PLANO DE ENSINO DO PRIMEIRO SEMESTRE LETIVO DE 2018
CURSO: DESIGN GRÁFICO
GRAU / HABILITAÇÃO: 7º e 8º Semestre / BACHARELADO
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM DESIGN GRÁFICO I e II
CARGA HORÁRIA: Teórica: 120 horas / Prática: 40 horas / Total: 160 horas
Prof. Ms. João Rafael Lopes
EMENTA:
Desenvolvimento conceitual e pesquisa para o trabalho de conclusão de curso (TCC), que integra todos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de design, com temática escolhida pelo próprio aluno.
OBJETIVOS:
Desenvolver produto fazendo uso dos conhecimentos e práticas adquiridas durante o curso de Desenho Industrial, considerando os aspectos de planejamento, desenvolvimento e validação de alternativas, elaboração de protótipos e testes usabilidade. Reconhecer a importância da aplicação e avaliação do processo de design.
COMPETÊNCIAS e HABILIDADES:
As ações formativas, realizadas no desenrolar das atividades acadêmicas do presente componente curricular, são adotadas para que se desenvolvam e/ou aprimorem competências e habilidades que possibilitem aos licenciandos serem capazes de:
· Capacidade Criativa – capacidade de propor soluções inovadoras, utilizando domínio de técnicas e de processo de criação;
· Capacidade de Expressão - domínio de linguagem própria expressando conceitos e soluções, em seus projetos, tanto à mão livre como pelo uso de instrumentos, dominando as técnicas de expressão e reprodução visual através do emprego de diferentes mídias;
· Trânsito Interdisciplinar - interagindo com especialistas de outras áreas de modo a utilizar conhecimentos diversos e atuar em equipes interdisciplinares na elaboração e execução de pesquisas e projetos;
· Visão Sistêmica de Projeto - manifestando capacidade de conceituá-lo a partir da combinação adequada de diversos componentes materiais e imateriais, processos de fabricação, aspectos econômicos, psicológicos e sociológicos do produto;
· Domínio das Diferentes Etapas do Desenvolvimento de um Projeto - a saber: definição de objetivos, técnicas de coleta e de tratamento de dados, geração e avaliação de alternativas, configuração de solução e comunicação de resultados.
· Visão Histórica e Prospectiva do Design - centrada nos aspectos socioeconômicos e culturais, revelando consciência das implicações econômicas, sociais, antropológicas, ambientais, estéticas e éticas de sua atividade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
APRESENTAÇÃO E DEFINIÇÃO DO PROCESSO DE DESIGN
Introdução, Justificativa, Objetivos coerentes com o Pré-projeto desenvolvido na disciplina.
RESOLUÇÃO GRÁFICA DO TEMA ESCOLHIDO
Análise dos aspectos mercadológicos, de similares e referências visuais relacionadas ao escopo do projeto.
Roteiro/Storyboard/Roughs/Layouts/e outros com justificativas por escrito, mostrando o desenvolvimento de alternativas e soluções projetuais.
METODOLOGIA DE ENSINO:
No desenvolvimento das atividades acadêmicas, podem ser utilizadas as seguintes metodologias de ensino e de aprendizagem:
Aulas dialogadas;
Aulas de orientação e acompanhamento individual do projeto, através da escolha do tema;
Pesquisa (indicação de bibliografia, livros, sites, cds e espaços culturais), desenvolvimento do relatório, criação e desenvolvimento do projeto gráfico, documentação e apresentação para banca final;
Produção de material escrito pelos discentes, individualmente, a partir de focos de discussão proposto pelo docente da disciplina.
PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:
A avaliação é contínua, por meio das atividades realizadas em grupo e individualmente no decorrer das atividades acadêmicas, buscando-se identificar competências e habilidades constituídas por meio de produções escritas, da compreensão dos conteúdos trabalhados e da solução de situações-problema.
Orientador de Projeto: assiduidade nas aulas, pontualidade na entrega das etapas, apresentação e discussões das etapas, apresentação final coerentes com os objetivos do projeto. Critérios: (análise e seleção dos projetos para avaliação final);
A aprovação neste componente curricular está vinculada a:
Presença mínima em 53 horas-aula, das atividades acadêmicas de sala de aula, dentre as 72 horas-aula presenciais previstas;
Aproveitamento satisfatório expresso pela média final obtida pelo educando, conforme indicação do regimento institucional.
ATIVIDADES EXTRACLASSE E/OU DE COMPENSAÇÃO DE CARGA HORÁRIA:
Atividades de leitura, de análise, de reflexão e de pesquisa propostas pelo docente da disciplina. (Atividades que são realizadas fora da sala de aula, sejam com o objetivo de integralizar a carga horária correspondente às 20 semanas letivas que deveriam ser atendidas, ou as demais atividades realizadas fora da sala de aula que concorrem para a formação do educando.)
A título de atendimento das 4 horas de atividades acadêmicas complementares, serão realizadas atividades práticas e de pesquisa relevantes para consecução dos objetivos propostos no TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAXTER, Mike. Projeto de Produto: Guia prático para o design de novos produtos. São Paulo: Editora Edgard Blücher.
FUENTES, Rodolfo. A prática do design gráfico: Uma metodologia criativa. São Paulo: Edições Rosari, 2005.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:Cortez,2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, Maria M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalho na graduação. São Paulo: Atlas, 2003.
COELHO, Luiz Antonio L. (org.). Design Método. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Teresópolis: Novas Idéias, 2006.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 21. ed. São Paulo, SP: Perspectiva, 2007.
MEDEIROS, João B. Redação Científica. 11ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Sites científicos e de informação mais importantes para a pesquisa na disciplina:
www.ung.br
www.mec.gov.br
www.scielo.com.br
www.design.org.br
www.designbrasil.org.br
http://identityworks.com
http://tipografos.net/indice.html
http://abcdesign.com.br/
http://micro.magnet.fsu.edu/primer/
http://www.adg.org.br/
http://www.abtg.org.br/
http://zupi.com.br/
http://www.abre.org.br/
http://www.designboom.com
______________________________________________________
Apêndice (opcional)
Link para baixar as normas ABNT
manual de normatização
Dialética: Tese, Antítese e Síntese
Os elementos do esquema básico do método dialético são: a tese, a antítese e a síntese. A tese é uma afirmação ou situação inicialmente dada. A antítese é uma oposição à tese. Do conflito entre tese e antítese surge a síntese, que é uma situação nova que carrega dentro de si elementos resultantes desse embate. A síntese, então, torna-se uma nova tese, que contrasta com uma nova antítese gerando uma nova síntese, em um processo em cadeia infinito.
Para escrever e
publicar artigos científicos
Olá pessoal do 8º e 7º semestre
de DG!!!!
Com isso vocês poderão destacar posteriormente, na próxima fase do trabalho, com base nessa pesquisa, os aspectos mais relevantes pra criarem as argumentações que melhor demonstram a eficiência do projeto.
Os professores Júlio Brilha e Daniel Herrera irão ajudá-los nessa primeira etapa, estarei de longe acompanhando vocês.
Muito obrigado, turma!!!
prof. João
AULA
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CONTEÚDO/ATIVIDADES
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01
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07/FEV.
APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES; ORIENTAÇÕES SOBRE
AS ATIVIDADES E SUA VINCULAÇÃO COM AS AULAS DE PRÁTICA DE ENSINO; CRITÉRIOS
PARA AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO
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02
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14/FEV. FERIADO:
ATIVIDADE EXTRACLASSE DE COMPENSAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
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03
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21/FEV.
ORIENTAÇÕES E DEBATES ACERCA DA PESQUISA DE DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO/OBJETO
DE ESTUDO
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04
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28/FEV. METODOLOGIA
CIENTÍFICA – TEMA E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
|
05
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07/MAR. ENTREGA
DO TEMA E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
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06
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14/MAR. METODOLOGIA
DE PESQUISA
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07
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21/MAR. DELIMITAÇÃO
DO CORPUS DE ESTUDO.
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08
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28/MAR. REFERENCIAL
TEÓRICO E PROBLEMATIZAÇÃO.
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09
|
04/ABR. ENTREGA
DA PROPOSTA DESENVOLVIDA COMO AVALIAÇÃO AV1
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10
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11/ABR.
DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA APRESENTADA
|
11
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18/ABR. DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA
APRESENTADA
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12
|
25/ABR.
DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA APRESENTADA
|
13
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02/MAI. DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA
APRESENTADA
|
14
|
09/MAI. DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA
APRESENTADA
|
15
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16/MAI. ENTREGA
DA PROPOSTA DE FORMATAÇÃO
|
16
|
23/MAI. REVISÃO
FINAL E DEVOLUTIVA
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17
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30/MAI. PRÉ-ENTREGA DO ARTIGO
|
18 | 13/JUN 06/JUN. PRAZO FINAL DE ENTREGA, DEVOLUTIVA E DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS I. (SEMANA DA SEGUNDA AVALIAÇÃO (AV2)) |
19
|
20/JUN 13/JUN. DEVOLUTIVA E DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS II. (SEMANA DA SEGUNDA CHAMADA (AV1 E AV2) E VISTAS DE PROVAS)
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20
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27/JUN 20/JUN. DEVOLUTIVA E DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS III. (SEGUNDA CHAMADA (AV1 E AV2) E VISTAS DE PROVAS)
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21
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Estrutura do artigo para entrega
elementos pré-textuais
Capa
Folha de rosto
Listas (opcional)
Resumo e Abstract
Sumário
Artigo (texto)
elementos pós-textuais
Anexos (opcional)
Link para baixar as normas ABNT
manual de normatização
CTRL+ALT+F = nota de rodapé
CTRL+ALT+D = nota de fim
_______________________________________________________________________________Dialética: Tese, Antítese e Síntese
Os elementos do esquema básico do método dialético são: a tese, a antítese e a síntese. A tese é uma afirmação ou situação inicialmente dada. A antítese é uma oposição à tese. Do conflito entre tese e antítese surge a síntese, que é uma situação nova que carrega dentro de si elementos resultantes desse embate. A síntese, então, torna-se uma nova tese, que contrasta com uma nova antítese gerando uma nova síntese, em um processo em cadeia infinito.
