, do povo brasileiro, dos nordestinos"; 2. RETÓRICA (ORATÓRIA) parte da retórica clássica voltada para o estudo dos costumes sociais.

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As 10 regras de ouro
para adaptar/criar um naming!

Regra 1 – ser curto, fácil de prenunciar/escrever.
Regra 2 – ser neutro a problemas/organizações da sociedade e da cultura envolvente.
Regra 3 – adequado ao que pretende vender.
Regra 4 – de fácil memorização.
Regra 5 – não deverá ser descritivo.
Regra 6 – não pode ser contraditório.
Regra 7 – deve de ser lícito (permitido por lei).
Regra 8 – ser verdadeiro quanto ao seu conteúdo.
Regra 9 – estar disponível (não esquecendo a internet).
Regra 10 – ser pronunciado internacionalmente (pensar no futuro).

A METODOLOGIA.
Por vezes, em estúdios de design pequenos é o Designer ou o departamento criativo – que com a sua visão global e com uma ampla e vasta cultura baseada na experiência – que tem de auxiliar o cliente a criar ou recriar o nome para a sua marca, produto ou serviço. Este serviço é crucial para o desenvolvimento e criação de uma marca, é no nome que tudo começa, logo o serviço de projeto de naming terá de estar contemplado no orçamento. Ter boas ideias leva o seu tempo e tempo é dinheiro. O cliente pode até já ter escolhido o nome e até ter um briefing completo com estudos englobados. No entanto teste sempre esse nome e faça uma chamada de atenção caso note que a direção não está a ser a mais correta. O cliente também poderá não ter nada pensado, nem fazer a mínima ideia do que é bom ou mau para o seu próprio negocio, e para isso estamos lá nós!

Para um correto e mais completo processo de naming devemos de ter em conta a seguinte metodologia:
1- Investigação;
2- Brainstorming;
3- Filtragem;
4- Sondagem;
5- Análise;
6- Apresentação ao cliente;
7- Registo do Nome;
8- Plano de Contingência.

                                                                                        fonte: designculture.com.br
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Metodologia de naming de Ana Moraes

Briefing De Naming

Qualquer empresa de naming que se preze não vai começar a exploração criativa sem um briefing criativo. Base para todos os esforços da criação de nome, o briefing criativo é um documento estratégico que destila aspectos-chave de sua estratégia, fornecendo direções para a exploração criativa.
As perguntas que constam aqui são fundamentais para que se possa chegar a resultados relevantes e com máxima eficiência estratégica. Reserve um tempo para responder as questões com calma e de forma completa.

Depois da primeira reunião ou da negociação online e por e-mail
1.       Nome, e-mail, Skype

2.       Dados para a nota fiscal *
Para a geração da nota fiscal, precisamos das seguintes informações:
- Nome Completo ou Razão Social
- CPF ou CNPJ
- Endereço Completo (não esqueça do CEP!)

3.       Tipo de Trabalho *
Vamos começar selecionando o tipo de trabalho de Naming que será realizado.
Quero criar um nome para uma nova empresa
Quero criar um nome para uma nova empresa
Já possuo uma empresa, mas quero trocar seu nome
Quero criar a nome de um produto
Quero criar a nome de um serviço
Quero criar a nome de uma linha de produtos

4.       O que você vende? *
Queremos saber do que exatamente se trata a sua empresa. Quais produtos ou serviços, especificamente, sua empresa oferece aos seus clientes? Qual é o carro-chefe? Quanto mais completa a lista, melhor.

5.       Como o nome vai ser usado? *
É importante sabermos todos os contextos de marketing que o nome será usado, como por exemplo: websites, panfletos, atendimento por telefone, etc.

6.       Em quais segmentos você está competindo? *
Parece simples, mas as melhores respostas talvez não sejam imediatamente óbvias. Por exemplo, se você está introduzindo uma nova bebida saudável feita com café, sua concorrência pode incluir desde marcas que fabricam bebidas saudáveis, até bebidas com sabor de café e energéticos. Ou talvez você queira restringir o campo do seu foco. É sua decisão estratégica saber onde seu produto se encaixa melhor e quais categorias você quer assumir.
Em outras palavras: em que categorias você se  encaixa e, onde o seu público iria se não fosse na sua empresa?

7.       Qual é sua história?
Esta pergunta é muito importante para entendermos suas motivações e visão de mundo.
Queremos saber como você foi parar aí onde está e o que motiva você a criar/mudar este negócio.
Em que ano começou a trabalhar neste setor e porquê? Se você tiver alguma história específica, uma pessoa, um lugar, tudo pode ser uma inspiração de nome.
O que tem de mais interessante em trabalhar nesta área?
Como seu negócio vai melhorar a vida das pessoas/empresas?

8.       Quem são seus concorrentes e quais tipos de nomes eles estão usando? *
Se você montar uma lista bastante completa de concorrentes (tente se lembrar do máximo possível, para complementar nossa pesquisa), muitas vezes  poderemos identificar padrões de nomes dentro do espaço da sua indústria. Isso vai nos ajudar a identificar áreas de oportunidade; os tipos de nomes que não estão sendo usados na sua categoria possuem as melhores chances de diferenciá-lo.

9.       Para quem você está vendendo? *
Queremos conhecer melhor quem é o público específico do seu serviço ou produto: são pessoas físicas ou jurídicas? Existe uma personalidade compartilhada entre eles? Porque o seu negócio é importante para eles? Como que você facilita ou torna a vida deles melhor? Nos diga tudo para que possamos conhecê-los melhor.

10.    O que tem de único/especial em você que seus clientes se importarão? *
Não nos referimos a valores, como qualidade de produto, bom atendimento, etc. Queremos saber o que, na sua experiência de produto ou serviço, é REALMENTE único em relação ao mercado, qual é a característica MAIS IMPORTANTE que torna vocês especiais e insubstituíveis. Se não houver, tente elencar uma.