A filosofia descreve a realidade e a reflete, portanto a dialética busca, não interpretar, mas refletir acerca da realidade. Por isso, seus três momentos (tese, antítese e síntese) não são um método, mas derivam da dialética mesma, da natureza das coisas.
A dialética é a história do espírito, das contradições do pensamento que ela repassa ao ir da afirmação à negação. Em alemão aufheben significa supressão e ao mesmo tempo manutenção da coisa suprimida. O reprimido ou negado permanece dentro da totalidade.
Esta contradição não é apenas do pensamento, mas da realidade, já que ser e pensamento são idênticos. Esta é a proposição da dialética como método a partir de Hegel. Tudo se desenvolve pela oposição dos contrários: filosofia, arte, ciência e religião são vivos devido a esta dialética. Então, tudo está em processo de constante devir.
Significado de Tese
Tese é um termo proveniente do grego antigo, “tésis”, que tinha o significado de “proposição”. Com a evolução da linguagem, tese passou a ser uma proposição intelectual, geralmente voltada para a área acadêmica, apresentando resultados de investigações sobre temas específicos, ressaltando a teoria encontrada sobre o assunto e partindo para conclusões definidas.
Tese é um assunto, um tema, um objeto. Quando falamos de tema, consideramos tese um texto que defende uma ideia, um ponto de vista, com diversos questionamentos sobre o assunto, onde o autor utiliza argumentos, fatos e dados pesquisados para justificar o desenvolvimento de sua ideia.
O termo “tese” também é popularmente empregado quando queremos nos referir a um assunto do qual não temos a certeza, a confiabilidade. Assim, quando dizemos “em tese”, queremos dizer “aquilo que é do jeito que se imagina” ou “em teoria”.
Significado de Hipótese
Hipótese é a suposição de algo que pode (ou não) ser verosímil, que seja possível de ser verificado, a partir da qual se extrai uma conclusão. Popularmente, o termo é utilizado como sinônimo de especulação, chance ou possibilidade de algo acontecer.
Nas pesquisas científicas e acadêmicas, por exemplo, uma hipótese corresponde a uma possibilidade de explicação sobre determinada causa de estudo. Um objeto de pesquisa pode ter diversas hipóteses, sendo de responsabilidade do pesquisador pôr em práticas experiências e outros métodos de comprovação para descobrir quais hipóteses são mais prováveis ou verdadeiras.
Para elaborar uma hipótese de trabalho, primeiro é preciso delimitar o objeto de estudo e reunir as suposições cabíveis como resposta para a pesquisa. Após reunir todas as probabilidades (hipóteses), é precisa fazer as corretas experiências, de acordo com as metodologias escolhidas, para comprovar ou refutar as hipóteses levantadas.
Etimologicamente, esta palavra resulta da justaposição dos termos gregos hypo (debaixo) e thesis (tese), cujo significado nessa língua era atribuído ao que ficava como base ou princípio de sustentação das leis.
Na Matemática, as hipóteses são o conjunto de condições iniciais a partir das quais, com base num raciocínio lógico, é elaborada a demonstração de um determinado resultado, chegando a uma tese.
Alguns dos principais sinônimos de hipótese são: suposição, pressuposto, pressuposição, teoria, tese, prognóstico, prognose, possibilidade, circunstância, condição e eventualidade.
Se uma hipótese é confirmada, ela se transforma na fundamentação de uma teoria científica, se ela é refutada, se transforma em um contra-argumento.
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A Semiótica (ou Semântica Formal) é o estudo geral dos sistemas simbólicos, entre eles a linguagem. Ou ainda: o estudo dos signos linguísticos. Segundo C. W. Morris, é costume dividir-se a semântica formal em três áreas:
(1) Sintaxe, o estudo das relações entre signos. O estudo dos modos nos quais os signos de uma dada linguagem podem ser combinados para formar expressões bem formadas é uma parte da sintaxe. É o estudo dos signos em suas inter-relações.
(2) Semântica, é o estudo da interpretação dos signos, das relações entre os signos e os objetos a que se aplicam. De acordo com o filósofo Quine, é costume distinguir-se entre a teoria da referência, a qual estuda a referência ou denotação de símbolos, e a teoria do significado, que estuda o sentido ou conotação de símbolos.
(3) Pragmática, é o estudo das relações entre os símbolos, os usuários dos símbolos e e o ambiente dos usuários. É o estudo das relações entre os que utilizam o sistema e o próprio sistema. Assim, é o estudo das condições nas quais um falante usa uma dada palavra é parte da pragmática.
Charles William Morris (23/05/1901 - 15/01/1979) foi um semioticista e filósofo americano. Morris frequentou a Universidade de Wisconsin e depois estudou engenharia e psicologia na Northwestern University, onde se graduou em 1922. Nesse mesmo ano, ele ingressou na Universidade de Chicago, onde se tornou doutorando em filosofia sob a direção de George Herbert Mead. Morris concluiu sua dissertação sobre uma teoria simbólica da mente e recebeu um Ph.D. da Universidade de Chicago em 1925. Morris foi instrutor de filosofia por seis anos, de 1925 a 1931, na Rice University, em Houston, Texas. [1] Depois de deixar Rice, ele foi professor associado de filosofia na Universidade de Chicago de 1931 a 1947. Morris tornou-se professor lecionando em Chicago em 1948, ocupando o cargo até 1958, quando recebeu uma oferta para uma nomeação especial como professor pesquisador na Universidade de Chicago. Universidade da Flórida, onde permaneceu até sua morte.
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Sintaxe, semântica, pragmática
A Semiótica (ou Semântica Formal) é o estudo geral dos sistemas simbólicos, entre eles a linguagem. Ou ainda: o estudo dos signos linguísticos. Segundo C. W. Morris, é costume dividir-se a semântica formal em três áreas:
(1) Sintaxe, o estudo das relações entre signos. O estudo dos modos nos quais os signos de uma dada linguagem podem ser combinados para formar expressões bem formadas é uma parte da sintaxe. É o estudo dos signos em suas inter-relações.
(2) Semântica, é o estudo da interpretação dos signos, das relações entre os signos e os objetos a que se aplicam. De acordo com o filósofo Quine, é costume distinguir-se entre a teoria da referência, a qual estuda a referência ou denotação de símbolos, e a teoria do significado, que estuda o sentido ou conotação de símbolos.
(3) Pragmática, é o estudo das relações entre os símbolos, os usuários dos símbolos e e o ambiente dos usuários. É o estudo das relações entre os que utilizam o sistema e o próprio sistema. Assim, é o estudo das condições nas quais um falante usa uma dada palavra é parte da pragmática.
Charles William Morris (23/05/1901 - 15/01/1979) foi um semioticista e filósofo americano. Morris frequentou a Universidade de Wisconsin e depois estudou engenharia e psicologia na Northwestern University, onde se graduou em 1922. Nesse mesmo ano, ele ingressou na Universidade de Chicago, onde se tornou doutorando em filosofia sob a direção de George Herbert Mead. Morris concluiu sua dissertação sobre uma teoria simbólica da mente e recebeu um Ph.D. da Universidade de Chicago em 1925. Morris foi instrutor de filosofia por seis anos, de 1925 a 1931, na Rice University, em Houston, Texas. [1] Depois de deixar Rice, ele foi professor associado de filosofia na Universidade de Chicago de 1931 a 1947. Morris tornou-se professor lecionando em Chicago em 1948, ocupando o cargo até 1958, quando recebeu uma oferta para uma nomeação especial como professor pesquisador na Universidade de Chicago. Universidade da Flórida, onde permaneceu até sua morte.
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Para
os que participam da ciência e da pesquisa, diariamente utilizam os artigos científicos como fonte de estudo e
também como meio de publicação de seus trabalhos realizados.
Nada
melhor do que começar pela definição, que é a primeira pergunta sobre o tema:
O que
são artigos científicos?
Artigo
científico é o trabalho acadêmico que
apresenta resultados sucintos de uma pesquisa realizada de acordo com
o método científicoaceito por uma comunidade
de pesquisadores. Por esse motivo, considera-se científico o artigo que foi
submetido a exame por outros cientistas, que verificam as informações, os
métodos e a precisão lógico-metodológica das conclusões ou resultados obtidos.
Em
geral, é uma produção curta que dificilmente ultrapassa 20 páginas. Pode ser
resultado de sínteses de trabalhos maiores ou elaborados em número de três ou
quatro, em substituição às teses e dissertações; são desenvolvidos, nesses
casos, sob a assistência de um orientador acadêmico. São submetidos às
comissões e conselhos editoriais dos periódicos, que avaliam sua qualidade e
decidem sobre sua relevância e adequação ao veículo.
Não
sabe por onde começar? Reunimos dicas que vão te salvar!
A
primeira vista parece difícil e com uma série de regras, mas para começar
encontre sua área de pesquisa de interesse e que motive a realizar a sua
pesquisa. Depois…
1)
Conheça as diferenças entre os estilos
São
3 estilos: informal, jornalístico e acadêmico. Para isso, você precisa ler
textos em que esses estilos apareçam.
Mas,
para resumir, a escrita acadêmica é impessoal, a jornalística pretende chamar a
atenção do leitor, e a informal usa linguagem coloquial (gírias, abreviações,
etc).
2)
Elimine palavras em excesso e torne a escrita mais objetiva
Como
fazer isso? Coloque em prática o conceito de nominalização.
Nominalizar
é transformar um verbo em um nome para remeter a algo já dito anteriormente.
3)
Aprenda a diferença entre voz passiva e voz ativa
A
definição mais simples de voz passiva é: tornar o sujeito de uma sentença o
objeto de uma ação.
A
voz ativa, por outro lado, tem um sujeito que pratica a ação sobre o objeto.
4)
Leia artigos acadêmicos sobre o assunto que você vai escrever
Ler
diferentes artigos da sua área de atuação vão te atualizar quanto às novidades
acadêmicas, além de ser uma ótima forma de obter referências
bibliográficas ou fontes de pesquisas.
Ao
escrever um artigo preste atenção quanto ao uso da voz passiva. Esse tipo de
escrita deve ser feito com equilíbrio, pois não é predominante no gênero
acadêmico.
5)
Consulte as normas técnicas da ABNT
As
norma da ABNT são importantíssimas na hora de formatar seu artigo de forma
adequada.
Alguns
professores dão tanta importância a isso quanto dão ao texto em si. Se você
pretende publicar o texto em alguma revista especializada, lembre-se de
consultar a folha de estilos da mesma.
6)
Preste atenção nas citações, notas de rodapé e referências bibliográficas
Plágio
é a pior coisa que pode acontecer em relação a um texto desse tipo.
Não
pense que citar alguém vai desmerecer seu texto, pelo contrário, citações
servem para dar mais força aos seus argumentos.
7)
Elimine o máximo de erros de gramática
Para
isso você deve ler e reler o quanto for necessário. Erros de
ortografia são inaceitáveis em artigos científicos. Lembre-se, também, de
ter cuidado com a pontuação!
Estrutura
dos artigos científicos
Agora
que sabemos o que é, vamos ao como é, abaixo listamos qual estrutura básicas os
artigos científicos no geral obedecem, mas que podem haver pequenas variações:
Título
O
título do trabalho deve ser o mais claro possível e deve permitir identificar o
conteúdo do trabalho ou o tipo de informação que o(s) autor(es) pretende(m)
discutir.
Identificação
do(s) Autor(es)
O
título é seguido do nome completo dos autores, sua qualificação profissional, a
vinculação institucional ou a menção da instituição em que o trabalho foi
realizado. O email do autor principal completa a identificação dos autores do
trabalho.
Resumo
A
parte que antecede o “corpo” do trabalho, consiste de um resumo do mesmo. O
resumo deve conter os principais dados e as conclusões do trabalho. A maioria
das publicações limita o resumo a um máximo de 250 palavras. Sua finalidade é
permitir aos leitores conhecer o teor do trabalho sem precisar recorrer à sua
leitura integral.
O
resumo serve também para classificar o trabalho e disponibilizar o seu conteúdo
pelas diversas publicações e mecanismos indexadores. Para favorecer a mais
ampla divulgação do conteúdo do trabalho, muitas publicações solicitam que o
resumo (Abstract) também seja apresentado em Inglês.
Introdução
A
primeira parte do trabalho propriamente dito é a introdução. Esta deve ser
clara e sucinta e deve descrever os objetivos do trabalho. Serve para
introduzir o leitor ao tema da pesquisa, ao problema estudado, aos principais
conceitos envolvidos e aos trabalhos já realizados até o momento. Pode
indicar os motivos que levaram o autor a escrever o trabalho e pode descrever
algumas das informações já existentes sobre o mesmo assunto.
Estrutura básica:
– Antecedentes do problema.
– Descrição do problema.
– Trabalhos já realizados.
– Aplicabilidade e originalidade da pesquisa.
– Objetivo (problema de pesquisa).
– Antecedentes do problema.
– Descrição do problema.
– Trabalhos já realizados.
– Aplicabilidade e originalidade da pesquisa.
– Objetivo (problema de pesquisa).
Erros comuns:
– Orientação mais empírica que teórica.
– Introdução muito longa, incluindo trechos que poderiam ser melhor utilizados na discussão.
– Detalhes excessivos na descrição de estudos prévios.
– “Reinvenção da roda”, especialmente na primeira sentença ou parágrafo.
– Omissão de estudos diretamente relevantes.
– Terminologia confusa.
– Citações incorretas.
– Orientação mais empírica que teórica.
– Introdução muito longa, incluindo trechos que poderiam ser melhor utilizados na discussão.
– Detalhes excessivos na descrição de estudos prévios.
– “Reinvenção da roda”, especialmente na primeira sentença ou parágrafo.
– Omissão de estudos diretamente relevantes.
– Terminologia confusa.
– Citações incorretas.
Material
e Métodos
Nesta
parte do trabalho, que segue a introdução, os autores descrevem o tipo e a
quantidade das observações feitas, bem como os métodos empregados para a sua
coleta, registro e avaliação.
Mediante a descrição minuciosa dos métodos usados, o autor informa os leitores sobre os detalhes da obtenção dos dados em que se baseia o trabalho. Os detalhes devem restringir-se ao que é relevante ao trabalho.
Mediante a descrição minuciosa dos métodos usados, o autor informa os leitores sobre os detalhes da obtenção dos dados em que se baseia o trabalho. Os detalhes devem restringir-se ao que é relevante ao trabalho.
Estrutura básica:
– Local e condições experimentais.
– Delineamento e tratamentos.
– Controle das condições experimentais.
– Variáveis (avaliações).
– Análise estatística.
– Local e condições experimentais.
– Delineamento e tratamentos.
– Controle das condições experimentais.
– Variáveis (avaliações).
– Análise estatística.
Erros comuns:
– Informação inadequada para avaliação ou replicação.
– Descrições detalhadas de métodos padronizados e publicados.
– Deixar de explicar análises estatísticas não usuais.
– Participantes muito heterogêneos.
– Medidas não validadas; de confiabilidade fraca ou desconhecida.
– Informação inadequada para avaliação ou replicação.
– Descrições detalhadas de métodos padronizados e publicados.
– Deixar de explicar análises estatísticas não usuais.
– Participantes muito heterogêneos.
– Medidas não validadas; de confiabilidade fraca ou desconhecida.
Resultados
Os
resultados encontrados são relatados de uma forma organizada e sistematizada.
Quando se estuda um grupo de casos ou de observações, os percentuais da
ocorrência de cada observação também são relatados. A importância e o
significado de certos resultados podem ser melhor avaliados pela análise
estatística.
Estrutura básica:
– Resultados da análise estatística.
– Estatísticas descritivas (médias, desvio padrão e correlações)
– Estatísticas inferenciais
– Relatar a significância e a amplitude dos dados.
– Análises adicionais (usualmente post hoc).
– Resultados da análise estatística.
– Estatísticas descritivas (médias, desvio padrão e correlações)
– Estatísticas inferenciais
– Relatar a significância e a amplitude dos dados.
– Análises adicionais (usualmente post hoc).
Erros comuns:
– Tabelas e figuras complexas, incompreensíveis.
– Repetição dos dados no texto, nas tabelas e nas figuras.
– Não utilizar o mesmo estilo de redação da introdução e do material e métodos.
– Não apresentar os dados prometidos na seção material e métodos.
– Análise estatística inadequada ou inapropriada.
– Tabelas e figuras complexas, incompreensíveis.
– Repetição dos dados no texto, nas tabelas e nas figuras.
– Não utilizar o mesmo estilo de redação da introdução e do material e métodos.
– Não apresentar os dados prometidos na seção material e métodos.
– Análise estatística inadequada ou inapropriada.
Discussão
Neste
segmento do trabalho as observações de outros autores referentes ao tema do
trabalho podem ser descritas, para comparação. Os resultados encontrados são
detalhadamente discutidos e o seu significado é apontado. A discussão pode ser
mais ou menos ampla, conforme o tema estudado.
Estrutura básica:
– Relacionar os resultados com as hipóteses.
– Interpretações: esperadas versus alternativas.
– Implicações teóricas, para a pesquisa e para a prática.
– Limitações do estudo: aproximação com o estudo ideal.
– Confiança estimada das conclusões.
– Explicitação de possíveis restrições para as conclusões.
– Identificação de procedimentos metodológicos pertinentes aos resultados.
– Recomendações para pesquisas futuras.
– Relacionar os resultados com as hipóteses.
– Interpretações: esperadas versus alternativas.
– Implicações teóricas, para a pesquisa e para a prática.
– Limitações do estudo: aproximação com o estudo ideal.
– Confiança estimada das conclusões.