11.    O que você quer que o nome comunique? *
Queremos saber como vocês querem ser percebidos ou lembrados quando as pessoas se depararem com o nome. Qual é a impressão inicial que vocês querem causar? O que o nome deve deixar em termos de mensagem ou sentimentos para o público?

12.    Qual é sua visão de mundo?
Pense no seu segmento, no seu business. Qual é a sua visão de mundo em relação à ele? Como você deseja marcar o mundo através de seus produtos e serviços? O que é importante para VOCÊ em relação ao que você faz? Porque esse negócio é importante para você?

13.    Que tonalidades parecem mais apropriadas? *
Queremos saber que tipo de tonalidade de nome lhe parece mais apropriada para o nome da sua marca.

14.    Selecione, no máximo, 4 tonalidades! (Quanto mais focada a personalidade, melhor será o resultado).
  •  Suave
  •  Energética
  •  Agressiva
  •  Inteligente
  •  Tecnológica
  •  Rústica
  •  Clássica
  •  Amigável
  •  Masculina
  •  Feminina
  •  Delicada
  •  Ambiciosa
  •  Motivadora
  •  Jovem
  •  Aventureira
  •  Caseira
  •  Requintada
  •  Acessível
  •  Irônica
  •  Divertida
  •  Conservadora
  •  Extrovertida
  •  Discreta
  •  Imaginativa
  •  Sonhadora
  •  Sólida
15.    Você está aberto a palavras derivadas de outras línguas? *
Por exemplo, a língua francesa pode transmitir um certo requinte (como em Itaú Personnalité) . Suaíle é divertido e vívido (Suco Jamba, por exemplo). Palavras em latim tendem a soar mais estáveis e tradicionais (Celatti e Cristallo, por exemplo).

16.    Existem restrições legais ou linguísticas? *
Isso inclui qualquer palavra que você não pode utilizar por questões legais. Ou países em que o seu nome vai sobrevoar.

17.    Tipos de nomes *
Para chegarmos ao melhor resultado de nome é imprescindível saber quais são seus tipos de nomes preferidos. Assinale abaixo as categorias de nomes que você gostaria de ver na sua empresa.
 Compostos e Frases ( Exemplos: Mente Verde, Elo Amarelo, Ave Baco!, De Bandeja, Z Lar, Toca de Pelúcia)
 Mistura (Exemplo: ProElo, Trigama, Aqualis)
 Palavras Estrangeiras (Exemplo: Mood, Banzai, Bonjour!, Urban Fantasy, Orbiter, Wish Box, Unreason)
 Palavras Reais ( Exemplo: Adversa, Ampulheta, Bandolim, Convés, Exponencial, Motim, Ocre, Patamar, Gongo, Vigore)
 Palavras Afixadas e Modificadas (Exemplo: Pulsare, Cativata, Sensus, Plurion, Vizale, Ambitus)
 Inventado e Origem Obscura (Exemplo: Kalimba, Cienzo, Arcani, Zavaz, Órix, Azuna, Foralle, Zout, Avenza)

18.    Nomes Favoritos *
Por fim, lhe pedimos que selecione 5 nomes do nosso portfólio que cheguem mais próximo do estilo de nome que vocês buscam para o seu negócio. A lista completa de nomes pode ser lida aqui: http://www.aforasteiro.com/nomes-criados/.

19.    Espaço Livre
Este espaço é reservado para quaisquer observações ou informações importantes para a realização do trabalho. Caso você já possua ideias (do que quer ou do que não quer), descreva-as aqui.

Fonte: http://aforasteiro.com/briefingnaming
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O que é Branding ou Identidade Corporativa?

Branding é o conjunto de soluções que uma marca necessita para estar bem posicionada no mercado. Em português também pode ser chamado de “gestão da marca”.
O objetivo do branding é, entre outros, aumentar o valor monetário da marca e assim aumentar o valor da empresa em si.
Ele abrange desde a criação de uma nova marca, a administração da mesma ou o reposicionamento de marcas já existentes que passam por dificuldades.
O Branding é feito em etapas que envolvem: estudo e detalhamento do público-alvo, posicionamento da marca, construção multissensorial, etc.
Ele também pode ser considerado como o trabalho de construção e gerenciamento de uma marca junto ao mercado, que desenvolve uma identidade para sua empresa que, não só comunique como e agregue valor.
Entre os benefícios do Branding destacam-se: melhor fixação da marca, posicionamento adequado, simpatia com a empresa, aparência adequada e planejada, comunicação coerente e aplicação padronizada.
rgbcomunicacao.com.br
Quais as características subjetivas?

Ao iniciar a elaboração de um guia de identidade corporativa diversos aspectos devem ser considerados. É importante que a identidade leve em consideração as práticas diárias já existentes na empresa, para que evite, entre outros problemas,o descompasso entre proposta e execução. Entre os fatores subjetivos que devem estar presentes na identidade da empresa, destacam-se:

Diferenciação: uma proposta eficiente deve se diferenciar das concorrentes e atrair a atenção do público pela exclusividade da atuação;
Coerência: as contradições entre discurso e prática são um risco que já citamos, sendo assim, a identidade deve preservar as características da empresa e a forma como ela atua;
Relevância: a relevância da empresa para o público-alvo dela inclui, não apenas criar um conceito de marca, mas ele ser condizente com o que o público busca com a companhia;
Reputação: a partir de uma elaboração sólida dos três elementos anteriores, a companhia terá mais chances de solidificar uma imagem positiva entre o público-alvo dela. A reputação não surge instantaneamente e deve ser construída ao longo do tempo.


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