– Explicitação de possíveis restrições para as conclusões.
– Identificação de procedimentos metodológicos pertinentes aos resultados.
– Recomendações para pesquisas futuras.
Erros comuns:
– Repetição da introdução.
– Repetição dos resultados.
– Discussão não baseada nos propósitos do estudo.
– Não esclarecer as implicações teóricas e práticas dos resultados.
– Discussão não baseada nos resultados.
– Hipóteses não discutidas explicitamente.
– Apresentação de novos dados.
– Repetição da revisão da literatura.
– Especulações não fundamentadas.
– Recomendações não baseadas nos resultados.
– Repetição da introdução.
– Repetição dos resultados.
– Discussão não baseada nos propósitos do estudo.
– Não esclarecer as implicações teóricas e práticas dos resultados.
– Discussão não baseada nos resultados.
– Hipóteses não discutidas explicitamente.
– Apresentação de novos dados.
– Repetição da revisão da literatura.
– Especulações não fundamentadas.
– Recomendações não baseadas nos resultados.
Conclusões
A
análise dos resultados encontrados e o seu significado no contexto em que foram
estudados levam às conclusões do trabalho. Esta seção deve ser bastante clara e
concisa. Quando os resultados não forem inteiramente conclusivos, isto deve ser
apontado.
Referências
Bibliográficas
A
última parte do trabalho é a coleção de referências bibliográficas efetivamente
consultadas para o preparo e a elaboração do trabalho. Esta pode ser
apresentada pela ordem de citação no texto ou pela ordem alfabética dos nomes
do primeiro autor de cada referência. Deve-ser adotar o padrão ABNT para
citações e referências. Para saber mais sobre o tema, confira nosso post Regras ABNT para projetos e artigos.
Ferramentas e sites para encontrar artigos
científicos
Quando
trata-se de encontrar algo, nada melhor do que o Google, para nossa sorte eles
também fizeram uma ferramenta voltada para pesquisa e ciência, o Google
Scholar ou Google Acadêmico que é um bom ponto de partida para
pesquisar sobre um tema ou artigos científicos de uma determinada área.
É
muito importante que você saiba melhor a importância do Google Scholar para sua
vida acadêmica. Para uma lista mais completa de ferramentas e sites
você pode conferir a lista 100 sites indispensáveis de pesquisa científica e
acadêmica.
Critérios de avaliação de trabalhos científicos
Os
avaliadores dos eventos, revistas e periódicos seguem uma linha geral de
avaliação que é importante sempre atentar na hora de realizar as revisões
finais do seu artigo:
1.
Relevância (enquadramento do artigo) – observe se o artigo produzido se
adequa a publicação ou evento. É imporante uma pesquisa prévia de quais eventos
e publicações mais se adequa ao seu artigo produzido.
2.
Originalidade – no geral os avaliadores são pessoas experientes que já possuem
um vasto conhecimento na área para detectar se um trabalho produzido é original
ou possui cópias demasiadas.
3.
Mérito técnico-científico – atentar para a clareza da metodologia científica aplicada e os
resultados obtidos que sejam relevantes para a área de pesquisa.
4.
Apresentação (conteúdo com forma) – atentar para as normas e modelos
estabelecidos pelo evento ou publicação. Desrespeitar as regras e formatos em
muitos casos pode resultar na reprovação do artigo.
5.
Organização
e legibilidade (readability) – uma boa
escrita, comunicação e utilização de boas práticas e normas da área de pesquisa
é essencial para que os avaliadores possam entender de forma clara o trabalho.
6.
Referências (normas adotadas, mais conhecida na área da saúde – estilo de Vancouver,
com a citação das referências no texto na ordem numérica) – sempre que forem
utilizadas referências para comparativos e direcionamento da pesquisa é
obrigatório realizar a citação e ao final organizar a lista de referências
utilizadas.Além dessa linha geral cada banca poderá ter seus próprios critérios
específicos de avaliação, que no geral são discriminadas na chamada para
submissão. Estudar esses critérios é a melhor forma de aumentar suas chances de
publicação do artigo.
Onde publicar artigos científicos?
Os
artigos normalmente são publicados em revistas científicas classificadas
por área e podem ser nacionais ou internacionais. No Brasil, as revistas são
classificadas pelo Qualis, que nada mais são que procedimentos
utilizados pela Capes para avaliar a qualidade dessas
publicações.
Quando
for publicar, procure selecionar periódicos que se enquadrem ao tema
abordado. Assim que escolher a revista em que pretende publicar, consulte
as normas de publicação, normalmente disponível no site da revista, pois cada
periódico tem suas regras.
Um
opção muito para quem está começando é publicar o trabalho em
congressos, simpósios, seminários e outros eventos da área, pois as regras
normalmente são mais simples e as avaliações mais rápidas. Você pode encontrar
esses eventos no site do CNPq e no do Even3. Essas
experiências podem ser registradas no Currículo Lattes, que você
pode entender melhor no nosso blog.
_______________________________________________________________
Alguns colegas, que estão mais
adiantados me pediram para passar algumas dicas porque estão em processos
diferentes do trabalho a ser desenvolvido.
Trouxe aqui alguns links para vocês
estudarem agora para terem mais ideias do que fazer, e também já irem se
preparando pra hora de formatar o texto do artigo, que ainda está bem longe de
entregar.
Gostaria que nesse momento vocês se
concentrassem nas pesquisas e somente isso, pois nós professores iremos querer
ver o que vocês conseguiram descobrir sobre o projeto que escolheram ou ainda
estão buscando.
Essa parte em verde, é um exemplo do contexto que
conversamos em sala.
Vejam que algumas das possíveis perguntas (5W
2Hs) que vocês deverão fazer estão abaixo, algumas já
aparecem logo na Introdução do
trabalho:
- quem está escrevendo/pesquisando;
- quando e onde foi
feita a pesquisa/o trabalho/o artigo;
- como foi feita a
pesquisa/o trabalho/o artigo;
- porquê da
pesquisa, qual a necessidade, a relevância no contexto nacional /
internacional, qual o potencial do projeto, seu diferencial e/ou suas inovações
frente o mercado / concorrência;
- para quem? Quem seria o suposto
cliente e os possíveis públicos?
- como está hoje o
cenário onde seu projeto seria incorporado, como funciona a dinâmica desse
contexto, no âmbito cultural, social, econômico, mercadológico. (aqui vc pode
falar brevemente do histórico)*
* é importante
destacar que o BREVE histórico, que muitos colegas já desenvolveram, só pode
servir para contextualizar a situação atual e fazer uma projeção futura, ao
invés de esmiuçar detalhes que fogem do propósito de convencer e argumentar
sobre o projeto, diante da sua importância no contexto atual / cotidiano.
No desenvolvimento:
Como o projeto funciona, qual sua
materialidade. é a construção do próprio projeto de design.
Será apresentado o projeto e as razões
pelas quais esse objeto de estudo se fez relevante diante do cenário/contexto
que você irá apresentar. (5W
2Hs)
Lembrem-se de criar um sistema de
relações entre o mercado, a teoria acadêmico- científica e o design.
Mas voltando ao que devemos fazer
agora, que é a PESQUISA, vocês deverão levantar, como
dissemos, nessa primeira etapa do trabalho, informações em geral sobre:
· o produto;
· a concorrência nacional e internacional;
· o(s) público(s) real (que já existe);
· o(s) público(s) potencial (que ainda ninguém enxergou);
· as brechas/lacunas/hiatos existentes comumente chamadas oportunidades;
· as falhas que vocês enxergaram;
· dados técnicos em geral;
· dados estatísticos / dados oficiais / dados comprobatórios;
· aspectos culturais, econômicos e sociais;
· senso comum x contrassenso a respeito do objeto estudado; e
mitos e verdades, ...
mitos e verdades, ...
Com isso vocês poderão destacar posteriormente, na próxima fase do trabalho, com base nessa pesquisa, os aspectos mais relevantes pra criarem as argumentações que melhor demonstram a eficiência do projeto.
Os professores Júlio Brilha e Daniel Herrera irão ajudá-los nessa primeira etapa, estarei de longe acompanhando vocês.
Vejam também abaixo mais um exemplo de
artigo científico, além do nosso cronograma de aula, que ainda poderemos
melhorar juntos.
Muito obrigado, turma!!!
Bom trabalho a todos e um grande
abraço!!!
prof. João
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LINKS DE ESTUDO
Artigo científico passo-a-passo
FastFormat - Formatação automática ABNT
Normas e regras da ABNT
5W 2Hs
Dez dicas para escrever artigos científicos
A seguir será apresentado os métodos e procedimentos adotados para o desenvolvimento do trabalho. Este capítulo é de extrema importância, pois as conclusões e achados de uma pesquisa terão pouca validade científica se a forma como se chegou a eles carecer de cientificidade. O pesquisador precisa usar métodos cientificamente aceitos na busca pela compreensão do mundo.
Para que o trabalho tenha qualidade, deve usar métodos que façam sentido para os outros pesquisadores da área, lidando com problemas semelhantes. O rigor na apresentação dos detalhes dos procedimentos metodológicos adotados imprime confiança no leitor, pois significa que a pesquisa foi realizada com a exatidão necessária para que se possa acreditar nos resultados obtidos.
A metodologia escolhida deve ser aquela que será mais adequada ao seu objeto de estudo e à abordagem aplicada.
Há dois métodos principais:
1) Quantitativo, que é o uso de instrumental estatístico, de dados numéricos; e
2) Qualitativo, que se caracteriza pela qualificação dos dados coletados, durante a análise do problema.
A taxonomia de verbos para uso em metodologia (verbos de ação)
Conhecimento: Apontar; Calcular; Classificar; Definir; Descrever; Distinguir; Enumerar; Enunciar; Especificar; Estabelecer; Exemplificar; Expressar; Identificar; Inscrever; Marcar; Medir; Nomear; Ordenar; Reconhecer; Registrar; Relacionar; Relatar; Repetir; Sublinhar; Evocar.
Compreensão: Concluir; Deduzir; Demonstrar; Derivar; Descrever; Determinar; Diferenciar; Discutir; Estimar; Exprimir; Extrapolar; Ilustrar; Induzir; Inferir; Interpolar; Interpretar; Localizar; Modificar; Narrar; Preparar; Prever; Reafirmar; Relatar; Reorganizar; Representar; Revisar; Traduzir; Transcrever.
Aplicação: Aplicar; Demonstrar; Desenvolver; Dramatizar; Empregar; Esboçar; Estruturar; Generalizar; Ilustrar; Interpretar; Inventariar; Operar; Organizar; Praticar; Relacionar; Selecionar; Traçar; Usar.
Análise: Analisar; Calcular; Categorizar; Combinar; Comparar; Contrastar; Correlacionar; Criticar; Debater; Deduzir; Diferenciar; Discriminar; Discutir; Distinguir; Examinar; Experimentar; Identificar; Investigar; Provar.
Síntese: Compor; Comunicar; Conjugar; Construir; Coordenar; Criar; Desenvolver; Dirigir; Documentar; Escrever; Especificar; Esquematizar; Exigir; Formular; Modificar; Organizar; Originar; Planejar; Prestar; Produzir; Reunir; Sintetizar.
Avaliação: Argumentar; Avaliar; Comparar; Contrastar; Decidir; Escolher; Estimar; Julgar; Medir; Precisar; Selecionar; Taxar; Validar; Valorizar.
Método dedutivo: método racionalista, que pressupõe a razão com a única forma de chegar ao conhecimento verdadeiro; utiliza uma cadeia de raciocínio descendente, da análise geral para a particular, até a conclusão; utiliza o silogismo*: de duas premissas retira-se uma terceira logicamente decorrente. Ex:
Todo homem é mortal (premissa maior)
Pedro é homem (premissa menor)
Logo, Pedro é mortal (conclusão).
*. Silogismo é um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, composto por duas premissas que geram uma conclusão. O precursor desta linha de pensamento lógico foi o filósofo grego Aristóteles. O chamado silogismo aristotélico é formado por três principais características: mediado, dedutivo e necessário. O silogismo seria mediado devido a necessidade de se usar o raciocínio para se chegar à conclusão real. Seria dedutivo pelo fato de se partir de preposições universais para se chegar a uma conclusão específica. E, por fim, seria necessário por estabelecer uma conexão entre todas as premissas.
Método indutivo: método empirista, o qual considera o conhecimento como baseado na experiência; a generalização deriva de observações de casos da realidade concreta e é elaborada a partir de constatações particulares. Ex:
Pedro é mortal.
João é mortal.
José é mortal.
Carlos é mortal.
Ora, Pedro, João, José e Carlos são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais.
Método hipotético dedutivo (Poper, K.): se o conhecimento é insuficiente para explicar um fenômeno, surge o problema; para expressar as dificuldades do problema são formuladas hipóteses; das hipóteses deduzem-se consequências a serem testadas ou falseadas (tornar falsas as consequências deduzidas das hipóteses); enquanto o método dedutivo procura confirmar a hipótese, o hipotético-dedutivo procura evidências empíricas para derrubá-las.
Método dialético (Hegel, G.): empregado em pesquisa qualitativa, considera que os fatos não podem ser considerados fora de um contexto social; as contradições se transcendem dando origem a novas contradições que requerem soluções.
Método fenomenológico (Husserl, E.): empregado em pesquisa qualitativa, não é dedutivo nem indutivo, preocupa-se com a descrição direta da experiência, como ela é; a realidade é construída socialmente e entendida da forma que é interpretada; a realidade não é única, existem tantas quantas forem suas interpretações.
As informações a seguir foram elaboradas pelo prof. Maurício Barcellos Almeida, e gentilmente cedidas para fazer parte deste Manual:
Do ponto de vista de sua natureza:
Do ponto de vista da forma de abordagem ao problema:
Do ponto de vista dos objetivos:
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:
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Estrutura e dicas para escrever um artigo científico
por Eduardo Yukihara
A dificuldade em estruturar um artigo é um dos obstáculos mais comuns para quem está iniciando a carreira científica e até para pesquisadores experientes. Segue abaixo um guia prático para a organização do artigo, baseado em referências listadas no final deste texto e na experiência dos autores. Lembre-se que existem variações de área para área.
Resumo
1. Introdução
2. Materiais e métodos
3. Resultados
4. Discussão
5. Conclusões
Agradecimentos
Referências
Resumo
- O resumo deve representar de forma fiel o conteúdo do trabalho.
- Apresente o objetivo do trabalho de forma clara e suscinta.
- Inclua as informações de maior relevância sobre o escopo, métodos, descobertas, resultados, conclusões e recomendações.
- Não inclua citações ou referências a figuras e tabelas.
- Defina símbolos que não são comuns e abreviações.
- Não inclua tabelas ou ilustrações.
- O resumo deve ser escrito de forma a poder ser lido independentemente.
Introdução
- Introduza o assunto e a informação necessária para o leitor entender o resto do artigo.
- Defina o objetivo e o escopo do trabalho. (O que distingue este trabalho dos outros?)
- Não apresente descobertas ou conclusões.
- Explique a organização do artigo quando o artigo é longo ou complexo.
- Escrever o objetivo do estudo primeiro ajuda a focar o artigo.
- Exceto pelo objetivo, o resumo e a introdução devem ser escritos depois do resto do artigo.
Materiais e métodos
- Descreva os métodos, hipóteses e procedimentos usados.
- Apresente os equipamentos usados, arranjo experimental e principais componentes, e discuta sua precisão. Quando equipamento é comercial, apresente o fabricante e modelo.
- Apresente reagentes usados e fabricantes.
- Discuta como os dados foram analisados e como as incertezas foram consideradas.
- Mesmo quando os detalhes foram publicados anteriormente, apresente uma breve descrição que permita ao leitor avaliar os resultados sem consultar as referências de forma excessiva.
- Apresente detalhes suficientes sobre o procedimento, equipamento e análise que permitam a replicação dos resultados.
- Apresente apenas detalhes pertinentes ao presente estudo; não apresente informação introdutória e geral.
Resultados e discussão
- Apresente as descobertas do estudo.
- Na discussão, apresente a acurácia dos resultados e sua significância.
- Detalhes que não são essenciais para o entendimento dos resultados devem ser incluidos no apêndice.
- A discussão explica os resultados mas não os interpreta.
Conclusões
- Interprete os resultados e discuta suas implicações.
- Não apresente material novo.
- As conclusões podem incluir deduções que são independente das condições específicas do estudo em questão, descobertas específicas do estudo, e opinião ou recomendação dos autores (por exemplo, outros estudos que podem ser realizados ou possíveis areas de investigação).
- Escreva essa seção de forma a poder ser lida independentemente.
Agradecimentos
Agradeça às agências de fomento que financiaram o estudo.
Se necessário, agradeça àqueles que contribuíram para o estudo, mas não a ponto de merecer inclusão como co-autores (e.g., colaboradores, oficina mecânica, etc.).
Referências
A estrutura discutida acima foi baseada nas fontes abaixo, acrescida da opinião dos autores.
Scientific and Technical Reports – Preparation, Presentation, and Preservation. ANSI/NISO Z39.18-2005, NISO Press, Bethesda, Maryland (2005).
American Institute of Physics, AIP Style Manual, Fourth Edition, American Institute of Physics, New York (1990).
Contribuiu para este artigo: Emico Okuno.
___________________________________________________________________
Métodos e Tipos de Pesquisa
Metodologia é a descrição detalhada dos métodos, técnicas e processos seguidos na pesquisa, explicando as hipóteses ou pressupostos, população ou amostra, os instrumentos e a coleta de dados.
Os métodos inéditos desenvolvidos pelo autor devem ser justificados e suas vantagens apontadas em relação a outros autores. Novas técnicas podem ser descritas com detalhes, inclusive novos equipamentos ilustrados com fotografias e desenhos.A seguir será apresentado os métodos e procedimentos adotados para o desenvolvimento do trabalho. Este capítulo é de extrema importância, pois as conclusões e achados de uma pesquisa terão pouca validade científica se a forma como se chegou a eles carecer de cientificidade. O pesquisador precisa usar métodos cientificamente aceitos na busca pela compreensão do mundo.
Para que o trabalho tenha qualidade, deve usar métodos que façam sentido para os outros pesquisadores da área, lidando com problemas semelhantes. O rigor na apresentação dos detalhes dos procedimentos metodológicos adotados imprime confiança no leitor, pois significa que a pesquisa foi realizada com a exatidão necessária para que se possa acreditar nos resultados obtidos.
A metodologia escolhida deve ser aquela que será mais adequada ao seu objeto de estudo e à abordagem aplicada.
Há dois métodos principais:
1) Quantitativo, que é o uso de instrumental estatístico, de dados numéricos; e
2) Qualitativo, que se caracteriza pela qualificação dos dados coletados, durante a análise do problema.
A taxonomia de verbos para uso em metodologia (verbos de ação)
Conhecimento: Apontar; Calcular; Classificar; Definir; Descrever; Distinguir; Enumerar; Enunciar; Especificar; Estabelecer; Exemplificar; Expressar; Identificar; Inscrever; Marcar; Medir; Nomear; Ordenar; Reconhecer; Registrar; Relacionar; Relatar; Repetir; Sublinhar; Evocar.
Compreensão: Concluir; Deduzir; Demonstrar; Derivar; Descrever; Determinar; Diferenciar; Discutir; Estimar; Exprimir; Extrapolar; Ilustrar; Induzir; Inferir; Interpolar; Interpretar; Localizar; Modificar; Narrar; Preparar; Prever; Reafirmar; Relatar; Reorganizar; Representar; Revisar; Traduzir; Transcrever.
Aplicação: Aplicar; Demonstrar; Desenvolver; Dramatizar; Empregar; Esboçar; Estruturar; Generalizar; Ilustrar; Interpretar; Inventariar; Operar; Organizar; Praticar; Relacionar; Selecionar; Traçar; Usar.
Análise: Analisar; Calcular; Categorizar; Combinar; Comparar; Contrastar; Correlacionar; Criticar; Debater; Deduzir; Diferenciar; Discriminar; Discutir; Distinguir; Examinar; Experimentar; Identificar; Investigar; Provar.
Síntese: Compor; Comunicar; Conjugar; Construir; Coordenar; Criar; Desenvolver; Dirigir; Documentar; Escrever; Especificar; Esquematizar; Exigir; Formular; Modificar; Organizar; Originar; Planejar; Prestar; Produzir; Reunir; Sintetizar.
Avaliação: Argumentar; Avaliar; Comparar; Contrastar; Decidir; Escolher; Estimar; Julgar; Medir; Precisar; Selecionar; Taxar; Validar; Valorizar.
Métodos
As informações a seguir foram elaboradas pelo prof. Maurício Barcellos Almeida, e gentilmente cedidas para fazer parte deste Manual:Método dedutivo: método racionalista, que pressupõe a razão com a única forma de chegar ao conhecimento verdadeiro; utiliza uma cadeia de raciocínio descendente, da análise geral para a particular, até a conclusão; utiliza o silogismo*: de duas premissas retira-se uma terceira logicamente decorrente. Ex:
Todo homem é mortal (premissa maior)
Pedro é homem (premissa menor)
Logo, Pedro é mortal (conclusão).
*. Silogismo é um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, composto por duas premissas que geram uma conclusão. O precursor desta linha de pensamento lógico foi o filósofo grego Aristóteles. O chamado silogismo aristotélico é formado por três principais características: mediado, dedutivo e necessário. O silogismo seria mediado devido a necessidade de se usar o raciocínio para se chegar à conclusão real. Seria dedutivo pelo fato de se partir de preposições universais para se chegar a uma conclusão específica. E, por fim, seria necessário por estabelecer uma conexão entre todas as premissas.
Método indutivo: método empirista, o qual considera o conhecimento como baseado na experiência; a generalização deriva de observações de casos da realidade concreta e é elaborada a partir de constatações particulares. Ex:
Pedro é mortal.
João é mortal.
José é mortal.
Carlos é mortal.
Ora, Pedro, João, José e Carlos são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais.
Método hipotético dedutivo (Poper, K.): se o conhecimento é insuficiente para explicar um fenômeno, surge o problema; para expressar as dificuldades do problema são formuladas hipóteses; das hipóteses deduzem-se consequências a serem testadas ou falseadas (tornar falsas as consequências deduzidas das hipóteses); enquanto o método dedutivo procura confirmar a hipótese, o hipotético-dedutivo procura evidências empíricas para derrubá-las.
Método dialético (Hegel, G.): empregado em pesquisa qualitativa, considera que os fatos não podem ser considerados fora de um contexto social; as contradições se transcendem dando origem a novas contradições que requerem soluções.
Método fenomenológico (Husserl, E.): empregado em pesquisa qualitativa, não é dedutivo nem indutivo, preocupa-se com a descrição direta da experiência, como ela é; a realidade é construída socialmente e entendida da forma que é interpretada; a realidade não é única, existem tantas quantas forem suas interpretações.
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Tipos de pesquisa
As informações a seguir foram elaboradas pelo prof. Maurício Barcellos Almeida, e gentilmente cedidas para fazer parte deste Manual:
Do ponto de vista de sua natureza:
- Pesquisa básica: objetiva gerar conhecimentos novos para avanço da ciência sem aplicação prática prevista.
- Pesquisa aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicações práticas dirigidos à solução de problemas específicos.
Do ponto de vista da forma de abordagem ao problema:
- Pesquisa quantitativa: considera que tudo é quantificável, o que significa traduzir opiniões e números em informações as quais serão classificadas e analisadas.
- Pesquisa qualitativa: considera que existe uma relação entre o mundo e o sujeito que não pode ser traduzida em números; a pesquisa é descritiva, o pesquisador tende a analisar seus dados indutivamente.
Do ponto de vista dos objetivos:
- Pesquisa exploratória: objetiva proporcionar maior familiaridade com um problema; envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado e análise de exemplos; assume em geral a forma de pesquisas bibliográficas e estudos de caso.
- Pesquisa descritiva: objetiva descrever as características de certa população ou fenômeno, ou estabelecer relações entre variáveis; envolvem técnicas de coleta de dados padronizadas (questionário, observação); assume em geral a forma de levantamento.
- Pesquisa explicativa: objetiva identificar os fatores que determinam fenômenos, explica o porquê das coisas; assume em geral as formas de pesquisa experimental e pesquisa ex-post-facto.
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:
- Pesquisa bibliográfica: elaborada a partir de material já publicado, como livros, artigos, periódicos, Internet, etc.;
- Pesquisa documental: elaborada a partir de material que não recebeu tratamento analítico;
- Pesquisa experimental: pesquisa em que se determina um objeto de estudo, selecionam-se variáveis que o influenciam, define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que as variáveis produzem no objeto;
- Levantamento: pesquisa que envolve questionamento direto das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer;
- Estudo de caso: envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o amplo e detalhado conhecimento;
- Pesquisa ex-post-facto: quando o experimento se realiza depois dos fatos;
- Pesquisa ação: pesquisa concebida em associação com uma ação; os pesquisadores e participantes da situação ou problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo;
- Pesquisa participante: pesquisa desenvolvida pela interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.
Referência: GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994. 207p.
_________________________________________________________________________
MANUAL
BÁSICO PARA ELABORAÇÃO
DE ARTIGO
CIENTÍFICO
1. CONCEITUAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
O artigo é a apresentação sintética, em
forma de relatório escrito, dos resultados de investigações ou estudos
realizados a respeito de uma questão. O objetivo fundamental de um artigo é o
de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos, através de sua
publicação em periódicos especializados, a dúvida investigada, o referencial
teórico utilizado (as teorias que serviam de base para orientar a pesquisa), a
metodologia empregada, os resultados alcançados e as principais dificuldades
encontradas no processo de investigação ou na análise de uma questão.
Assim, os problemas abordados nos
artigos podem ser os mais diversos: podem fazer parte quer de questões que
historicamente são polemizadas, quer de problemas teóricos ou práticos novos.
2. ESTRUTURA DO ARTIGO
O artigo possui a seguinte estrutura:
1.Título
2. Autor (es)
3. Epígrafe (facultativa)
4. Resumo e Abstract
5. Palavras-chave;
6. Conteúdo (Introdução,
desenvolvimento textual e conclusão),
7. Referências.
2.1- TÍTULO
Deve compreender os conceitos-chave que
o tema encerra, e ser numerado para indicar, em nota de rodapé, a finalidade do
mesmo.
2.2- AUTOR (ES):
O autor do artigo deve vir indicado do
centro para a margem direita. Caso haja mais de um autor, os mesmos deverão vir
em ordem alfabética, ou se houver titulações diferentes deverão seguir a ordem
da maior para a menor titulação. Os dados da titulação de cada um serão
indicados em nota de rodapé através de numeração ordinal.
2.3- EPÍGRAFE
É um elemento facultativo, que expressa
um pensamento referente ao conteúdo central do artigo.
2.4- RESUMO
Texto, com uma quantidade
predeterminada de palavras, onde se expõe o objetivo do artigo, a metodologia
utilizada para solucionar o problema e os resultados alcançados.
2.5- PALAVRAS-CHAVE:
São palavras características do tema
que servem para indexar o artigo, até 6 palavras.
2.6- CORPO DO ARTIGO:
1. INTRODUÇÃO:
O objetivo da Introdução é situar o
leitor no contexto do tema pesquisado, oferecendo uma visão global do estudo
realizado, esclarecendo as delimitações estabelecidas na abordagem do assunto,
os objetivos e as justificativas que levaram o autor a tal investigação para,
em seguida, apontar as questões de pesquisa para as quais buscará as respostas.
Deve-se, ainda, destacar a Metodologia utilizada no trabalho.
Em suma: apresenta e delimita a dúvida
investigada (problema de estudo - o quê), os objetivos (para que serviu o
estudo) e a metodologia utilizada no estudo (como).
2. DESENVOLVIMENTO E DEMONSTRAÇÃO DOS
RESULTADOS:
Nesta parte do artigo, o autor deve
fazer uma exposição e uma discussão das teorias que foram utilizadas para
entender e esclarecer o problema, apresentando as e relacionando-as com a
dúvida investigada.
Neste aspecto, ao constar uma Revisão
de Literatura, o objetivo é de desenvolver a respeito das contribuições
teóricas a respeito do assunto abordado.
O corpo do artigo pode ser dividido em
itens necessários que possam desenvolver a pesquisa. É importante expor os
argumentos de forma explicativa ou demonstrativa, através de proposições
desenvolvidas na pesquisa, onde o autor demonstra, assim, ter conhecimento da
literatura básica, do assunto, onde é necessário analisar as informações
publicadas sobre o tema até o momento da redação final do trabalho,
demonstrando teoricamente o objeto de seu estudo e a necessidade ou
oportunidade da pesquisa que realizou.
Quando o artigo inclui a pesquisa descritiva
apresentam-se os resultados desenvolvidos na coleta dos dados através das
entrevistas, observações, questionários, entre outras técnicas.
3. CONCLUSÃO
Após a análise e discussões dos
resultados, são apresentadas as conclusões e as descobertas do texto,
evidenciando com clareza e objetividade as deduções extraídas dos resultados
obtidos ou apontadas ao longo da discussão do assunto.
Neste momento são relacionadas às
diversas idéias desenvolvidas ao longo do trabalho, num processo de síntese dos
principais resultados, com os comentários do autor e as contribuições trazidas
pela pesquisa.
Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é
um fechamento do trabalho estudado, respondendo às hipóteses enunciadas e aos
objetivos do estudo, apresentados na Introdução, onde não se permite que nesta
seção sejam incluídos dados novos, que já não tenham sido apresentados
anteriormente.
3.1 - REFERÊNCIAS:
Referências são um conjunto de
elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos
impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais. As publicações devem
ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem obedecer as Normas da ABNT
6023/2000. Trata-se de uma listagem dos livros, artigos e outros elementos de
autores efetivamente utilizados e referenciados ao longo do artigo.
3.2 - LINGUAGEM DO ARTIGO:
Tendo em vista que o artigo se
caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto, exige-se que tenha
algumas qualidades: linguagem correta e precisa, coerência na argumentação,
clareza na exposição das idéias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes
citadas. Para que essas qualidades se manifestem é necessário, principalmente,
que o autor tenha um certo conhecimento a respeito do que está escrevendo.
Quanto à linguagem científica é importante
que sejam analisados os seguintes procedimentos no artigo científico:
- Objetividade: a linguagem objetiva
deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu acho”, “parece-me” que dão margem a
interpretações simplórias e sem valor científico;
- Estilo científico: a linguagem
científica é informativa, de ordem racional, firmada em dados concretos, onde
pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro de um ponto de
vista científico;
- Vocabulário técnico: a linguagem
científica serve-se do vocabulário comum, utilizado com clareza e precisão, mas
cada ramo da ciência possui uma terminologia técnica própria que deve ser
observada;
- A correção gramatical é
indispensável, onde se deve procurar relatar a pesquisa com frases curtas,
evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num único
período. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para
articular o raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento
do raciocínio, muda-se o parágrafo.
- Os recursos ilustrativos como
gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são considerados como figuras e devem
ser criteriosamente distribuídos no texto, tendo suas fontes citadas em notas
de rodapé. (PÁDUA, 1996, p. 82).
Para a redação ser bem concisa e clara,
não se deve seguir o ritmo comum do nosso pensamento, que geralmente se baseia
na associação livre de idéias e imagens. Assim, ao explanar as idéias de modo
coerente, se fazem necessários cortes e adições de palavras ou frases. A
estrutura da redação assemelha-se a um esqueleto, constituído de vértebras
interligadas entre si. O parágrafo é a unidade que se desenvolve uma ideia
central que se encontra ligada às idéias secundárias devido ao mesmo sentido.
Deste modo, quando se muda de assunto, muda-se de parágrafo.
Um parágrafo segue a mesma
circularidade lógica de toda a redação: introdução, desenvolvimento e
conclusão. Convém iniciar cada parágrafo através do tópico frasal (oração
principal), onde se expressa a ideia predominante. Por sua vez, esta é
desdobrada pelas idéias secundárias; todavia, no final, ela deve aparecer mais
uma vez. Assim, o que caracteriza um parágrafo é a unidade (uma só ideia
principal), a coerência (articulação entre as idéias) e a ênfase (volta à ideia
principal).
A condição primeira e indispensável de
uma boa redação científica é a clareza e a precisão das idéias. Saber-se-á como
expressar adequadamente um pensamento, se for claro o que se desejar
manifestar. O autor, antes de iniciar a redação, precisa ter assimilado o
assunto em todas as suas dimensões, no seu todo como em cada uma de suas
partes, pois ela é sempre uma etapa posterior ao processo criador
de idéias.
4. NORMAS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO
ARTIGO
4.1 PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO
De acordo com a ABNT “o projeto gráfico
é de responsabilidade do autor do trabalho”. (ABNT, 2002, p. 5, grifo nosso).
Segundo a NBR 14724, o texto deve ser
digitado no anverso da folha, utilizando-se papel de boa qualidade, formato A4,
formato A4 (210 x 297 mm), e impresso na cor preta, com exceção das
ilustrações.
Utiliza-se a fonte tamanho 12 para o
texto (no caso do Seminário Local Conexões de Saberes - UFRGS, solicita-se o
uso da fonte Times New Roman); e menor para as citações longas, notas de
rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. Não se deve usar, para
efeito de alinhamento, barras ou outros sinais, na margem lateral do texto.
4.2 MARGENS
As margens são formadas pela
distribuição do próprio texto, no modo justificado, dentro dos limites
padronizados, de modo que a margem direita fique reta no sentido vertical, com
as seguintes medidas:
Superior: 3,0 cm. da borda superior da
folha
Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da
folha.
Direita: 2,0 cm. da borda direita da
folha;
Inferior: 2,0 cm. da borda inferior da
folha.
4.3 PAGINAÇÃO
A numeração deve ser colocada no canto
superior direito, a 2 cm. da borda do papel com algarismos arábicos e tamanho
da fonte menor, sendo que na primeira página não leva número, mas é contada.
4.4 - ESPAÇAMENTO
O espaçamento entre as linhas é de 1,5
cm. As notas de rodapé, o resumo, as referências, as legendas de ilustrações e
tabelas, as citações textuais de mais de três linhas devem ser digitadas em
espaço simples de entrelinhas.
As referências listadas no final do
trabalho devem ser separadas entre si por um espaço duplo. Contudo, a nota
explicativa apresentada na folha de rosto, na folha de aprovação, sobre a
natureza, o objetivo, nome da instituição a que é submetido e a área de
concentração do trabalho deve ser alinhada do meio da margem para a direita.
4.5- DIVISÃO DO TEXTO
Na numeração das seções devem ser
utilizados algarismos arábicos. O indicativo de uma seção secundária é
constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido do número
que lhe foi atribuído na seqüência do assunto, com um ponto de separação: 1.1;
1.2...
Aos Títulos das seções primárias
recomenda-se:
a) seus títulos sejam grafados em caixa
alta, com fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente;
b) nas seções secundárias, os títulos
sejam grafados em caixa alta e em negrito, com fonte 12, precedido do
indicativo numérico correspondente;
c) nas seções terciárias e
quaternárias, utilizar somente a inicial maiúscula do título, com fonte 12,
precedido do indicativo numérico correspondente. Recomenda-se, pois que todos
os títulos destas seções sejam destacados em NEGRITO.
É importante lembrar que é necessário
limitar-se o número de seção ou capítulo em, no máximo até cinco vezes; se
houver necessidade de mais subdivisões, estas devem ser feitas por meio de
alíneas.
Os termos em outros idiomas devem
constar em itálico, sem aspas. Exemplos: a priori, on-line, savoir-faires, know-how, apud, et alii,
idem, ibidem, op. cit. Para dar destaque a termos
ou expressões deve ser utilizado o itálico. Evitar o uso excessivo de aspas que
“poluem” visualmente o texto;
4.6- ALÍNEAS
De acordo com Müller, Cornelsen (2003,
p. 21), as alíneas são utilizadas no texto quando necessário, obedecendo a
seguinte disposição:
a) no trecho final da sessão
correspondente, anterior às alíneas, termina por dois pontos;
b) as alíneas são ordenadas por letras
minúsculas seguidas de parênteses;
c) a matéria da alínea começa por letra
minúscula e termina por ponto e vírgula; e na última alínea, termina por ponto;
d) a segunda linha e as seguintes da
matéria da alínea começam sob a primeira linha do texto da própria alínea.
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4.7- ILUSTRAÇÕES E TABELAS
As ilustrações compreendem quadros,
gráficos, desenhos, mapas e fotografias, lâminas, quadros, plantas, retratos,
organogramas, fluxogramas, esquemas ou outros elementos autônomos e
demonstrativos de síntese necessárias à complementação e melhor visualização do
texto. Devem aparecer sempre que possível na própria folha onde está inserido o
texto, porém, caso não seja possível, apresentar a ilustração na própria
página.
Quanto às tabelas, elas constituem uma
forma adequada para apresentar dados numéricos, principalmente quando
compreendem valores comparativos. Conseqüentemente, devem ser preparadas de
maneira que o leitor possa entendê-las sem que seja necessária a recorrência no
texto, da mesma forma que o texto deve prescindir das tabelas para sua compreensão.
Recomenda-se, pois, seguir, as normas
do IBGE:
a) a tabela possui seu número
independente e consecutivo;
b) o título da tabela deve ser o mais
completo possível dando indicações claras e precisas a respeito do conteúdo;
c) o título deve figurar acima da
tabela, precedido da palavra Tabela e de seu número de ordem no texto, em
algarismo arábicos;
d) devem ser inseridas mais próximas
possível ao texto onde foram mencionadas;
e) a indicação da fonte, responsável
pelo fornecimento de dados utilizados na construção de uma tabela, deve ser
sempre indicada no rodapé da mesma, precedida da palavra Fonte: após o
fio de fechamento;
f) notas eventuais e referentes aos
dados da tabela devem ser colocadas também no rodapé da mesma, após o fio do
fechamento;
g) fios horizontais e verticais devem
ser utilizados para separar os títulos das colunas nos cabeçalhos das tabelas,
em fios horizontais para fechá-las na parte inferior.
Nenhum tipo e fio devem ser utilizados
para separar as colunas ou as linhas;
h) no caso de tabelas grandes e que não
caibam em um só folha, deve-se dar continuidade a mesma na folha seguinte;
nesse caso, o fio horizontal de fechamento deve ser colocado apenas no final da
tabela, ou seja, na folha seguinte. Nesta folha também são repetidos os títulos
e o cabeçalho da tabela.
4.8- CITAÇÕES
4.8.1 - Citação Direta
As citações podem ser feitas na forma
direta ou na indireta. Na forma direta devem ser transcritas entre aspas,
quando ocuparem até três linhas impressas, onde devem constar o autor, a data e
a página, conforme o exemplo: “A ciência, enquanto conteúdo de conhecimentos,
só se processa como resultado da articulação do lógico com o real, da teoria com
a realidade”.(SEVERINO, 2002, p. 30).
As citações de mais de um autor serão
feitas com a indicação do sobrenome dos dois autores separados pelo símbolo
&, conforme o exemplo: Siqueland & Delucia (1990, p. 30)
afirmam que “o método da solução dos problemas na avaliação ensino-
aprendizagem apontam para um desenvolvimento cognitivo na criança”.
Quando a citação ultrapassar três
linhas, deve ser separada com um recuo de parágrafo de 4,0 cm, em espaço
simples no texto, com fonte menor: Severino (2002, p. 185) entende que:
A argumentação, ou seja, a operação com
argumentos, apresentados com objetivo de comprovar uma tese, funda-se na
evidência racional e na evidência dos fatos. A evidência racional, por sua vez,
justifica-se pelos princípios da lógica. Não se podem buscar fundamentos mais
primitivos. A evidência é a certeza manifesta imposta pela força dos modos de
atuação da própria razão.
No caso da citação direta, deve-se
comentar o texto do autor citado, e nunca concluir uma parte do texto com uma
citação.
No momento da citação, transcreve-se
fielmente o texto tal como ele se apresenta, e quando for usado o negrito para
uma palavra ou frase para chamar atenção na parte citada usar a expressão em
entre parênteses (grifo nosso).
Caso o destaque já faça parte do
texto citado usar a expressão entre parênteses: (grifo do autor).
4.8.2 - Citação Indireta
A citação indireta, denominada de
conceitual, reproduz idéias da fonte consultada, sem, no entanto, transcrever o
texto. É “uma transcrição livre do texto do autor consultado” (ABNT, 2001, p.
2). Esse tipo de citação pode ser apresentado por meio de paráfrase quando
alguém expressa a ideia de um dado autor ou de uma determinada fonte A
paráfrase, quando fiel à fonte, é geralmente preferível a uma longa citação
textual, mas deve, porém, ser feita de forma que fique bem clara a autoria.
4.8.3 - Citação de citação
A citação de citação deve ser indicada
pelo sobrenome do autor seguido da expressão latina apud (junto a) e do
sobrenome da obra consultada, em minúsculas, conforme o exemplo Freire apud
Saviani (1998, p. 30).
4.9 - Notas de Rodapé
As notas de rodapé destinam-se a
prestar esclarecimentos, tecer considerações, que não devem ser incluídas no
texto, para não interromper a seqüência lógica da leitura. Referem-se aos
comentários e/ou observações pessoais do autor e são utilizadas para indicar
dados relativos à comunicação pessoal.
As notas são reduzidas ao mínimo e
situar em local tão próximo quanto possível ao texto. Para fazer a chamada das
notas de rodapé, usam-se os algarismos arábicos, na entrelinha superior sem
parênteses, com numeração progressiva nas folhas. São digitadas em espaço
simples em tamanho 10. Exemplo de uma nota explicativa:
A hipótese, também, não deve se basear
em valores morais. Algumas hipóteses lançam adjetivos duvidosos, como bom, mau,
prejudicial, maior, menor, os quais não sustentam sua base científica.
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pretendeu-se neste trabalho
proporcionar, de forma muito sintética, mas objetiva e estruturante, uma
familiarização com os principais cuidados a ter na escrita de um artigo
científico. Para satisfazer este objetivo, optou-se por uma descrição
sequencial dos componentes típicos de um documento desta natureza. O resultado
obtido satisfaz os requisitos de objetividade e pequena dimensão que pretendia
atingir.
Ele também constituirá um auxiliar
útil, de referência freqüente para que o leitor pretenda construir a sua
competência na escrita de artigos científicos. Faz-se notar, todavia, que
ninguém se pode considerar perfeito neste tipo de tarefa, pois a arte de
escrever artigos científicos constrói-se no dia-a-dia, através da experiência e
da cultura.
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Estrutura de um artigo científico
A dificuldade em estruturar um artigo é um dos obstáculos mais comuns para quem está iniciando a carreira científica e até para pesquisadores experientes. Segue abaixo um guia prático para a organização do artigo, baseado em referências listadas no final deste texto e na experiência dos autores. Lembre-se que existem variações de área para área.
Resumo 1. Introdução 2. Materiais e métodos 3. Resultados 4. Discussão 5. Conclusões Agradecimentos Referências
Resumo
- O resumo deve representar de forma fiel o conteúdo do trabalho.
- Apresente o objetivo do trabalho de forma clara e suscinta.
- Inclua as informações de maior relevância sobre o escopo, métodos, descobertas, resultados, conclusões e recomendações.
- Não inclua citações ou referências a figuras e tabelas.
- Defina símbolos que não são comuns e abreviações.
- Não inclua tabelas ou ilustrações.
- O resumo deve ser escrito de forma a poder ser lido independentemente.
Introdução
- Introduza o assunto e a informação necessária para o leitor entender o resto do artigo.
- Defina o objetivo e o escopo do trabalho. (O que distingue este trabalho dos outros?)
- Não apresente descobertas ou conclusões.
- Explique a organização do artigo quando o artigo é longo ou complexo.
- Escrever o objetivo do estudo primeiro ajuda a focar o artigo.
- Exceto pelo objetivo, o resumo e a introdução devem ser escritos depois do resto do artigo.
Materiais e métodos
- Descreva os métodos, hipóteses e procedimentos usados.
- Apresente os equipamentos usados, arranjo experimental e principais componentes, e discuta sua precisão. Quando equipamento é comercial, apresente o fabricante e modelo.
- Apresente reagentes usados e fabricantes.
- Discuta como os dados foram analisados e como as incertezas foram consideradas.
- Mesmo quando os detalhes foram publicados anteriormente, apresente uma breve descrição que permita ao leitor avaliar os resultados sem consultar as referências de forma excessiva.
- Apresente detalhes suficientes sobre o procedimento, equipamento e análise que permitam a replicação dos resultados.
- Apresente apenas detalhes pertinentes ao presente estudo; não apresente informação introdutória e geral.
Resultados e discussão
- Apresente as descobertas do estudo.
- Na discussão, apresente a acurácia dos resultados e sua significância.
- Detalhes que não são essenciais para o entendimento dos resultados devem ser incluidos no apêndice.
- A discussão explica os resultados mas não os interpreta.
Conclusões
- Interprete os resultados e discuta suas implicações.
- Não apresente material novo.
- As conclusões podem incluir deduções que são independente das condições específicas do estudo em questão, descobertas específicas do estudo, e opinião ou recomendação dos autores (por exemplo, outros estudos que podem ser realizados ou possíveis areas de investigação).
- Escreva essa seção de forma a poder ser lida independentemente.
Agradecimentos
- Agradeça às agências de fomento que financiaram o estudo.
- Se necessário, agradeça àqueles que contribuíram para o estudo, mas não a ponto de merecer inclusão como co-autores (e.g., colaboradores, oficina mecânica, etc.).
Cara perfeito, estou terminando o meu projeto de TCC 1 e já começando o TCC 2 e estava com muita dúvida e esse artigo foi minha salvação. Parabéns!!
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